Desiludida
Desiludida com as próprias promessas eu vejo as mesmas marcas nas voltas.
Os erros não nos abandonam com o ignorar.
E se repetem, e aumentam.
Crescem para serem notados, refletidos, solucionados.
E porque não são?
O medo da dor suga as possibilidades.
Esse falso tempo de alguém que tem muito tempo me aprisiona.
Olho para o tempo perdido e vejo rabiscos que desenharam quem sou.
Oh... Sim! Eu poderia ter prestado atenção nas linhas.
Mas as distrações são tantas que nas primeiras horas do dia esqueço de me perguntar novamente: Por que mesmo disso?
E acabo adormecendo, deixando para o outro dia, um outro tempo.
Como quem não soubesse que esse tempo não existe.
Que é o mesmo de ontem e da semana passada;
Que estou presa em minha sala de angústias e não faço nada além de desviar o olhar.
A sala é pequena para tanto lixo a ser reciclado.
O medo de fixar os olhos alimentam meus monstros.
Sei disso quando a inércia é constante,
Quando o movimento vem depois da força,
Quando a força vem depois do impulso,
E quando o impulso custa a vir.
Não basta apenas aprender com os erros se não aceitar se transformar por eles.
E se não, que mal faz, eles não pedem licença.
Eu estou com medo. Medo de acreditar no amor. Medo de ser desiludida novamente. Eu só não quero que a velha história se repita... de novo não, por favor.
E lá estava aquela mulher sem esperança,desiludida da vida,sofrendo de um terrível mal á anos e só esperando a morte,mas mesmo assim Ele tocou na orla do Mestre e o Milagre aconteceu.
Toque você também com fé,porque para Deus não há impossíveis!!!
A escolha foi sua!
Desiludida, mal amada, desesperada...?
Pelas más escolhas, você é a única culpada!
Ismael Santana Bastos 22/12/2014
Tropeçam sobre meu corpo, ali jogado, ferem minha alma que já anda tão desiludida. E quando ninguém vós exerga? E quando nem mesmo você se sente?
Vazio e invisível, assim nos vêem, assim nos sentimos, em meio a multidão tão distante, que vaga ao nosso lado. Perdidos, sem saberem o que, ou quem procuram, dias tristes, noites longas, fotos sorridentes. Felicidade escassa, misantropia em evidência!
(Des)iludida
Um abismo interno.
Um vazio cada vez maior.
Sonhos que não se concretizam.
O amor que de ilusão não deixa de ser.
Pra que correr...
nas calçadas da fama da vida
em busca de guarida?
Nada nos pode dar acolhida.
Nenhum amparo, nem abrigo.
O vento frio... um açoite.
Nesta gélida noite.
Um vácuo interminável.
Meus gestos não encontram eco.
Viver se tornou abominável.
Anteontem saiu sem rumo à surdina.
Em sua quentura rancou as cortinas,
Desorientada e desiludida,
Nem o abajur apagô.
No meio do céu azul, eu me perguntei um dia
Qual é meu caminho?
Desiludida de alguma forma, achei estar sozinha
Achava não ter um abrigo
Achava não ter um lar
As pessoas que eram para ser consideradas de importância
Se tornaram meu motivo de ansiedade e inconstância
Essas pessoas me largaram e me deixaram no chão, mesmo não tendo a intenção
Porém você me levantou e me deu sua mão
Me arrancou das profundezas do meu desespero
Me deu um espelho, me fez refletir sobre meus próprios erros
Serei sempre grata pelo fez
Não esquecerei
Estou desiludida. É que escrever não me trouxe o que eu queria, isto é, paz.
Com o coração partido elá segue em frente! com a mente confusa, precura alguém para esquecer, beija várias boca, mas não beija ninguém, ela se acostumou, e vive por aí, dê boca ém boca.
Cara Clara,
conte à vida como anda o coração —
reclame dos amores errados, passageiros, atordoantes.
Relate o que houve com aqueles que quase deram certo,
mas que não eram pra ser.
Fale dos seus romances de contos de bruxas.
Pergunte pelos anjos negros:
ficaram loucos? Ficaram cegos?
As flechas foram lançadas — mais de uma, algumas,
mas não se fixaram, só feriram.
É, porém... pensando bem, querida Clara,
senhora do insano,
quem pode permanecer em meio ao caos?
Você é o caos, dona do desvario!
Aturde, espanta seus príncipes —
a culpa é sua!
Admita.
Conte isso à vida também.
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