Despedida de uma Pessoa Querida
Todos, um dia, hão de partir para o desconhecido —
uma travessia sem retorno,
um silêncio onde nenhum viajante voltou para narrar.
Nada sabemos do outro lado:
se é luz, se é paz, se é abismo ou eternidade.
Quem foi, não fala.
Quem está aqui, não lembra.
Vivemos entre rumores e crenças,
mergulhados em histórias que o tempo sussurra,
mas, na essência, não sabemos nada.
Neste círculo vicioso da busca,
somos aprendizes do infinito,
almas sedentas que descobrem, a cada passo,
que a verdadeira ignorância
é acreditar que conhecemos algo que não sabemos.
"Passa a noite no videogame e ao romper o relacionamento com a companheira, acusou-a de ser uma eterna adolescente."
A maturidade emocional é uma das conquistas mais silenciosas e, ao mesmo tempo, mais revolucionárias da vida. Não se trata de apagar sentimentos ou fingir indiferença diante do caos, mas de aprender a conviver com eles sem se perder. É como caminhar por uma cidade barulhenta e, ainda assim, manter dentro de si um espaço de calma, onde o ruído não alcança.
Ela nasce quando entendemos que não temos controle sobre o comportamento dos outros, mas temos controle sobre nossas respostas. É nesse intervalo entre o estímulo e a reação que mora a liberdade. Quando alguém nos critica, provoca ou decepciona, podemos escolher se vamos entregar nossa paz ao impulso ou se vamos respirar fundo e responder com consciência. Essa escolha, repetida dia após dia, é o que nos fortalece.
Ser emocionalmente maduro é aceitar que a vida não se curva às nossas expectativas. É perceber que insistir em ter sempre razão, em esperar que os outros ajam como nós agiríamos, é uma prisão invisível. A maturidade nos convida a soltar esse peso, a abandonar o rancor e a transformar a raiva em aprendizado. Não significa tolerar injustiças ou se calar diante do que fere nossos valores, mas sim escolher batalhas com sabedoria, preservando aquilo que é mais precioso: a paz interior.
Na prática, maturidade emocional é pausar antes de responder, é nomear o que sentimos para não sermos reféns da emoção, é enxergar na crítica uma oportunidade de crescimento, é usar o silêncio como escudo quando a provocação não merece resposta. É agradecer pelo que temos mesmo nos dias difíceis, porque a gratidão dissolve a raiva e abre espaço para a serenidade.
No fundo, maturidade emocional é a arte de viver com leveza em meio ao peso do mundo. É a coragem de olhar para dentro e reconhecer que a verdadeira força não está em controlar os outros, mas em dominar a si mesmo. E quando aprendemos isso, descobrimos que a paz não é um acaso, mas uma escolha diária — uma escolha que nos liberta.
Tatianne Ernesto S. Passaes
O adulto que não aprendeu a ser inteiro carrega dentro de si uma criança órfã, que grita por atenção, que se recusa a dividir o brinquedo da vida, que congela o gesto de dar como se o mundo fosse apenas seu reflexo.
O ciúme é uma sombra que se arrasta silenciosa pelo coração, um visitante indesejado que se instala nos cantos mais frágeis da alma. Ele nasce do medo, do vazio que insiste em nos lembrar que não somos donos de nada, nem mesmo do amor que recebemos. É como uma tempestade que se forma no horizonte: primeiro uma nuvem discreta, depois trovões que ecoam dentro da mente, até que o céu inteiro se cobre de desconfiança.
No ciúme, o amor se transforma em posse, o cuidado em vigilância, o afeto em prisão. É o desejo de segurar o pássaro com força, sem perceber que, ao apertar demais, suas asas se quebram. O ciúme não protege, ele sufoca; não fortalece, ele corrói. É o reflexo da insegurança, o espelho que mostra não o outro, mas a nossa própria fragilidade.
E, no entanto, há algo de humano nesse sentimento: ele revela o quanto desejamos ser únicos, o quanto tememos ser esquecidos. O ciúme é a confissão silenciosa de que precisamos do olhar do outro para nos sentir inteiros. Mas amadurecer é compreender que o amor não se sustenta em correntes, e sim em liberdade. É confiar que quem está ao nosso lado permanece não por obrigação, mas por escolha.
