Destino
Prefiro acreditar que para muitas das minhas perguntas e dúvidas o destino se encarregará das respostas.
Jamba sabias porque é que o destino não quer que nós passemos a maior parte do nosso tempo juntos? Não! Juntos descubririamos o segredo de Deus. Este é o porque.
Eu já quis que o destino me surpreendesse. Hoje eu só espero que ele não me decepcione[...] Estou me transformando aos poucos num ser humano meio viciado em solidão. Mas é sempre assim, por exemplo; amigos perguntam se você está bem. Melhores amigos percebem que você não está. Agente se afasta das pessoas, na intenção que elas venham atrás da gente... Eu me afastei de quase todo mundo. Ninguém percebeu, ninguém me pediu pra ficar...'
Quando a gente quer que as coisas dêem certo, vem o ‘puto’ do destino e faz com que elas dêem errado!
Nosso destino rege a linha da nossa história de vida e de nossos desejos inconscientes. O que significa que ele depende do passado e do presente, entretanto, não está feito, é construído e mudado em cada instante do presente em determinação do passado, não existe destino feito mesmo existindo uma estrada a se seguir. No nosso inconsciente o passado é um presente que luta para se manifestar, ele é atemporal, o que vivemos anos atrás lá na nossa tenra infância se faz presente como o atual presente ou com uma potencialidade até maior. Fazemos escolhas mesmo que inconscientemente a todo momento e estas com influências da nossa história de vida nos direciona, nos envereda a qual rumo tomar a cada instante, e isto modifica o nosso devir, o dito destino é uma constante variável, assim como o inconsciente ele é uma incógnita, modifica-se com a junção do antes e do agora.
E agora me faz andar sozinho
Na solitária rua dos sonhos
Sem rumo e sem destino,
Pois o meu olhar está
Direcionado a você.
Não importa quais caminhos tenhamos tomado, o destino se encarrega de nos levar ao lugar certo no fim da jornada.
Meu amor,
Se por ventura do destino
Acabar nosso romance,
Saiba que meu coração e alma sempre estarão contigo,
Pois jamais amarei, olharei, ou desejarei outro alguém
Como á você,
É só ao teu lado que eu me sinto vivo,
Que eu sinto a felicidade que eu tanto busquei.
Mesmo que estejamos milhas e milhas distante um do outro o nosso destino um dia vai nos cruzar e vai ser perfeito porque Deus ajuda quem ama de verdade.
Quando já não tinha espaço e a vida não mais me cabia o destino me trouxe você;
Pois por entre uma tela fria que mexem com minha paz percebo teus olhos um jeito bom de se encontrar;
No seu rosto eu quero ser a chuva para se perder pelo seu corpo;
E de um jeito pleno de se deixar viver com plenitude e paz;
Corri muitas vezes em círculos a procura de você, de mim, do nosso destino que brincava e esconde-esconde, mas a única coisa que conseguia encontrar era tudo o que não gostaria de ver e nem de ouvir. Eu corria em círculos atrás de você e ele corria em linha reta. E ficava cada vez mais bonito, prepotente e estúpido. E por incrível que pareça, sinto dó dele. Dó porque eu sei que ele não passa de um menino mimado e carente.
O Outro Bicho
Sem destino certo, caminhava pelas ruas como um cão farejando alimento. Eu estava faminto.
Se batia à porta das pessoas, a hostilidade das donas e seus maridos causava-me medo. Minha presença provocava-lhes repugnância.
Sequer podia transitar nas calçadas frente a restaurantes sem ser vigiado ou humilhado por seguranças. Mendigos prejudicam a reputação do comércio, diziam.
Minha esperança era revirar o lixo nas lixeiras de restaurantes e, quando encontrava algo comestível, lançava-o goela abaixo sem me importar com o cheiro e o gosto desagradável.
Aquela manhã tornei-me objeto de curiosidade de um garoto, provavelmente em seus seis anos de idade. Enquanto investigava o lixo de um restaurante ao lado da escola, pelo pátio, um menino olhava-me fixamente. Estava atônito pelo espanto de perceber um homem sujo e tão magro se misturando ao lixo e dele comendo voraz.
O garoto não dizia palavra alguma. Apenas encarava-me com seus olhos insistentes que, por um momento pareceu-me gritar: “não coma isso. É lixo!” Senti-me envergonhado.
O sinal da escola tocou anunciando o término do recreio.
Lacrimaram meus olhos em ver aquele menino, meu Deus, livre de qualquer preconceito, na inocência de sua vida, com as mãozinhas trêmulas me oferecer da sua lancheira para comer.
