Despedida da Família
Talvez seja hora de ir e encontrar em mim aquilo que me fez um dia encantar você, pois agora sei que este eu apenas sabe te perder.
DIVAGAÇÕES
Dentro da noite,
aparentemente calma,
a inquietude ronda a alma.
Pensamentos, lembranças.
Ausências, vazios.
A porta da saudade escancarada.
O aroma da flor da "dama da noite"
acionando o gatilho da memória.
Retorno à fazenda da infância.
Devaneios de uma noite de primavera.
A imaginação rompendo as fronteiras.
O pensamento vagando pelo passado.
Tempo, dimensão,
pragmatismo, divagações.
A urgência da vida,
dos dias, dos meses,
entre chegadas e despedidas,
impondo o seu preço.
No silêncio,
resta a certeza de que nada foi em vão.
O atraso, o sonho desfeito.
O silêncio, o inesperado, a reflexão.
Valéria R. F. Leão
ENGANOS
A gente se engana!
Com amigos e amores,
com expectativas e promessas
Com afetos que julgávamos garantidos.
A gente se engana!
A decepção bate à porta.
A realidade se impõe.
A lucidez nos deixa em alerta.
A gente se engana!
Frustrações nos amadurece.
Desilusões nos fortalece.
Despedidas, necessárias, nos entristece.
A gente se engana!
De que nos servem os enganos?Deixamos as ilusões de lado.
Entre perdas e ganhos nos curamos.
A gente se engana!
Valéria R. F. Leão
Pensamentos voam no tempo efêmero de tua eternidade.
Foi letal certa suposta e casta santidade, pois levou consigo momentos onde os ventos sussurram, nunca esquecidos, sonhos, planos e plena vida de minh'alma, alegria que antes de ti a muito jazia entorpecida.
Havia um silêncio pesado no ar, um tipo de vazio que só o coração partido conhece. Sentado naquele banco, ele olhava para o espaço ao seu lado — vazio, frio, como se a ausência dele tivesse roubado a vida da própria paisagem. O vento soprava suavemente, carregando consigo as folhas secas que dançavam ao redor, cada uma como uma memória se afastando, lenta, mas inevitavelmente.
Nas mãos, uma única flor. Suas pétalas caíam uma a uma, marcando o tempo, assim como o amor que ele uma vez segurou tão firmemente, mas que agora deslizava entre seus dedos. A promessa de um "para sempre" que, como o pôr do sol naquele céu nublado, começava a se apagar.
Ele fechou os olhos, e por um momento, podia sentir o calor do riso dele ao seu lado, podia ouvir sua voz entre as árvores balançadas pelo vento. Mas, ao abrir os olhos, tudo o que restava era a saudade. O mundo, antes vibrante com a presença dele, agora parecia um quadro pintado em tons de cinza.
A chuva começou a cair. Pequenas gotas, como lágrimas que o céu chorava por ele. Ele não precisava chorar. O céu fazia isso por ele. Cada gota era uma lembrança, uma palavra não dita, um toque que nunca mais sentiria. E aí ele se tocou que: o amor, mesmo na dor, era belo...
Ele permanece à beira do limiar, o vento frio da estação tocando seu rosto enquanto o trem repousa por um momento. A porta aberta à sua frente é um convite silencioso, mas a decisão pesa como um fardo nos ombros. De dentro do vagão, ele observa o caos organizado da estação. Pessoas correm de um lado para o outro, cada uma com seus próprios destinos, carregando sonhos, dores e despedidas. A estação é imensa, cheia de vida, cores que se misturam em um psicodélico turbilhão de emoções, refletindo o turbilhão dentro dele.
É como se o mundo inteiro estivesse em movimento, exceto ele.
Ali, parado no limiar, com os pés ainda dentro do trem, ele sente a hesitação apertar seu peito. O próximo passo não é apenas uma escolha física — é uma decisão que ecoa na alma. Há tanto peso no ato simples de sair do vagão, como se estivesse deixando para trás uma parte de si, uma vida que já não faz sentido continuar. Cada rosto que passa por ele é uma lembrança do passado que tenta se afastar. Há dor, sim, mas também há uma promessa de algo novo do outro lado. Só que para dar esse passo, ele precisa deixar algo para trás, algo que talvez nunca mais volte a ser.
