Despedida de um Namorado q Faleceu
Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade.
Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que já não tenha sido catalogada.
Só eu sei que já cheguei à humildade máxima que um ser humano pode atingir: confessar a outro ser humano que dele precisa para existir. Chegue bem perto de mim. Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada.
Quando o presidente de um país que promove duas guerras ao mesmo tempo recebe o Prêmio Nobel da Paz, tremei: isto só pode ser sinal de que o mundo está mesmo muito doente. Num estado crônico.
Só agora eu percebia que antes vivera dentro de um cubo.
Será essa história um dia o meu coágulo? Que sei eu. Se há veracidade nela – e é claro que a história é verdadeira embora inventada – que cada um a reconheça em si mesmo porque todos nós somos um e quem não tem pobreza de dinheiro tem pobreza de espírito ou saudade por lhe faltar coisa mais preciosa que ouro – existe a quem falte o delicado essencial.
“Um dos maiores segredos para a felicidade entre homens e mulheres está no fato de que os homens sempre se acham mais espertos que as mulheres, e vice-versa...”
Talvez eu não deixe aqui uma boa estória
ou um bom exemplo a seguir.
Talvez eu nunca tenha contribuído para melhorar
de forma significativa a realidade do lugar onde moro,
ou de meu país.
E talvez eu não deixe bens ou fortuna
com a qual alguém possa fazer bom uso.
A única coisa que deixo com certeza
são essas minhas poucas palavras
E elas podem ser muito simples, mal colocadas, e não muito sábias
- Mas são palavras deixadas com o coração –
E uma palavra salva...
Não, nem o mundo nem a vida são um mar de rosas.
É preciso ter muita garra e disposição
para enfrentar não só o infortúnio, a violência
ou as doenças e tragédias que nos acometem.
É preciso prostrar-se como um guerreiro em todas as situações,
mas principalmente contra a falta de amor, contra a Indiferença,
contra a ambição e a deslealdade de muitos.
Mulheres são em tudo tão encantadoras
E tão apaixonantes
Que é quase um pecado
Entregar o coração
A uma só...
Um homem deveria ter
Portanto
Mil corações
Um para cada amada
Um para cada musa
E assim seria mais justo
Distribuir carinho entre todas
Sem vã divisão
Mas eis que não tenho mil corações
Nem posso amar tal como merecem
As minhas mil mulheres
E foi por isso que Deus me fez poeta
Para que eu possa ao menos em meus versos
Entregar para cada uma delas
Um pouquinho de mim...
Embora às vezes grite: não quero mais ser eu!! mas eu me grudo a mim e inextricavelmente forma-se uma tessitura de vida.
Pego mais um ovo na cozinha, quebro-lhe a casca e forma. E a partir deste instante exato nunca existiu um ovo. É absolutamente indispensável que eu seja uma ocupada e uma distraída. Sou indispensavelmente um dos que renegam. Faço parte da maçonaria dos que viram uma vez o ovo e o renegam como forma de protegê-lo. Somos os que se abstêm de destruir, e nisso se consomem. Nós, agentes disfarçados e distribuídos pelas funções menos reveladoras, nós às vezes nos reconhecemos. A um certo modo de olhar, há um jeito de dar a mão, nós nos reconhecemos e a isto chamamos de amor. E então, não é necessário o disfarce: embora não se fale, também não se mente, embora não se diga a verdade, também não é necessário dissimular. Amor é quando é concedido participar um pouco mais. Poucos querem o amor, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões. Há os que voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza. Amor é não ter. Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor. E não é prêmio, por isso não envaidece, amor não é prêmio, é uma condição concedida exclusivamente para aqueles que, sem ele, corromperiam o ovo com a dor pessoal. Isso não faz do amor uma exceção honrosa; ele é exatamente concedido aos maus agentes, àqueles que atrapalhariam tudo se não lhes fosse permitido adivinhar vagamente.
Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa. Minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai. Durante as horas de perdição tive a coragem de não compor nem organizar. E sobretudo a de não prever. Até então eu não tivera a coragem de me deixar guiar pelo que não conheço e em direção ao que não conheço: minhas previsões condicionavam de antemão o que eu veria. Não eram as antevisões da visão: já tinham o tamanho de meus cuidados. Minhas previsões me fechavam o mundo.
Não a claridade que nasce de um desejo de beleza e moralismo, como antes mesmo sem saber eu me propunha; mas a claridade natural do que existe, e é essa claridade natural o que me aterroriza.
Embora eu saiba que o horror – o horror sou eu diante das coisas.
Há um mau-gosto na desordem de viver. E mesmo eu nem saberia, se tivesse desejado, transformar esse passo latente em passo real.
O poeta é sempre um bárbaro que, por maior instrução que possua, insiste em fazer filosofia com o coração...
Mas não é verdade que nunca tivesses suspeitado desta tarde e desta fome: não é verdade que por um momento sequer tivesses tentado fugir à tua trágica determinação: não é verdade que alguma vez tivesses sequer pensado numa possibilidade de salvação: sabias desde o começo da consistência ácida do que tecias, e no entanto persistias nela, como quem penetra num beco sem saída, caminhando pela estreita dimensão que sabias desde sempre, intransponível: sim, tu sabias deste momento a construir-se desde o começo, e não fizeste nenhuma tentativa de evitá-lo: agora é necessário que enfrentes: embora talvez não soubesses do depois deste momento que se faz agora e portanto não possas estar preparado para o próximo momento: mas deste sabes: tudo se encaminhou para ele, e já não podes fazer mais nada, á não ser enfrentá-lo: tens ainda o que convencionaste chamar força: tens ainda todas as partículas de tua determinação: tens ainda a tua integridade, embora saibas que ela pode te destruir: pois então toma dessa fibra que a si mesma se construiu em solidão sob teu olhar espantando e impassível: toma dessa fibra feita de algo tão denso quanto o ódio: toma do teu ódio: agora enfrenta.
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