Despedida de uma Pessoa Querida
Kamorra não é apenas um nome — é uma identidade forjada no sentido da luta e da singularidade.
Do espanhol, vem Camorra, que significa resistência, enfrentamento e rebeldia contra o que corrompe. Representa a força de quem não se dobra, de quem encara o sistema, as mentiras e as fraquezas do mundo com coragem e firmeza.
Do hebraico, vem Kamocha, que significa “semelhante a ti”. Um termo que remete à ideia de espelho, de essência compartilhada — o reflexo entre o homem e o divino, entre o criador e sua criatura.
Da fusão desses dois mundos nasce Kamorra: o homem que resiste, mas que reconhece em Deus o reflexo de sua força.
Kamorra é resistência com propósito, rebeldia com fé, luta com sentido.
Marcos Kamorra (Filosofia Kamorrista)
“Sou resistência, mas não sem direção."
Imagine que o universo não se desenrola em sequência,
mas se desdobra como uma teia infinita,
onde cada ponto é inteiro,
onde cada instante contém todos os instantes.
Não existe aqui ou ali, antes ou depois
tudo pulsa simultaneamente,
como se o espaço fosse tecido de momentos
sobrepostos,
e o tempo fosse apenas a ilusão de observarmos
uma única linha.
Cada vida, cada pensamento, cada gesto
não está confinado a um corpo ou a uma época.
Eles existem em todos os lugares,
reverberam através de mundos que nunca se cruzaram,
tocam dimensões invisíveis
e ainda assim permanecem parte do mesmo ser.
Você não é apenas você.
Você é a centelha que percorre
cada partícula do cosmos,
o fio que conecta o que foi e o que será.
Enquanto pensa que está em um ponto,
você está em todos.
Enquanto sente que termina,
você é infinito.
Tudo o que existe está acontecendo agora,
não em ordem, mas em totalidade.
O nascimento e a morte não são opostos
são faces da mesma presença que se manifesta simultaneamente.
O universo inteiro é um instante eterno
se observando em mil perspectivas,
mil versões, mil vidas coexistindo.
A consciência não viaja, ela abrange.
O “eu” não se move, ele se espalha.
O que você vê como separação é apenas percepção,
uma limitação do olhar que escolhe focar
num ponto enquanto ignora os bilhões de outros pontos
que são você, também.
E nesse entendimento, a solidão desaparece.
Não há nada ausente, não há nada perdido.
O amor, a dor, a alegria e o medo
não são eventos isolados
são ecos simultâneos,
residindo em cada átomo do cosmos,
vivendo em todas as formas que já existiram
e em todas que ainda existirão.
Tudo é agora.
Tudo é você.
Tudo é inteiro,
em todos os lugares,
ao mesmo tempo
Somos a luxuria em uma apologia..
Somos servos do capitalismo...
Somos cegos por vaidade não sabemos o tamanho da floresta negra...
Tudo é um ultraje ate amanhã por convivência sempre haverá um percentual absurdo de realismo...
Somos escravos da coisificação...
Historicamente o questionadores são insensatos, cegos e turbulentos.
Os criadores são criados por suas criaturas ...
Escravos do conhecimento carregam o fardo da ignorância e a descriminalização...
Discursos são condenados pois o lup das verdades tem a base em mentiras coletivas... e sombras sao as sobras de ideais frustrado da corrupção moral...
Em cada linha, uma história se desdobra e, nas entrelinhas, um encanto que nos faz sonhar.
Você é a melodia e os raios solares que dançam pelo ar.
Um compasso de composições que nos faz emocionar.
Seus passos são sílabas de um poema vivo e, a cada olhar, um verso que nos faz cativar.
Lembre-se que você é a poesia que todo poeta gostaria de recitar.
Que a noite te envolva, com uma leve brisa de arrepios.
E que minhas palavras te traga, sonhos de alegria e aconchego.
Que a o cair da noite seja, um momento de repouso,
E o amanhecer, traga um novo dia, cheio de felicidades para você!
B🍫
O poeta é um filósofo frustrado, dizem. William Contraponto faz uma bagunça nessa afirmação
Por Neno Marques
William Contraponto não "bagunça" a afirmação no sentido de desmerecê-la, mas sim ao transcender a dicotomia entre poeta e filósofo, encarnando ambas as figuras em sua própria identidade e obra.