E então ele percebe: a verdadeira viagem não é sobre o destino. É sobre as paradas, os momentos em que decidimos se seguimos em frente ou se ficamos.
A estação pulsa à sua frente, vibrante e viva, mas a escolha é dele. Ficar no trem, confortável no familiar, ou descer, enfrentar o desconhecido e descobrir o que a vida reserva do outro lado?
No fundo, ele sabe que o trem não esperará para sempre.
Vou considerar esse como o último texto que lhe escrevo, pois, desde que lhe vi naquele grupo, a sensação de tê-lo, de conhecê-lo, de conquistá-lo, foi inevitável, e eu me segurei ao máximo para não cometer o erro de lhe mandar mensagem, mas meu coração implorou por isso, e eu te chamei, e como eu te disse, depois de tanto tempo, meu coração disparou como ele não fazia a muito tempo, muito mesmo, e a cada dia que se passava, eu percebia o quanto eu gostava de você. Foi tão confuso para mim, não saber por que meu coração batia por um desconhecido daquela maneira, mas quando eu te mandei mensagem, foi como estar apaixonado, aquele amor juvenil que faz você ter medo de tudo, meu maior medo naquele momento, era te passar a impressão errada, e eu torci tanto para você gostar de mim, e então eu me abri sobre o que sentia, devo ter parecido um doido para você, mas para mim foi mágico, eu sinceramente, nunca imaginei que meu coração iria acelerar daquele jeito por alguém novamente, mas ele te escolheu, e as nossas conversas, elas faziam eu querer mais, o que infelizmente você jamais poderia me dar, e eu jamais poderia lhe cobrar. Eu queria que tivesse gostado de mim na mesma intensidade, mas infelizmente, isso não aconteceu, e minha cabeça não me permitiria acreditar que poderia ter sido diferente, era como se você fosse meu soulmate, minha outra metade, mas você sempre foi muito na sua, eu nem sequer sei sua cor favorita, ou o que você já assistiu, no mínimo algumas músicas que eu suponho que você gosta.
E gostar de você foi como um sonho, em meio a tantos pesadelos, a vontade de me abrir com você me consumiu, e eu despejei tudo sobre mim, em você, sem aviso prévio, eu queria que tivesse sido diferente, queria poder contar sobre mim, enquanto você falava sobre você, mas isso não aconteceu. Eu já te disse várias vezes sobre o fato de eu não gostar de ninguém, mas não me arrependo de ter dito, várias vezes, que eu gosto de você, sem motivo aparente, e eu sempre imaginei que não seria recíproco. Você parece ser uma pessoa incrível, com feridas não cicatrizadas, ainda, mas espero que elas se fechem e se curem logo. Eu queria que você tivesse sido meu melhor amigo, mas isso jamais poderia acontecer, o erro foi meu em pensar que poderia de algum jeito acontecer. Quanto mais tempo passava mais eu queria de você, e você não me dava, e não é sua culpa, eu mesmo já lhe disse que não era sua obrigação, mas eu já havia percebido uma coisa, você tem o poder que nem um outro tem, o de me machucar, tenho certeza que com algumas palavras você seria capaz de me destruir, só não creio que seja capaz de algo assim, eu não me arrependo de ter dito que "gosto de você" mesmo nós mal nos conhecendo, você foi uma das melhores pessoas que eu conheci, e acredite, foram muitas, mas o problema sou eu, talvez eu seja muito intenso e confuso, e um pouco dramático, mas só com você. Falar com você me conforta de um jeito surreal, eu não preciso de você e nunca precisaria, eu quero, ou melhor, queria você ao meu lado. Mas embora meu coração tenha te escolhido, o seu, não me escolheu, eu acredito que uma hora, ele irá bater tão forte por alguém, como o meu bate por você, mas infelizmente eu não serei essa pessoa. Você parece ser uma pessoa incrível, só não digo que é, pois não me deu a chance de te conhecer. Eu queria tanto um amigo, conheci tantas pessoas, mas nenhuma me despertava aquela sensação de "é