Cartas de despedida para sogra que vai deixar saudades
"Vida"
vida de desastres
vida de tristezas
vida de despedidas
vida de agônia
vida de entrada
vida de saída
vida de sonhos
idéias e poesia
Hoje acordei pra ganhar o mundo
Tô me despedindo aqui do meu sofá
Viver a vida, que o tempo é curto
E vou fazer em vez de falar
Carta de Despedida
Eu não tive a chance de me despedir de você…
E talvez por isso eu carregue até hoje essa sensação de que nossa história ficou suspensa, como uma frase interrompida no meio.
E eu fiquei parada ali, sem saber se continuava ou voltava atrás.
Quando penso em nós, lembro de como você sempre me olhava nos olhos e dizia o quanto eu era bonita.
Do jeito firme como segurava minha mão, como se, naquele instante, nada pudesse nos separar.
Lembro das coisas que vivemos e que você dizia nunca ter feito com ninguém.
Das vezes que vinha só para conversar.
E daquela vez em que vi um medo tão simples e tão profundo em você, quase como o de uma criança — o medo de gostar, de se apegar, de amar.
Você chorou no meu peito, e mesmo sem entender, eu parei de perguntar.
Só te abracei.
Lembro também da festa que você não queria ir, mas foi só para me agradar.
A chuva caiu tão forte que nos fez ficar no carro.
E ali, como se o tempo tivesse parado, nós nos amamos como se não houvesse amanhã.
Quando a chuva cessou, fomos à festa e você, com seu sorriso de menino, fez todos rirem.
E alguém disse: "Cuide bem dela."
Lembro do dia em que você me ligou várias vezes, achando que eu tinha sofrido um acidente.
Naquele momento, não percebi o peso disso.
Hoje sei que era a sua forma silenciosa de dizer: "Você importa para mim."
E lembro, também, das vezes que você aparecia do nada, nos momentos em que eu mais precisava de um ombro amigo.
Você dizia: "Você briga comigo, mas eu tô sempre aqui."
E estava mesmo.
Eu brincava te chamando de "meu karma" — você ficava bravo e eu adorava te provocar.
Você era carinhoso e insistente.
Houve aquele dia em que eu estava muito triste, sem te dizer o motivo.
E você, sem insistir para saber, simplesmente disse:
"Ah, a vida é tão curta para ficarmos tristes e arrumando conversa complicada... bora, banho quentinho ajuda a resolver essa cara amarrada."
E assim, pacientemente, você lavava meu cabelo mecha por mecha, me abraçando o tempo todo.
Quantas vezes você fez isso…
Quantas noites pediu para eu ficar só para dormir juntinho…
Quantas vezes tentou me acalmar, e eu sempre com dificuldade de entender o que estava acontecendo entre a gente.
Também lembro de quando você me pediu ajuda num período difícil da sua saúde emocional, e eu prontamente estive lá.
E também lembro, com dor, da vez em que você me ligou várias e várias vezes dizendo que estava mal… e eu não dei a atenção que deveria.
Eu me distanciei, e só depois percebi que, mesmo com tantas pessoas para quem poderia ligar, era a mim que você recorria.
Você dizia que nem sabia por que fazia isso, mas que se sentia bem conversando comigo.
E quando estava triste ou desanimado, era em mim que pensava — até fazendo campana no meu portão.
E mesmo com tudo isso… eu parti.
Queria um título, uma segurança, algo que me dissesse que você ficaria.
E quando senti que talvez não ficasse, fugi antes que a perda viesse.
Talvez por medo.
Talvez por não saber lidar com o seu jeito de amar — silencioso, inesperado, mas verdadeiro à sua maneira.
E isso ficou claro para mim alguns dias antes de você partir para sempre.
Você veio diferente.
Sem brigas, sem discussões… só queria passar mais um tempo comigo.
Mas eu não podia — nossas vidas já tinham tomado rumos diferentes.
Você só queria um abraço, ficar ali, grudado, em silêncio.
E disse:
"Chatinha, me abraça forte… porque pode ser a última vez que faça isso."
Eu briguei, como sempre, e respondi:
"Sempre estaremos aqui. Podemos brigar, ficar distantes, mas sei que sempre estaremos aqui."
