Desigualdade
Queria um desfecho épico para o Brasil como a música que entoei ao ler o texto do Luiz Eduardo Soares: menos desigualdade, menos assistencialismo, menos hipocrisia, mais empatia à dor do outro, menos fome e sede, mais Educação e mais harmonia no final.
Obrigado pela chuva e os momentos em que me acompanho em pensamento, falando comigo mesmo a cerca de tudo na vida. Bom dia pra quem é de dia e faz do dia uma diversão mesmo quando o céu está cinza.
Tudo na vida é um risco, tudo é novidade, rotina mesmo é não ter esperança de um dia melhor. As coisas só acontecem quando ao menos uma pessoa se propõe a realizar...
Estou num estado de vida feliz, sim, feliz! digo isso pra quem se interessa em saber! não estou como queria mas estou vivo e vivendo intensidade que jamais pensei em viver, decisões nem sempre sábias, entretanto, loucas e condiz com aquilo que tenho dito!
Felicidade é encarar a vida por lazer, seja no trabalho ou na diversão, sempre tem um motivo para um sorriso bobo, ou quem sabe aquela gargalhada fatal que tira o ar dos pulmões e deixa com uma crise virando quase uma apneia!
Já descobri que sou de poucos amigos e os que tenho nem sempre me compreendem, mesmo distante continuo sendo o mesmo cara de sempre! Distraído, paciente, e as vezes com uma certa emoção em estar em paz comigo mesmo! Toda essa correria que vivo, as vezes nem é tanto assim, mais eu me faço correr pra me sentir vivo. As vezes não atendo o celular por estar pilotando, as vezes por esquecer em modo silencioso, por esquecer em casa e muitas outras situações. Essas palavras podem não ter sentido nem emoção nenhuma agora porém um dia, quando não me encontrar mais por aqui será fonte de lembranças. Hoje despercebida, em outro tempo será motivo de reflexão, ou não! Tudo que fazemos em vida reflete no que queremos ser, a nossa moldura é tudo aquilo que carregamos na nossa mente! se eu ligo pra aparência muitas vezes deixo de viver um momento bom apenas por não comer aquela pizza de frango com catupiry pois vou ganhar uns quilos, ou não vou numa trilha pq comi demais e não aguento andar tanto! Bom a vida é esse equilíbrio de fazer o que se gosta e ter a condição de experimentar tantas outras sensações, adaptar o corpo e a alma para aventurar! Sábios são aqueles que atendem o chamado da loucura, pois se enquadrar nesse sistema é proceder sensatamente, e ser sensato diante a tudo que temos visto é no minimo deplorável! Ser louco é não ter o juízo de discriminar, retroceder, nem julgar. pois esse tipo de consciência só eleva a segregação. Lutar por um ideal mesmo que pareça distante, levar a cor nos muros e nos sorrisos de quem as vê. Perdemos tanto tempo em conversas sem futuro, que de tão interessante nem lembramos mais! A vida é um mistério a ser decifrado, e só os loucos tentam entender! Não condeno, ninguém nasce sabendo, e se apega naquilo que lhe convém, eu porém aprendi a questionar e me embasar num fio de pensamento onde tudo parece ser mais claro, evidente e simples! Chega ser torturante conversar com pessoas cheias de certezas vagas, apenas me apresentam a imposição sem ao menos ouvir o que tenho a dizer! Não é necessário a compreensão e sim ao menos um pouco de respeito!
Quando chove sinto a intensa vontade de extrair pensamentos e joga-los em qualquer lugar, só pra ter a certeza de relembrar depois, mesmo achando impróprio certos tipos de depoimento, quase um desabafo ao alheio, talvez mendigando uma simples atenção! Antes de dizer quem sou sem saber quem sou, pergunte para mim o que quiser saber e mesmo se eu não souber responder levará consigo a dúvida de onde estou, para que pensando em conjunto possa trazer uma resposta mais sincera! ´É cansativo não ser entendido justamente porque é raro alguém perguntar de verdade como estou me sentindo! A perca do tempo em coisas inúteis é mais gostoso que se concentrar em algo realmente produtivo! Sinto falta de conversar assuntos polêmicos pessoalmente, pois pela internet é fácil ser inteligente e procurar respostas rápidas no google, saciando assim a necessidade de se sentir superior. Somos todos iguais, o que nos diferencia é a ignorância da compreensão do outro. Eu sempre estarei certo diante do meu ponto de vista irrefutável e me acho o dono da suprema verdade, dotado duma benevolência audaciosa onde primeiro serei eu, segundo eu e terceiro eu para que depois as outras coisas sejam analisadas! e assim morro com toda riqueza do mundo sem levar o que há de mais importante na vida que é de fato Viver a vida! Tempo bom parece ser um presente e as lutas declaradas maldições, porém o ciclo da felicidade consiste em altos e baixos, pois só assim damos valor aos sorrisos e amadurecemos a nossa história, nos tornando de fato protagonistas de nossas próprias histórias e não coadjuvantes de uma histórias com enredo tão pobre e possibilidades frustradas! O corpo apodrece com o tempo, porém nossas histórias permanecem sempre vivas na lembrança de quem as tem e se escrevo esse emaranhado de palavras é pra ser lembrado. Pois só temos valor quando já não estamos por perto!
