Despedida de uma Pessoa Querida
Eu tou a aprender cada dia que passa uma nova lição,vive bem quem sabe viver,pega a oportunidade quando pode, eu descobri que na vida cada minuto e muito,não pode disperdisar minuto.
Gosto de Skate: Não sei andar de skate.
Gosto de guitarra: não sei tocar guitarra.
Gosto de uma pessoa: ela não gosta de mim.
A capacidade de hoje enxergar as coisas assim demorou para acontecer...é como uma metamorfose em que enquanto lagarta ninguém pode abrir o casulo e te tirar de lá...porque isso inibe suas forças de voar...
Por mais que os amigos tentem, falem, se esforcem para que possamos nos transformar em borboletas, temos que romper os casulos sozinhos...sem muletas emocionais...
***O voo só é livre quando você percebe que foi você quem decidiu voar!!!!***
Escrever, falar e se expor, é como uma aventura; muitas vezes não sabemos o que encontraremos a seguir, estejamos nós positivos ou pessimistas. Vitórias, erros, elogios e críticas podem estar incluídos. Transformar sentimentos e pensamentos em palavras é uma benção e um dom, no qual se rasga a alma, vira do avesso mesmo. Precisamos de mais pessoas com essa coragem.
Ah coração! Porque não sede a paixão? Que mal faz uma desilusão, quando se aprende o que é amadurecer na emoção?
Quando se faz uma promessa por mais que ela não seja cumprida, ela estará lá, e não haverá tempo ou espaço que faça com que ela desapareça.
Em uma mensagem suicida daria adeus a uma vida a qual não fui capaz de enfrenta-la, como posso ser um ser incapaz?! Se pra todos tanto faz, se fiquei ou se partir, se fiquei ou se fugir de pessoas, sim, incapazes de sentir o que agora venho aqui em poucas linhas afirmar, em nenhum coração há vontade de morrer se não for por faltar de amar.
Ela é um anjo, tem até asas, só são invisíveis aos olhos humanos, mas de uma certa forma, eu consigo vê-las.
Foi só mais uma conversa, nada demais. Ele queria saber como eu estava, e eu tive vontade de perguntar se ele realmente queria saber a verdade, mas deixei pra lá... Todas as nossas conversas sempre acabam com a gente discutindo sobre o passado; ele tentando me puxar um pouco mais pra perto mas sem ultrapassar a linha vermelha, eu querendo colar de vez nele. Dessa vez foi diferente, nenhum de nós tentou ressuscitar um passado morto e enterrado. Nenhum de nós. Uma pena, porque às vezes eu ainda sinto que a gente poderia dar certo; se ele tentasse de verdade, claro. Mas eu tô aprendendo a não dar ouvidos à esses sentimentos. Tô deixando passar abatida aquela voz interna que insiste em falar que essa história não acabou. Tô deixando, porque eu não tenho mais estrutura emocional para ser a protagonista de uma história de amor fadada à falência. Esperei por tanto tempo um apelo dele, sei lá, qualquer coisa, que ele me pedisse para ficar ao lado dele, pra sempre, talvez. Mas esse dia nunca chegou. Tive que me acostumar e aceitar que na minha vida ele é só um visitante; vem, fica por um tempo, e depois vai embora sem data para voltar. Eu já não posso mais assistir, fria, esse tipo de cena dramatizada, essa comédia romântica sem graça. Por isso que eu evito qualquer conversa que nos arraste para o passado. É mais fácil dizer à ele que eu estou bem sem nenhuma frase subentendida, é mais fácil fingir que eu não entendi as entrelinhas dele, e engolir a oficialização do fim mais uma vez. Tem gente que perde e nem percebe, tudo bem. É melhor que seja assim, que ele não perceba que eu estou indo embora, pelo menos eu me poupo de qualquer tentativa de argumentação, e meias promessas. Mas um dia ele vai ter que encarar os fatos e parar de fingir uma auto-suficiência que não tem. Vai ser tarde demais. Nesse dia, quem sabe, eu conto a ele o meu novo começo, e deixo o meu adeus, que ele vez em sempre morra de saudade, e um dia aprenda a ser dois.
