Despedida de uma Pessoa Querida
Quando se encontra a pessoa que nos fala ao coração,
é inevitável questionar sobre o mistério que a traz até nós.
Seria uma grande coincidência ou o Universo conspira e nos aproxima inexoravelmente dela? Por circunstâncias pequenas e aparentemente sem importância nos vemos diante de quem nos marcará profundamente e fará parte de forma definitiva do nosso existir. Muitas vezes ainda penso que a vida trata de nos presentear com a presença certa, aquela que nasceu para compreender a nossa alma, suscitar em nós os mais nobres sentimentos e nos fazer mais felizes.
Cika Parolin
Muito longe de ser um exemplo de pessoa,
carrego comigo as incongruências naturais dos humanos.
As fragilidades, os temores e tudo o que faz de mim
um ser igual a todos os outros.
Se alguma coisa eu puder falar a meu favor,
certamente é a de possuir
a capacidade para exercer a autocrítica,
reconhecer minhas falhas e sempre buscar formas de corrigi-las.
Junta-se a isso o fato de procurar não agir de má fé
e nem cometer maldades deliberadamente.
No mais, minhas atitudes falam por si só.
Cika Parolin
O mérito do auxílio está em prestá-lo sem contar a qualquer pessoa!
O auxílio que necessita de platéia é apenas palco de corações envaidecidos.
Cabe somente a quem o recebe saber e dizer do bem
de que sua alma é capaz.
Cika Parolin
Muito já se falou que:
"Nenhuma pessoa passa por nossas vidas
sem nos ensinar algo"... Concordo!
Algumas nos ensinam o amor fraterno, o respeito,
a lealdade e, essas ficarão, indelevelmente,
marcadas em nossas vidas como seres
iluminados, cuja lembrança, nos fará bem
por toda a existência e talvez, além dela...
Cika Parolin
As medidas de valores
se alteram de pessoa para pessoa.
O que para mim pode ser de suma importância,
para você pode ter importância alguma.
Desse modo... Compreendo as nuances envolvidas
nessas variações de valores.
Não espero demais de você, não espere demasiado de mim... Cika Parolin
Quando compreendermos que cada pessoa é unica
e, reflexo do que viveu, do que aprendeu e de como
reagiu e reage diante das vicissitudes inerentes do existir...
estaremos, de fato, respeitando-a em sua singularidade
e também, entendendo que ninguém precisa agir, reagir,
pensar...de acordo com a expectativa alheia mas, apenas,
sendo honesto consigo mesmo,
retribuindo o respeito que recebeu.
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Cika Parolin
Assim....a pessoa se considera o supra sumo... Simplesmente a (o) melhor...perde o contato com a realidade e acha que é um gênio...
Alto lá.. temos tanto a aprender, tanto para melhorar...estamos há léguas de distâncias dos bons... temos muito verbo para bem conjugar, muita frase para consertar...
"Caldo de galinha e modéstia não fazem mal a ninguém"...
Pronto ... falei...
Cika Parolin
Ah! São muitos verbos conjugados na primeira pessoa do singular:
eu isso, eu aquilo, eu aquilo outro...
Amor precisa de verbos conjugados no plural.
O EU fica de lado e dá lugar ao NÓS.
Amar é coisa para dois, sempre.
Cika Parolin
Faço parte dos que veem,
em quase tudo, "Presentes de Deus" :
Numa pessoa gentil, na flor que desabrocha,
no amanhecer, no calor do sol,
nos gestos de generosidade....
O que não faz de mim
alguém feliz o tempo todo
mas, uma pessoa de bem com o mundo
e comigo mesma...vivendo plenamente o momento;
grata pelo oportunidade da vida, que me foi dada.
Não há receita para sentir-se bem e feliz
apenas, uma predisposição natural
para se vê-la com positividade
e esperar sempre o melhor dela.
Cika Parolin
Quando a pessoa precisa afirmar
que tudo que faz é perfeito e,
desmerecer o que os outros fazem...
Parece-me que ela não tem
tanta certeza disso.
Cika Parolin
Juízes 4
Débora
1 Depois da morte de Eúde, mais uma vez os israelitas fizeram o que o Senhor reprova.
2 Assim o Senhor os entregou nas mãos de Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor. O comandante do seu exército era Sísera, que habitava em Harosete-Hagoim.
3 Os israelitas clamaram ao Senhor, porque Jabim, que tinha novecentos carros de ferro, os havia oprimido cruelmente durante vinte anos.
4 Débora, uma profetisa, mulher de Lapidote, liderava Israel naquela época.
5 Ela se sentava debaixo da tamareira de Débora, entre Ramá e Betel, nos montes de Efraim, e os israelitas a procuravam, para que ela decidisse as suas questões.
6 Débora mandou chamar Baraque, filho de Abinoão, de Quedes, em Naftali, e lhe disse: "O Senhor, o Deus de Israel, ordena a você que reúna dez mil homens de Naftali e Zebulom e vá ao monte Tabor.
7 Ele fará que Sísera, o comandante do exército de Jabim, vá atacá-lo, com seus carros de guerra e tropas, junto ao rio Quisom, e os entregará em suas mãos".
8 Baraque disse a ela: "Se você for comigo, irei; mas, se não for, não irei".
9 Respondeu Débora: "Está bem, irei com você. Mas saiba que, por causa do seu modo de agir, a honra não será sua; porque o Senhor entregará Sísera nas mãos de uma mulher". Então Débora foi a Quedes com Baraque,
10 onde ele convocou Zebulom e Naftali. Dez mil homens o seguiram, e Débora também foi com ele.
