Despedida do meu Pai que Ja Morreu
Se eu contar, tudo o que fiz...
Tudo o que já tentei ser!
Tentei fazer, e tudo o que fui e fiz...
Para tentar agradar... Talvez hoje você compreenda o que
me tornei... E porque me tornei!
casa que já foi refúgio
paredes tem o que era
resto de segredo guardado
ainda sorrio tímida
fé de quem ainda espera
apesar de tudo da vida
e do coração arrebentado
há dor que hoje é suave
há você em todo canto,
saudade quebra o silêncio
das sobras em desencanto
timidamente meu sorriso,
resistente, atentar
teimosia arde em chamas
forças para caminhar
vai sorriso, vem comigo
não some mais, por favor
tira tudo que não finda
e as sombras ilumina
Fico feliz só de pensar em ti, é bom sinal começar o dia já pensando em você . A felicidade não está no fim, mas no caminho e em cada pequeno detalhe da vida.
A gente acha que é alguém para um outro alguém e quando vemos, já não somos mais nada... Só uma página amassada e jogada fora.
Espero que um dia a verdade me pegue,
pois já atrapalhei muito gente
pedindo pra criarem o McVeggie.
Foi tentando ser presente na vida de quem firgia me querer, que quando me procurei eu já estava perdido tentando me encontrar,
Eu ainda lembro quando lhe
pedir um dos seus primeiros
beijos, ela já me possuía por
inteiro. Os instintos dela era
mais sacanas, os meus mais
calmo. Eu lhe pedia um beijo e
ela pra realiza seus desejos.
[redes]coberta
estou seca
ressecada sem a seiva
a nutrição já não enseja
fazer parte de mim
amarelada desde o caule
fino trapo me desnuda
sou flor distante e muda
no chão deste jardim
estou seca
ressecada
ressequida
sem alma, corpo ou vida
pelas veias do meu ser:
a água sumiu do xilema
a fibra vedou meu floema
nunca pude acontecer!
resta-me agora a palavra
filha sou desta lavra
adubo transformado em brasa
desvendo em mim o poema
que nunca pude fazer…
Hoje não tenho, mais vinte anos, já passei dos trinta e estou beirando os 40. Quem me dera ter a certeza de que ao chegar aos noventa estarei lúcida, forte e bem humorada esperando a hora de partir, amo o ciclo da vida.
O sentimento que anda perdido, incrível? Já imaginou o amor perdido? Se tivesse perdido, eu diria "so se acha o que está perdido." Assim, causando o reencontro do amor. Não falo de amor passado se reencontra, sim, os próprios sentimentos se reconhecer e se tornando mais forte do que era antes. Se o amor já era forte, imagine quando ele faz o reencontro todos os dias ou todas as oportunidades? O amor é um sentimento crescente onde passa por desencontro e encontro. Os desencontros são a pior parte do amor porque é onde fica a saudade pelo fato de ser onde ficamos longe de quem
amamos e o reencontro é como um remédio tipo um bad-aid que você coloca em uma ferida e alivia toda as dores da saudade. Não tem coisa pior pra duas pessas que se ama o desencontro ou distância. A melhor
coisa pra quem ama é está junto.
O amor já existia
Antes mesmo de você chegar.
Ele já esperava silencioso pelo seu retorno.
E você voltou, sem fazer barulho...
Com passos firmes porém macios.
E quando eu menos esperava.
Trouxe o sol as estrelas e a lua para o meu quintal de felicidades
um homem de alto valor não vai se humilhar pra ter você, ele já provou que quer ficar com você, abaixe a guarda deixe de ficar sempre na defensiva tornando um relacionamento difícil.
“Nós somos como os deuses nos fizeram”, escreveu o septão Barth, o homem mais sábio que já serviu como Mão do Rei. “Fortes e fracos, bons e maus, cruéis e gentis, heroicos e egoístas. Que saiba disso quem quer governar os reinos dos homens.”