Superar o ciúme é aprender a soltar, é aceitar que o amor é rio e não lago, que precisa correr, fluir, encontrar caminhos. É reconhecer que a verdadeira força não está em vigiar, mas em confiar; não em prender, mas em permitir que o outro seja livre. Porque só na liberdade o amor se revela inteiro, e só na confiança o coração encontra paz.
Tatianne Ernesto S. Passaes
A necessidade de atenção é uma prisão invisível. Ela se veste de carinho, mas carrega correntes. É o abraço que aperta demais, o olhar que exige retorno, a presença que não aceita ausência.
Quem vive dela respira como quem pede ar emprestado, mas nunca aprende a respirar sozinho. É um fogo que consome o outro, um pedido constante que se transforma em cobrança, um amor que deixa de ser encontro para se tornar sufoco.
A atenção, quando exigida, perde sua beleza. Deixa de ser gesto espontâneo, se torna obrigação. E nada é mais pesado do que amar por dever, do que olhar por imposição, do que estar por medo de abandono.
A verdadeira liberdade nasce no silêncio, na confiança de que existimos mesmo sem testemunhas. O olhar do outro é presente, não necessidade. O afeto é ponte, não corrente. E só quando aprendemos a nos bastar, a atenção deixa de ser sufocadora e se transforma em encontro, leve, vivo, inteiro.
"Você é e sempre será uma lembrança boa em minha vida."
Que tenhamos uma excelente noite de descanso, gratidão à Deus, nosso Grandioso Criador de todas as coisas!🙏🏿🌸
Quanto mais odiarmos alguém, mais chance teremos de ser o parente mais próximo do mesmo em uma próxima encarnação, sob a lei de associação...
O Empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX.
Empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência.
Uma nova era clama por grandeza. Para extrair o máximo de genialidade e motivação humanas são necessários líderes com nova mentalidade, novas habilidades e novas ferramentas.
Minha vida é uma mistura deliciosa e insana de pessoas,conhecimento e habilidades. E quanto mais aprendo mais evidente é minha ignorância. d(O.0)b
Poema: Para sempre...?
Um "para sempre"
Não dura uma eternidade
Mas dura uma eternidade
Pra ser esquecido
Eu não sou GPS, não sou estrada, não sou guia pra te rastrear.
Eu te dei uma corda e um par de chinelos.
O chinelo é pra você caminhar livre, sem ter que dar satisfação pra ninguém.
A corda?
A corda é tua — pra você se enforcar nas próprias escolhas, nos próprios erros, na própria vida.
Porque no fim, cada um paga o preço do caminho que escolhe.
Então é Natal
Lá longe se vê uma 🌟
Anunciando...
Então é Natal. 🎄
E
Entre o Cimento e o Céu.
O PIB, em seu balanço, aponta o ganho e o declínio.
Um desaquecer suave em terras de ar latino.
A Selic, alta, freia o ímpeto da gente.
E a dívida cresce, um fardo que é recorrente.
A mão que hoje governa, que fez o L.
Sente o peso do cetro, o fardo que acolheu.
Na Esplanada, o rumor da briga entre Poderes,
A política pessoal que gera dores e deveres.
A economia refém do calor dos discursos,
Instável, incerta, segue por seus percursos.
O Centrão move as peças, o acordo é sempre breve,
E a urgência do país se torna lida leve.
Mas o Sol não perdoa, em fúria extrema se acende.
O clima que se vinga, o alagamento que se estende.
Onda de calor, a seca, a miséria que assusta.
O preço que se paga por uma causa injusta.
A natureza cobra o que a ganância devora.
E a chuva destrói aquilo que a cidade adora.
E então, no calendário, a luz de um breve alento.
O Natal, um novo pensamento.
O Varejo se anima, o consumidor no anseio,
Embrulhando esperança, um futuro, um recheio.
A fé que se renova, o abraço mais apertado,
Um breve esquecimento para o dia já passado.
Entre o risco e a promessa, o medo e a canção.
O Brasil de agora busca sua direção.
A esperança não morre, nem mesmo sob a névoa.
Entre o Cimento do chão e a vastidão da Prova.
Feliz Natal!!!
🎁🎄