Você sorriu e disse:
"Você não tem jeito."
Nos despedimos e eu falei: "Até outro dia."
Mas esse dia nunca mais chegou.
Se eu soubesse que aquele seria o último abraço, teria ficado mais tempo.
Teria gravado cada detalhe — o calor do seu corpo, o cheiro, a força dos seus braços em volta de mim.
Teria dito tudo que guardei por medo ou orgulho.
Mas não disse.
Agora ando nas ruas como sempre andei…
Com aquela esperança boba de encontrar você.
Porque, antes, era assim: do nada, você aparecia.
Agora eu posso andar… e andar…
E nunca mais vou ver você chegar com aquele sorriso de menino,
que sempre carregava um pouco de malandragem e um tanto de carinho.
Não vou mais sentir o toque rápido da sua mão puxando a minha,
nem ouvir você dizer que estava só passando, mas que resolveu parar para me ver.
Não vou mais encontrar seus olhos me procurando na multidão,
nem o jeito único que você tinha de transformar um dia comum em algo inesquecível.
E isso dói… dói porque a sua ausência é tão presente que parece gritar no silêncio.
Dói porque, mesmo sabendo que você não vai voltar,
a minha alma ainda espera.
Hoje, eu entendo que não existe um adeus perfeito.
Sempre vai ficar algo por dizer, um gesto por fazer,
um último olhar que nunca aconteceu.
E o meu último olhar para você… ficou preso na memória.
Você indo embora, sem saber que era para sempre,
e eu, sem imaginar que aquele instante seria o nosso fim.
Se um dia, em algum lugar que eu não conheça, a gente se encontrar de novo,
não quero palavras.
Quero só o silêncio…
aquele mesmo silêncio em que a gente se entendia sem esforço,
aquele mesmo silêncio em que você me abraçava forte,
como se dissesse, sem dizer:
"Eu nunca vou te esquecer."
E eu também nunca vou.
Hoje nos despedimos de um profissional extraordinário.
Sua contribuição foi inestimável para a SMED.
Boa sorte em sua nova jornada, Marco!
Um abraço não se esquece
Aquele abraço
longo inesquecível
Sabor de despedida
Nos seus braços me aninhei
Muitas lágrimas derramei
Em seu ouvido sussurrei
Nos seus braços sinto segurança
carinho e afeto indefinível
Abraço que apaga tristezas
afasta incertezas
Ah, o seu abraço
tem um valor
que não dá para medir
Eu só consigo sentir .
abril/ 2024
editelima 60
Se o fim chegar
Se o fim chegar antes do que devia, que isso aqui fique como despedida.
Não sei se fui alguém bom. Talvez um pouco. Também errei — bastante, talvez. Algumas pessoas me conheceram bem, outras só de passagem. Mas todos viram uma parte de mim, nem que fosse uma frase, uma piada ruim, ou um silêncio desconfortável. O que ninguém viu, talvez, foi o que veio antes de tudo isso.
Antes de ser quem sou agora — essa mistura de dúvidas, sarcasmo e cansaço — eu já era eu. Simples assim. Gustavo. E isso, por mais bobo que pareça, carrega um peso enorme.
Desde que meu pai morreu, nada mais pareceu fazer muito sentido. A vida passou a ser um lugar meio sem cor, como se todas as coisas boas tivessem parado de falar comigo. Fiquei com a culpa, que nunca mais saiu do quarto. Me calei em vários momentos, mesmo quando queria gritar. E ainda assim continuei — como dava.
Sempre tive medo do escuro. E, mais ainda, de ficar sozinho. Ironia, né? Vivia afastando as pessoas. Me fazia de forte, mas no fundo sempre estive rachado. Só que não mostrei isso pra quase ninguém. Porque a prioridade, quase sempre, eram os outros. Eu era a sombra que acompanhava, não a luz que aparecia. E mesmo sendo piada, ou sendo invisível, eu gostava de estar lá — ajudando sem chamar atenção. Meio herói, meio ninguém.
Mas se eu me for — de verdade — não quero que ninguém carregue peso. A culpa, deixem ela ir embora comigo. Se quiserem falar comigo depois disso, falem. Pode ser sozinho, pode ser em grupo, pode ser rindo ou chorando. Eu escuto — de algum jeito.