essa a pessoa", aí eu achei você, mas enfim, eu espero de coração, mesmo que, talvez, não acredite na profundidade das minhas palavras, que você encontre alguém que faça você não querer calar a boca, e que você se sinta tão confortável que faça você vomitar seus problemas, eu realmente queria um amigo, mas você parecia mais um diário ao qual eu escrevia meus problemas e ele não me respondia, ou talvez eu estivesse cansado demais da minha solidão, e eu tive sorte, de ser você que tenha ganhado as chaves do meu coração, pelo menos você não o destruiu mais. Essa foi minha última mensagem para você, Teodoro, obrigado de verdade, por esses dias, e me desculpe se eu pareci mais problemático que o normal. Eu tenho que agradecer também por ter me ajudado a ter uma noite de sono tão boa, como a muito tempo eu não havia tido, você foi a cura que eu precisava, não precisa responder essa mensagem, eu só queria ser sincero sobre como eu me sentia. Você pode ser minha cura, mas algumas curas machucam, e nós a abandonamos no meio do caminho. Eu agradeço de verdade por esses dias, e espero que consiga acreditar nas minhas palavras, se não seria um desperdício de tempo que eu lhe tirei. Obrigado Teo. Eu do fundo do meu coração, queria que tivesse sido real, e melhor, me desculpe.
Eu desci da estação. Não foi fácil, não foi leve, mas foi necessário. Deixei o trem seguir sem mim, e junto com ele, tudo o que não era mais meu, tudo o que me prendia e me fazia duvidar de quem eu realmente sou. Não preciso mais correr atrás de algo que nunca foi para mim. Não preciso fingir que estou bem, não preciso lutar para ser mais do que sou. E isso, de um jeito estranho, me traz paz.
Eu desci carregando cicatrizes que ainda ardem, mas são minhas. Eu as aceito. Não vou mentir: ainda dói. Despedir-se de algo que um dia fez parte de mim sempre vai doer, mas agora eu respiro. Pela primeira vez em tanto tempo, respiro sem sentir o peso esmagador no peito. Não preciso mais medir minhas palavras, não preciso mais pisar em ovos. Não estou curado, não estou inteiro, mas estou livre. E essa liberdade, por mais amarga que tenha sido a conquista, é minha.
Aqui fora, a estação parece imensa. Mas não me assusta mais. O trem que seguiu em frente me deixa para trás, e tudo bem. Eu não preciso continuar naquele caminho. Finalmente, eu estou no meu próprio. A dor ainda me acompanha, sim, mas ela não me define mais. Eu a sinto, mas ela não dita meus passos. O horizonte é vasto e desconhecido, mas ao invés de medo, sinto um leve alívio. Não preciso saber o que vem a seguir, só preciso seguir.
Agora posso ser quem eu sou, sem medo, sem forçar um sorriso, sem tentar me encaixar em algo que nunca coube em mim. E por mais que isso traga uma espécie de solidão, ela é mais confortável do que qualquer máscara que já usei. Eu não preciso ser mais do que sou. E isso, finalmente, me basta.
Um amor que se despede, desejando a felicidade do outro. A história finda, mas a lembrança e o carinho permanecem. Seguir em frente é a prova de amor.
Paixão o tempo cura, o tempo leva, O que não é mais, o que se deve. Então adeus, minha paixão, Em paz, sem rancor, em gratidão.
Cléber Novais.
Ele perguntou se eu poderia esperar por ele, a volta dele que viria em alguns dias.
O problema e a tristeza, é não ter percebido que na verdade estou aguardando, aguardando ansiosamente, há tempos por aquele ser.
Preciso ir
Agora deixe-me ir, estou atrasado,
Preciso apagar a luz, tantas coisas importantes que eu precisava fazer.
Me desculpe, estou atrasado,
Quem sabe um dia, numa noite fria, a gente não se veja.
Agora é tarde, mas terei lembranças,
Dos planos não realizados, das promessas quebradas,
Aos poucos me afasto até sumir,
Te vejo e a vida muda, sigo sem medo aos poucos.
Agora preciso ir, estou atrasado,
Não me espere, preciso apagar a luz.
