Despedida do meu Pai que Ja Morreu

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Herói
Deus vos colocou em minha vida
Como um presente

Mim amando,
Mim ensinando,
Um professor, .
Que todos deviam ter

Assim todo o mundo iria reconhecer O que sinto por você
Sempre te amei,
Jamais nem por um momento prévio, nem momentâneo te esquerei.

Inserida por NatanaelVictor-12

E lá se foi a vaca cacinta.

Inserida por lccmadvogado

⁠Eu me sinto como se estivesse perdendo todas as minhas folhas. Os galhos, o vento e a chuva... Não sei mais o que está acontecendo.

Inserida por pensador

Por que você me olha como se algo estivesse errado? Está tudo bem, Anne. O mundo está girando. Você sempre foi assim. Preocupada.

Inserida por pensador

Levante a cabeça! Todos acabam indo embora, mais cedo ou mais tarde. Falo por experiência própria.

Inserida por pensador

Coisas estranhas estão acontecendo ao nosso redor. Você não percebeu?

Inserida por pensador

⁠Minha filha tem tendência a se repetir. Mas você sabe como é, é uma coisa da idade.

Inserida por pensador

⁠Ver o jornal ou o jogo de futebol é uma decisão tão difícil quanto ter você ou não.

Inserida por PensamentosDoMeuPai

Eu poderia ter o mesmo pai, a mesma mãe, ter freqüentado o mesmo colégio e tido os mesmos professores, e seria uma pessoa completamente diferente do que sou se não tivesse lido o que eu li. Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um meus preconceitos. Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças.

Roda-viva

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá
Roda mundo (etc.)

A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
Roda mundo (etc.)

O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
Roda mundo (etc.)

O SILÊNCIO DA BATUTA DO MAESTRO

Morreu Artur da Távola. Calou-se para sempre sua voz tão cheia de sensibilidade que, em seus escritos ou apresentações televisivas, nos tocava, ensinava e encantava. Aquela que traduzia o clássico em linguagem popular.

No seu último programa “Quem tem medo de música clássica?”, olhei triste seu rosto abatido e, temerosa de que a morte se avizinhasse, fui tomada de emoção, pois não conseguia imaginar o momento de não tê-lo mais entre nós. Era uma premonição ou constatação, não sei...

E, no dia nove de Maio, seu espírito deixou seu corpo, enquanto dormia.

Costumo dizer que poucas pessoas merecem morrer dormindo. E, com certeza, ele era uma destas. Exemplo de ser humano, de cidadão, de político correto, em um tempo em que os indivíduos de caráter parecem ser uma rara exceção.

Sempre haverei de lembrar-me dele ao ouvir os clássicos. As palavras ária, sonata, piano, pianíssimo, allegro, cantante, e outras tantas do ramo haverão de remeter-me às suas belas lições, às suas análises criteriosas das músicas, que tanto mexiam com a sua e a nossa emoção.

Eu o admirava muito como jornalista, cronista, político e, ultimamente, como apresentador e analista musical. Aprendi muito com ele e as palavras com que terminava sempre o seu programa estarão caladas dentro de mim: “Música é vida interior e quem tem vida interior jamais padece ou padecerá de solidão.”

Recebendo pela televisão a notícia de sua partida, repeti o que costumo dizer quando morre alguém extraordinário: “Existem homens que jamais deveriam morrer.” Mas, pensando bem, qual o grande homem que morre, realmente? Todos eles deixam rastros de luz em nossos caminhos e, assim, vivem para sempre.

Acho que meu comentário usual deveria mudar para a constatação de que certos homens não morrem nunca. O certo, provavelmente, é dizer como o nosso grande autor do sertão, Guimarães Rosa: não morrem, “ficam encantados”. Assim, posso dizer que Artur da Távola “ficou encantado”. Em outras paragens, ele estará, decerto, despertando a sensibilidade daqueles que partiram sem alcançar a plenitude de sua humanidade.

Ah, meu prezado maestro, sentirei muito sua falta, mas pode ter certeza que, também, por ter lido seus livros, seus artigos, ouvido seus belíssimos comentários sobre Beethoven, Mozart e outros tantos, tornei-me uma pessoa melhor e cresci muito como ser humano. Você, em sua simplicidade, provavelmente, nem sabia que iluminava a vida de tantos.

Também porque o conheci e, junto com você, continuando as lições que recebi de meu saudoso pai, aprendi, mais e mais, a amar a música e sei que, desta forma, jamais haverei de padecer de solidão.

Enquanto existir a música, as auroras e crepúsculos, os amores e desamores, encontros e desencontros e meu coração continuar batendo, com a emoção tomando conta de meu ser, serei muito rica de vida interior. Poderei, inclusive, ouvir as músicas das esferas celestiais e, até nos meus silêncios, estarei ouvindo os sons da Divindade.

Sabe, grande maestro, repetindo palavras suas, citando não me lembro quem, devo dizer-lhe: “A dor da gente não sai no jornal”. E a minha dor pelo silêncio de sua batuta não pode ser traduzida em pobres palavras de jornal. Mas ficam aqui registradas.

E, como diz o Pe. Fábio de Melo, brincando com o poema de Drummond: “A festa acabou, a luz apagou e, agora, é você e Deus”. E Deus, certamente, gostará de ter em seu regaço um grande homem, um filho muito amado, que soube perseguir a Sua Luz e dignificar a arte e a política.

Cristo morreu sem saber… Deixou-nos sós para continuar… mesmo quando estamos na masmorra, sabendo o que Ele sabia, mas incapazes de fazer o que Ele fez, incapazes de morrer como Ele.

O Amor termina quando a ausência já não desperta saudade, já não doi.

Já falei com algumas pessoas e não entendi nada.
Já olhei em alguns olhos e compreendi tudo.
JÁ DISSE: VÁ, querendo dizer: FICA!

E a vida é MUITO, para ser insignificante.

Nessa terra de gigantes
Vocês já ouviram tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes.

O preço que se paga as vezes é alto demais
É alta madrugada, já é tarde demais
Pra pedir perdão...
Pra fingir que não foi mal...

MÁGOA

Você já é passado
que preciso esquecer
quando a mágoa é muito grande
faz o amor morrer.

A mágoa é um veneno
que extermina o amor
não existe nenhum antídoto
pra evitar esta dor.

Foi tão grande o sofrimento
que você me fez passar
parece que a ferida
nunca vai cicatrizar.

Sei que fui em sua vida
apenas mais um que passou
com tanta mágoa e veneno
um grande amor acabou.

Por tanta decepção
nenhum mal vou desejar
só espero que você um dia
também aprenda a amar.

Não cago, pois sou um merda já. E merdas não cagam. Merdas simplesmente as são!

De todas as pessoas insatisfatórias que já encontrei...

⁠Você pode clarear a mente daqueles que já abriram a porta do conhecimento, mas nunca vai conseguir iluminar aqueles que mantêm a porta fechada.