E se quiserem me manter por perto, repitam minhas frases, minhas zoeiras, minhas histórias. Me deixem existir nos detalhes, porque é aí que eu sempre vivi mesmo.
Lembro de como conheci cada um que fez parte da minha história. Cada primeira vez. Cada encontro desajeitado. Cada gesto que parecia pequeno, mas virou memória. Eu carrego isso tudo comigo.
E se o fim vier mesmo — que leve só o corpo. Porque todo o resto vai continuar por aí. Espalhado. Em quem me sentiu, me ouviu, ou simplesmente me viu passar.
É isso.
Despedida de um Romântico
Sou um antigo romântico...
Mas o romantismo, esse, morreu em mim.
Deixar as emoções tomarem conta já não faz bem.
O romantismo é uma linguagem que poucos ainda entendem
e demonstrar demais, hoje, só afasta.
Por isso, guardo esse lado em gavetas trancadas.
Seja como o gelo: frio, distante.
Ou, às vezes, como o fogo:
acende por instantes, aquece por minutos... e depois se apaga.
O antigo romântico se retira de cena.
O romantismo se foi.
Talvez quem sabe, um dia volte.
Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da Madrugada
"Despedidas são inevitáveis. Mas são aquelas das quais eu não desejei partir que aos poucos vão me esfacelando."
VIAJANDO NO AMOR
Naquela tarde esperando
O Sol se despedindo
Um friozinho no coração
Enquanto o amor vai surgindo.
Preparando para viajar
Levando na bagagem
O maior amor da vida
Sem destino, sem paragem.
Uma viagem sem destino
Entre sussurros e magia
Um caminho sem fim
Todo feito de poesia.
Entre o certo e o errado
Prefiro continuar
Nos tropeços da vida
Para sempre vou te amar.
Irá Rodrigues.
Não espere a despedida para reconhecer. Honre e aprecie quem está a seu lado, sem esmorecer. Uma pétala presente vale mais que um jardim,
que floresce na ausência, sem fim.
Livro: O respiro da inspiração
O envelhecimento é um processo de despedidas contínuas. Envelhecer é se despedir da vida, pouco a pouco. E, às vezes, isso pode gerar lutos simultâneos e até inconscientes.
*Quem não chora em uma despedida, aguenta uma saudade, suporta um abandono e ainda dá graças a vida, pode até chorar, mas isso é uma grande mentira.*
(Saul Beleza)
Entendi e aceitei que chegou o dia de me despedir de tudo, inclusive das minhas mémorias,
eu teria feito de tudo por você,
eu teria feito de tudo pra você.
Não me refiro a fotos em rede social ou promessas vazias,
me refiro a ter e fazer uma vida dedicada a você e a nós, com planos reais.
Tentei fazer tudo por você, tudo que pude, eu te queria demais, te amei demais, desde sempre.
Fiz de tudo pra ser notada, menti pra chamar sua atenção, mas já sentia que jamais te teria quando escrevi que você não sabia ou não podia ou não queria..
É A ULTIMA
Nós já nos despedimos tantas vezes, mas sejamos sinceros, nenhum dos dois sabe como ir embora.
Porque por mais que a gente diga adeus, o coração insiste em ficar, quieto, só esperando um sinal pra voltar.
Eu tento seguir, você finge esquecer, mas a verdade é que tem amor que nem os erros apagam.
é como se a gente tivesse criado um mundo só nosso, com códigos, lembranças, piadas internas, memes e promessas que a gente nunca teve coragem de cumprir.
E toda vez que eu digo "é a última", é só mais uma tentativa de me convencer de algo que eu não acredito.
No fundo, eu sei: tem sentimentos que a gente não escolhe, só sente.
E quando é assim, nem a distância consegue arrancar da alma. Porque quem foi abrigo, nunca vira rua.
Bom aqui estou, me despedindo, agradecendo de coração a todos e todas, por esse curto porém significantes tempo que passamos juntos.
Vida que segue, na certeza de nos encontrarmos novamente nos caminhos de luta.
Que o universo devolva em dobro toda a atenção e o carinho recebido por vocês.
"O educador se eterniza em cada ser que ele educa". A frase, do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire.
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