Tenho uma inquietação constante...
Sinto-me como se tivesse que fazer mais, como se pudesse ser mais capaz!
Trabalhei tanto...para uma avaliação muito importante...mas não me avaliaram...o que eu ganhei??? EXPERIÊNCIA SEMPRE!!!ISSO É MARAVILHOSO!!!!
Sonho genealógico
Era uma noite de verão, estava quente e eu dormia.
Alguns instantes após comecei a sonhar e o que sonhei agora relato.
No sonho eu estava em minha própria casa revirando compartimentos e gavetas em busca de documentos que me permitissem convergir para o meu passado.
Queria descobrir o nome de meus bisavôs e trisavôs, etc. Contudo todo meu esforço era vão. Subitamente minha mãe apareceu no sonho e explicou-me que os papéis aos quais eu anelava estavam na antiga casa de meus avôs, naquele sitio onde passávamos todos os anos-novos.
Despedi-me da minha mãe e corri com afinco e esperança para a casa mencionada; enfim eu desbravaria minhas origens. Naquela paisagem onírica a casa estava tão bela quanto era na realidade - claro que minha mente usara minhas antigas lembranças para arquitetar aquele sonho - e toda uma atmosfera nostálgica pairava por sobre as arvores, a casa e os animais. Quando atravessei os umbrais da casa deparei-me com uma montanha de papéis amarelecidos atirados sobre os cômodos e o chão enquanto outros estavam fixados ao teto, como se a casa já estivesse a minha espera.
De repente ajoelhei-me sobre aqueles documentos e no primeiro que pus as mãos li o nome e o sobrenome do meu bisavô materno. Meus olhos pareciam não acreditar no que estavam lendo, parecia um sonho dentro de outro sonho. Eu descobriria tudo, tudo o que sempre ansiara para descobrir.
Tomado de euforia e já rascunhando e esquematizando minha arvore genealógica senti com se meus sentidos estivessem me abandonando, suave e perversamente eu acordava chocando-me com a realidade, a triste realidade onde estou perdido em um emaranhado de dúvidas que se conectam a outras dúvidas numa teia infinitamente colossal.
O golpe de misericórdia veio quando recobrei a consciência e lembrei-me que eu jamais encontraria essas respostas na casa de meus avôs, porque ela não passava de cinzas. Em futuro algum eu decifraria meu passado.
Minhas raízes sempre desapareceriam um pouco além dos meus pais, como se minha família tivesse surgido a pouco mais de cem anos nesta terra anciã, consumidora de vidas, algoz de todos os séculos.
Somente os sonhos trazem o que a realidade se nega a revelar.
Amar é viver entre a fantasia e a realidade sem saber qual é qual, é uma sensação de leveza, um sabor de sonho, uma prévia do paraíso.
"Podemos sentir o vento como uma brisa refrescante ou como um furacão devastador. Depende do nosso estado de espírito."(códigos da vida)
Quando seus olhares se cruzaram, foi uma das raras ocasiões em sua vida em que ficou totalmente sem saber o que falar.
Que culpa eu tenho se o coração pede pra eu ir atrás só mais uma vez? Pra eu ligar só mais uma vez? Pra eu tentar só mais uma vez? Me diz, amigo, como é que eu faço pra esse ´só mais uma vez´ deixar de acontecer várias vezes?
Vontade de pegar uma moto, sair sem rumo, seguir apenas o instinto, viajar pelo mundo, viver e sentir o que a vida tem a me oferecer. Vontade de sair de cena, me desligar dos humanos e sentir a gentileza da natureza. Viver é o verbo da vida e eu tenho fome e sede de viver. Que os nobres hipócritas que me perdoem, mas antes louca do que infeliz.
Na minha maestria sou a própria alegria! Mantenho a jovialidade e a inocência de uma criança conquistada dia após dia.