11 Ora, o queneu Héber se havia separado dos outros queneus, descendentes de Hobabe, sogro de Moisés, e tinha armado sua tenda junto ao carvalho de Zaanim, perto de Quedes.
12 Quando disseram a Sísera que Baraque, filho de Abinoão, tinha subido o monte Tabor,
13 Sísera reuniu seus novecentos carros de ferro e todos os seus soldados, de Harosete-Hagoim ao rio Quisom.
14 E Débora disse também a Baraque: "Vá! Este é o dia em que o Senhor entregou Sísera em suas mãos. O Senhor está indo à sua frente!" Então Baraque desceu o monte Tabor, seguido por dez mil homens.
15 Diante do avanço de Baraque, o Senhor derrotou Sísera e todos os seus carros de guerra e o seu exército ao fio da espada, e Sísera desceu do seu carro e fugiu a pé.
16 Baraque perseguiu os carros de guerra e o exército até Harosete-Hagoim. Todo o exército de Sísera caiu ao fio da espada; não sobrou um só homem.
17 Sísera, porém, fugiu a pé para a tenda de Jael, mulher do queneu Héber, pois havia paz entre Jabim, rei de Hazor, e o clã do queneu Héber.
18 Jael saiu ao encontro de Sísera e o convidou: "Venha, entre na minha tenda, meu senhor. Não tenha medo!" Ele entrou, e ela o cobriu com um pano.
19 "Estou com sede", disse ele. "Por favor, dê-me um pouco de água." Ela abriu uma vasilha de leite feita de couro, deu-lhe de beber, e tornou a cobri-lo.
20 E Sísera disse à mulher: "Fique à entrada da tenda. Se alguém passar e perguntar se há alguém aqui, responda que não".
21 Entretanto, Jael, mulher de Héber, apanhou uma estaca da tenda e um martelo e aproximou-se silenciosamente enquanto ele, exausto, dormia um sono profundo. E cravou-lhe a estaca na têmpora até penetrar o chão, e ele morreu.
22 Baraque passou à procura de Sísera, e Jael saiu ao seu encontro. "Venha", disse ela, "eu mostrarei a você o homem que você está procurando." E entrando ele na tenda, viu ali caído Sísera, morto, com a estaca atravessada nas têmporas.
23 Naquele dia, Deus subjugou Jabim, o rei cananeu, perante os israelitas.
24 E os israelitas atacaram cada vez mais a Jabim, o rei cananeu, até que eles o destruíram.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço...
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos quero a essência, minha alma tem pressa.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora e não foge de sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer a pena e para mim basta o essencial.
Nota: Adaptação do texto "Tempo que foge!", cuja autoria tem vindo a ser erroneamente atribuída a Rubem Alves e Mario Andrade.
...MaisNão tenho uma palavra a dizer. Por que não me calo, então? Mas se eu não forçar a palavra a mudez me engolfará para sempre em ondas. A palavra e a forma serão a tábua onde boiarei sobre vagalhões de mudez.
E se estou adiando começar é também porque não tenho guia. O relato de outros viajantes poucos fatos me oferecem a respeito da viagem: todas as informações são terrivelmente incompletas.
Sinto que uma primeira liberdade está pouco a pouco me tomando... Pois nunca até hoje temi tão pouco a falta de bom-gosto: escrevi “vagalhões de mudez”, o que antes eu não diria porque sempre respeitei a beleza e a sua moderação intrínseca. Disse “vagalhões de mudez”, meu coração se inclina humilde, e eu aceito. Terei enfim perdido todo um sistema de bom Mas será este o meu ganho único? Quanto eu devia ter vivido presa para sentir-me agora mais livre somente por não recear mais a falta de estética... Ainda não pressinto o que mais terei ganho. Aos poucos, quem sabe, irei percebendo. Por enquanto o primeiro prazer tímido que estou tendo é o de constatar que perdi o medo do feio. E essa perda é de uma tal bondade. É uma doçura.
(...) porque ser uma cousa é não significar nada.
Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação.
Entendi então que, de qualquer modo, viver é uma grande bondade para com os outros. Basta viver, e por si mesmo isto resulta na grande bondade. Quem vive totalmente está vivendo para os outros, quem vive a própria largueza está fazendo uma dádiva, mesmo que sua vida se passe dentro da incomunicabilidade de uma cela. Viver é dádiva tão grande que milhares de pessoas se beneficiam com cada vida vivida.
(...) Ai como eu queria tanto agora ter uma alma portuguesa para te aconchegar ao meu seio e te poupar essas futuras dores dilaceradas. Como queria tanto saber poder te avisar: vai pelo caminho da esquerda, boy, que pelo da direita tem lobo mau e solidão medonha (...)
O pessimismo é uma filosofia imposta às convicções do observador pelo desalentador predomínio do otimista.
Os Skatistas apenas sentem que dentro deles existe uma força enorme para realizar feitos incríveis, e em suas manobras e peripécias vão nos dizendo do jeito deles que por mais que erremos ou machuquemo-nos no caminho, devemos tentar sempre, por que, como eles, todos nós somos grandes, mas muitas vezes deixamos de acreditar nisto...
É preciso rebolar para atrair uma multidão. É preciso montar um show para as pessoas.
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