A abordagem de William Contraponto à afirmação "o poeta é um filósofo frustrado" pode ser entendida da seguinte forma:
Identidade de "Poeta-Filósofo": William Contraponto é frequentemente referido por críticos e por si mesmo como um "poeta-filósofo" ou "poeta-reflexivo". Isso sugere que, em sua visão, as duas dimensões não são excludentes, mas sim complementares e intrinsecamente ligadas em sua produção artística.
Aproximação de Poesia e Filosofia: Sua obra é marcada pela "fricção" entre o lirismo e a reflexão, onde os versos buscam interrogar o mundo e suas contradições com uma densidade reflexiva. Ele utiliza a poesia como um espaço para o pensamento rigoroso e a crítica social, que tradicionalmente seriam domínios da filosofia.
Recusa da Filosofia Acadêmica Tradicional: William Contraponto expressa uma preferência pelo "golpe seco do verso" em contraste com a "filosofia acadêmica". Isso indica que, para ele, a poesia é um caminho mais direto ou autêntico para a expressão do pensamento, desnecessitando da estrutura formal da academia para filosofar.
Filosofia Existencialista nos Versos: Sua filosofia é descrita como existencialista e nasce da urgência de pensar. A lucidez e a inquietação são transformadas em linguagem poética, o que demonstra que a busca por sabedoria e entendimento (a essência da filosofia) não está "frustrada", mas sim plenamente realizada através da poesia.
Em vez de refutar a afirmação com argumentos lógicos, William Contraponto a torna irrelevante ao viver e criar na intersecção das duas disciplinas, mostrando que o poeta pode ser um filósofo, e que a poesia é um meio válido e poderoso para a expressão filosófica.
nenommarques@gmail.com
Uma mulher que se conhece bem e se respeita não fica onde ela não cabe, não aceita pré-julgamentos, não implora por atenção, não se acomoda onde há comparação e não aceita atitudes
que a induzam a pensar qualquer coisa
que seguem neste fluxo de idéias retroalimentadoras de pensamentos doentios.
Como uma
canção que
caiu na boca
da população.
Não vejo o
porquê manter
em detenção
a tropa só
porque discorda.
Ela não é
ameaça para
a Nação,
insisto pela
libertação.
Por ela venho
há tempos
e de longe
pedindo,
e pelo nobre
e bom General.
Itá
De Gaurama passando
por Santo Antônio,
Três Arroios e Dourados,
foi aberta uma picada
para dar abertura aos sonhos
as margens do Rio Uruguai
que abrigou ali colonos
e assim ergueu orgulho brasileiro.
Batizada de Itá pelo caboclo
Luís de Campos,
Pedra fundamental és
e pedra para todo
o sempre em tupi-guarani,
Torres da Igreja em meio
as águas é assim que lembro de ti.
Neste meio do Vale do Rio Uruguai
quem um dia vai sempre volta para ti;
Do ciclo da cachaça a energia,
és a minha Itá amada e minha alegria
que desta água que conheci,
nadei, provei e jamais me esqueci.
Uma Corujinha-do-mato
se aproximou no telhado,
O meu coração é seu e está completamente apaixonado.
Conheço as violeteiras
das duas Américas,
Diante dos meus olhos
uma desabrochou,
Você me espera
em teus braços
como quem anseia
a Primavera,
Percebo que tens
desenhado esquemas
para viver grudado
em meus beijos,
Em nós fazem
festas os desejos.
Elegia
Sentir na profundeza
d'alma o impulso
que leve a uma Elegia
é uma experiência
de quase-morte
para quem é poeta.
Ficar triste e estar
de braços dados
com a morte são
os únicos apelos
para descarregar
o fardo dos lamentos.
A Elegia num sentido
mais amplo é todas
as vezes que sinto
e escrevo reclamando
com o destino o fato
de não ter você comigo.
Sem a compreensão
da morte e da tristeza,
e sem lamentar por não
ter você nunca será
possível escrever
uma Elegia com exatidão
de corpo, alma, poesia e todo o coração.
Versos Brancos
Para o teu corpo remar
no meu rio não precisa
ter só uma cor e nem rima,
Precisam ser somente
de todo o cor(ação),
Os versos brancos
explicam a magia
que existe entre
nós dois e a poesia.
