Deus Castiga
O desprezo é um dos maiores e cruéis castigos impostos que se pode sofrer. Não tem remédio, só Deus!
Deus castiga e a fofoca muito mais.
E nunca saberemos se foi Deus
Ou a fofoca a razão destes meus ais.
Todavia deu tudo no que deu.
Aproxima-se a luz, vem vindo o trem,
A do Natal vem para os outros, forte,
Gente desconhecida, que é do bem,
Ou que se diz do bem, mas não tem sorte,
Essa sorte que dizem que possuo.
A deles é o suor, gabam-se sempre;
Tipos de sorte, penso, e como amuo.
Que o mal de cada dia, acumulado,
Torne-se o bem, e que eu também me torne
Altamente inspirado, um anjo alado
✍️Deus nunca castiga ninguém, apenas a Lei Universal faz correções necessárias ao aprendizado de todos os seres para não julgar nem mal falar sobre o mérito alheio de qualquer dos irmãos na humanidade.
Julgues e serás julgado.🕉️
Não acredito, em um Deus mau, que pode chegar a castigar um filho seu, acredito que uma pessoa com suas próprias atitudes possa se castigar.
"Sendo soberanamente justo e bom, Deus não condena suas criaturas a castigos perpétuos por faltas temporárias; a todos sempre oferece os meios de progredirem e repararem o mal que fizeram. Deus perdoa, mas exige o arrependimento, a reparação e o retorno ao bem, de sorte que a duração do castigo é proporcionada à persistência do Espírito no mal. Por conseguinte, o castigo só seria eterno para aquele que eternamente permanecesse no mau caminho; desde, porém, que um lampejo de arrependimento penetre o coração do culpado, Deus estende sobre ele a sua misericórdia. A eternidade das penas deve, pois, entender-se num sentido relativo e não em sentido absoluto."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
O CAOS
À medida que essa fantasiosa existência de um Deus bom e justo que castiga os maus vai se diluindo na malha social, vemos o Deus da ganância e da indiferença se alojando nos corações humanos.
O maior castigo que Deus infligiria aos demônios seria obrigá-los a fazer eternamente o bem. É lamentável que os teólogos não tenham pensado nisso.
“Para de ficar dizendo que Deus te castigou por algo errado que você fez. O nome disso não é castigo, é consequência.”
Deus não te castiga por algo errado que você repetidamente faz.
O nome disso não é castigo, é consequência !
Curioso como tem pessoas que retratam Deus como um ser de chicote na mão pronto a nos castigar por causa de um possível passo em falso, outras jogam para as costas do diabo a razão por estarem vivendo uma situação desagradável.
É bom lembrar que SOMOS DIRETAMENTE responsáveis pelas consequências de nossos atos, seja eles bons os ruins, acredite você em Deus ou não!
Deus não falha em sua generosidade, pois somos filhos que todos os dias merece castigo, contudo, todos os dias, ele opta nos tratar com sua misericórdia!
Se Deus fosse tão bom não teria castigado sua criação e talvez tivesse criado para os seres vivos apenas ervas e frutos como alimento, descaracterizando o consume de espécies vivas “a carne” tronando assim perfeito a criação de tudo.
O deus da religião é legalista, incapaz de sorrir com nossos desajeitados pecados é um deus castigador sem piedade. O Deus das Escrituras acolhe os pecadores arrependido e ceia com eles, e vai até a casa deles; e os convida a andar juntos na jornada da vida.
Como se enganam os que acreditam que nossos castigos provenham de Deus. Desde o início dos tempos a Infinita Inteligência delegou à consciência esse papel de juiz quando fazemos sofrer os que nos amam para que o Amor Supremo cuidasse apenas de coisas mais nobres. E como esse juiz me encontra onde quer que busque esconder-me, ah...como ele sabe se mostrar implacável!
Ira de Deus e os castigos...
Ela sabia como só as mães sabem o que se passaria em sua vida, desde sempre seus dias muito se assemelhavam a uma história cuidadosamente escrita, com roteiro, personagens, onde todos os tempos já se faziam demarcados, cada cena e cada capítulo ocorreriam no seu tempo e quais seriam seus derradeiros atos.
Havia, contudo, uma singela diferença, todas suas falas e ações eram tão adequadas a cada situação que fluíam sem esforços de maneira simples e natural, não havia nada de mecânico em tudo que fazia.
Quando adentrava um ambiente irradiava uma energia de paz e conforto, sua aura envolvia a todos que ali estivessem, com se uma uma brisa adentrasse em espaço abafado.
Contida, delicada, discreta e cautelosa em sua generosidade, não deixava vestígios do que fazia em favor de quem precisasse.
Ao saber de alguém distante e em sofrimento físico, moral ou espiritual, pedia a Deus que fosse permitido, se não a cura, o alívio e o conforto, sempre nos alertando, quando estiverem em dificuldades, especialmente em relação à saúde ou injustiças, lembrem-se, sempre haverá alguém em piores condições, sem nenhum tipo de assistência que não aquela sustentada pela fé e reiterava, quando se dirigirem a Deus peçam pelos que nada possuem e que se encontram em desespero, embora sejam os que mais precisam são os que menos recebem física e materialmente.
Demorei algum tempo para perceber meu egoísmo por reclamar sua presença e questionar a Deus pela suposta injustiça por Ele permitida, esse sentimento em mim ficou logo quando ela nos deixou, aparentemente tão cedo, com apenas 37 anos.
Seria esse Deus, que tudo deveria ver e cuidar, a permitir iniquidades para com os mais humildes?
Demorei alguns anos para assimilar e conseguir entender o paradoxo, quanto mais nos parecem complexos os sofrimentos humanos, com um pouco de atenção e desprendimento, sem fanatismos de qualquer ordem, saberemos que nada se faz ao acaso, há uma ordem natural da vida, a da simplicidade da ação e reação e da semeadura livre, sustentadas pelo livre arbítrio, definitivamente não há castigos decorrentes da ira de Deus.
Para o bem ou para o mal a cada ação que cometemos há uma resposta na mesma proporção e intensidade, e a semeadura que se faz livre é naturalmente obrigatória, Deus não está envolvido.
Quando alguém bom e que amamos nos deixa, dentre alguns comentários e pêsames, ouvimos, porque uma pessoa tão boa e generosa desencarna enquanto tanta gente ruim aqui continua?
A resposta é simples, feliz daquele que já cumpriu sua tarefa e pode retornar para a vida verdadeira e plena num plano mais evoluído que esse nosso, ainda carregado de sensações pesadas e de apegos ao que não é significativo, caldo onde se misturam mágoas, orgulho, vaidade, ódio e inúmeros interesses distanciados da fraternidade e do amor ao próximo.
Quanto aos desencarnes antes da hora, se precipitados por ações individuais ou coletivas que levam às tragédias, estejamos certos, Deus continua no controle e a quem, pelo livre arbítrio, der causa ao sofrimento de outros, não tenhamos dúvidas, o reequilíbrio virá e não será em forma de castigo.
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