Fui tomado por uma paixão avassaladora por ela, uma chama que surgiu de repente e com a mesma rapidez se apagou. Restaram apenas respeito e amizade, sombras do que um dia foi e já não é mais. A culpa não é tua, é minha; sou feito assim. Sinto muito... e já não sinto mais nada. Adeus!
"Eu te buscarei em outras enseadas.
Te buscarei em outros pores do Sol, em outras alvoradas.
Te buscarei em outros abraços, novas casas.
Te buscarei em novas noites, em outras madrugadas.
Te buscarei em novos poemas, em novas palavras.
Buscarei por ti, pelos rincões da desilusão e novamente, por ti, derramarei novas lágrimas.
O vinho do seu beijo, já não me embriaga mais, te buscarei em outras safras.
Já não beberei mais de ti, te buscarei em outras garrafas.
Te buscarei em novos lares, novas moradas.
Navegarei por outros mares, com novas cartas.
Novos beijos, novos olhos, novos cheiros, novas armas.
Novas mazelas, novas decepções, novos nadas.
Buscando por ti, afogar-me-ei, em novas enseadas..." - EDSON, Wikney
Cacofonia
Enquanto te espero
Não realizo o que quero
Melhor deixar-te partir
Sei bem por onde eu quero ir
escolher gostar ou ter gostado de você não é fácil. as memórias veem e vão em minha mente, em busca ao seu encontro. Como se soubessem o caminho que me leva até você, mas não posso segui-lo, não te vejo mais. o relógio do meu coração bate mais forte as 21h, relembrando fotos e vídeos gravados no meu celular. sinto sua falta, seu sorriso e risada era a música que melhorava o meu dia, os olhos mais claros que a luz do sol, onde me perdia no mais profundo oceano esperando você me encontrar, as sardas vistas no teu rosto ao pôr do sol, pintava uma constelação, que me ligava até sua boca.
É isso que sinto, somente saudade, acho que somos jovens demais pra viver algo. mesmo que minha cabeça queira estar ao seu lado, você segue sua vida normal,
como um suspiro, e eu, não consigo esquecer aquela noite. Tudo acabou em questão de minutos. Não havia mais mensagens no celular e nem fotos. não havia rastros do que um dia eu esperava ter. vivi um conto de fadas onde não teve começo, meio e fim, apenas meu coração batendo forte, e lembro do meu fechar de olhos, aquela sensação de estar sonhando, voltei a realidade muito rápido. Acho que querer viver um romance, só nos mostra que necessitamos de uma via de mão dupla e mais amadurecimento. A troca de olhares e puxões pelo colar, para quem sabem um dos dois tomarem a iniciativa, enquanto disfarçava-mos o desejo que sentia-mos um pelo outro. quem daria o primeiro passo. tínhamos duas opções ou tentar, ou fazer daquilo um evento normal como amigos que saem sempre. escolhemos realizá-lo no canto da loja de meditação. Meu coração quase saiu pela boca, senti inúmeros sentimentos e sensações. Mas sabe o pior de tudo? Aquilo se tornou uma despedida. Não minha, mas sua. E eu sei que foi. Você colocou um ponto final. Eu senti. Senti que era a ultima vez que poderia te ver daquela forma, senti que era a ultima vez em que meus olhos estariam conectados com os seus, senti que era o ultimo abraço,senti sua mão em minha nuca pela primeira e última vez, senti seus lábios pela última vez, senti você pela última vez. Ao terminarmos, caminhei ao seu lado em silêncio, agindo de forma natural mas com o coração despedaçado por saber que aquela era a última vez.
Existem pessoas lá no céu, que eu daria tudo para ver novamente, nem que fosse por um minuto, trinta segundos ou o tempo que durasse um abraço.
"As vezes pensamos que a dor do luto nunca vai passar. É que a gente tenta se acostumar a viver com ela, mas sempre que relembramos nossa história, é como se a ferida fosse reaberta e a dor se torna mais intensa, quando na verdade precisamos entender que elaborar o luto é esperar até que Deus venha cicatrizar nosso coração, encerrando esse sofrimento."
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