O desconhecido é muito abrangente
deixo ele falar por mim
já que não posso conhecê-lo por inteiro
já que logo em breve esquecerei o que foi dito
nada é para sempre mesmo
quando algo for eterno
nesse mundo de efêmera passagem
falarei por mim mesmo
e vencerei o que luto
já me reconheço não mais apenas pela força da razão
mas algo que lembra a saudade, emoção
Já perdi o medo do tempo, agora ele anda comigo o tempo todo, para recuperar o tempo, que o tempo me roubou de você…..
Natalirdes Botelho
"As folhas do Outono, já davam aquele tom frio, escuro e lúgubre, ao solo do pequeno cemitério da cidade.
Foram poucos, os que apareceram, é verdade.
Mas de pouco adiantava, a presença dos que o conhecia, naqueles momentos de infelicidade.
Alguns transeuntes, paravam para confirmar, se era mesmo realidade.
Uns suspiravam de alívio, por pensar, que a pequena cidade voltaria à sua normalidade.
Outros, vislumbravam o caixão do velho, ao longe, com um misto de desdém e curiosidade.
Houve, também, alguns sorrisos, como se tivessem se livrado de uma praga, livrado a cidade da insanidade.
Não houveram lágrimas, não houvera luto, o que se percebia, era uma certa felicidade.
Ao fitar o velho, em seu eterno descanso, notei um uma expressão de serenidade.
Como se realmente, pela primeira vez em séculos, após uma vida tão tribulada, em seu leito de morte, finalmente descansasse.
Fiquei sabendo, alguns anos mais tarde, que morrera com os seus trinta e três anos, embora, não aparentasse.
As mazelas da vida, a ausência daquela mulher, fizera com que o algoz e inexorável tempo, o maltratasse.
Ela, pelo contrário, era somente três anos mais nova que ele, tinha uma pele que daria inveja a qualquer anjo, parecia, ainda, permear a puberdade.
Seria pecado, até mesmo vislumbrá-la, resolveria com o próprio Deus, o homem impuro, que a tocasse.
Quando no enterro, ela fora vista na cidade, chorando como uma criança, em uma antiga esquina, embaixo de um ipê rosa, que devido a estação, a muito já perdera a sua folhagem.
Narraram-me, posteriori, que foram a seu socorro, tentando afastá-la do pranto, tentaram descobrir qual o mal, acometera à tal beldade.
Ela não quis dizer, enxugou as lágrimas e nunca mais fora vista arrabalde.
Encontrei-a, cantando uma canção melancólica, em um velho teatro, anos mais tarde.
Perguntei-a: '- Não tentarás ser feliz novamente? Ele não iria querer assim, acabarás como ele, mergulhada nas amarguras, nas lembranças, nessa cacimba de insanidade.'.
Ela fitou-me, com aquele negror de olhos, mergulhados em lágrimas, que ela lutava para que nenhuma, se derramasse.
Era inenarrável, o belo e atemorizador rubor, em sua face.
Embalada em tristeza, ela me disse: '- Já fui feliz, hoje, minha felicidade, está enterrada naquele cemitério, com um véu de folhagens; fui feliz naquele casebre, naquela cidade.
- Não valorizei a minha felicidade, abandonei-a, das mulheres, fui a mais covarde.
- Então Deus a levara de mim. Céus! Que maldade!
-Restara-me, apenas, a viuvidade.
- Infelizmente, agora é tarde.'.
Ela saiu aos tropeços e esbarrões; não a segui, não existem palavras de conforto, para a alma presa à uma vã realidade.
Mas ela estava certa, para o desalento de todo aquele que ama, tudo o que dissera, era a verdade.
Hoje, rogo aos céus, para que Deus, dê à alma do velho, descanso e serenidade.
Prostro-me de joelhos, para que Cristo, daquela bela moça, tenha piedade.
E ao cair da noite, me indago sempre: Os amantes jazem nos cemitérios; e os amores, aonde jazem?- EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, O Cemitério da Cidade
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