Se chegou até aqui agradeço a atenção.
Quantas almas é preciso dar ao diabo, e quantos corpos se têm de entregar no cemitério, para fazer um rico neste mundo?
A diferença entre o trabalho escravo e o assalariado não é moral ou ético. É que o trabalhador paga suas próprias contas.
A miséria nos entrega verdades cortantes logo ali, no sinal da próxima esquina, na rua escura, no ponto de ônibus, nas escadas do metrô, nas marquises dos prédios...
Você pode até não concordar com os ideais de igualdade, mas em algum momento, os efeitos da desigualdade afetarão a sua vida.
(Inspirado na Ilha das flores de Jorge Furtado)
Somos todos iguais
José Carlos era médico e atendia seus pacientes no centro da cidade. Genilson era baleiro e vendia sua mercadoria em uma barraca na frente da portaria do mesmo prédio em que o doutor tinha consultório.
Os dois homens cumprimentavam-se todos os dias e às vezes o médico parava para comprar algumas balas e conversar um pouco.
O vendedor tinha um filho com problemas de saúde e pediu ajuda ao doutor, que o mandou levá-lo ao seu consultório, onde que daria uma olhada sem custo. O homem, emocionado, tentou beijar as mãos de José Carlos que recuou dizendo que não havia necessidade de agradecimentos, que era médico por vocação, honrava o juramento de Hipócrates e que para ele todos eram iguais. Genilson, não entendeu bem, mas ficou feliz.
O médico saía pela porta dos fundos todas as vezes que a secretária informava que o vendedor o estava esperando com o filho, mandando que dissesse para voltar outro dia.
Hipócrates foi um médico grego que viveu antes de Cristo e foi considerado o pai da medicina ocidental. Acredita-se que o juramento tenha sido escrito pelo próprio Hipócrates ou por um de seus alunos e é feito pelos médicos, tradicionalmente na ocasião da formatura, onde juram exercer a medicina de forma honesta e que o bem-estar do doente estará sempre em primeiro lugar.
O vendedor não desistiu de levar seu filho ao consultório e um dia foi finalmente atendido. O doutor o examinou, fez umas perguntas e doou algumas amostras de medicamentos vencidos, que estavam separadas para serem descartadas. O baleiro não se importou com a data de validade dos remédios. Sentiu-se muito grato e no dia seguinte, pela manhã, voltou para deixar de presente um pacote da melhor bala que tinha em sua barraca como agradecimento.
Remédios fora da validade podem não ter efeito ou fazer mal à saúde causando danos piores que os da doença original. Não devem ser consumidos em hipótese alguma por ninguém.
Os remédios considerados pelo médico como inapropriados para os clientes que frequentavam seu consultório foram colocados à disposição do filho do vendedor de balas. Um médico é o profissional que cuida da saúde das pessoas e que, para tanto, precisa jurar exercer a medicina de forma honesta e tratar todos os seus pacientes de forma igual.
O que diferenciava o baleiro e seu filho dos outros clientes era o fato de não possuírem dinheiro. E o que os diferenciava do médico era acreditarem que ele tratava a todos como iguais.
Bia Tannuri
Quando a taxa de remuneração do capital ultrapassa a taxa de crescimento da produção e da renda, como ocorreu no século XIX e parece provável que volte a ocorrer no século XXI, o capitalismo produz automaticamente desigualdades insustentáveis, arbitrárias, que ameaçam de maneira radical os valores de meritocracia sobre os quais se fundam nossas sociedades democráticas.
O processo de difusão de conhecimentos e competências é o principal instrumento para aumentar a produtividade e ao mesmo tempo diminuir a desigualdade, tanto dentro de um país quanto entre diferentes países.
Quer se trate de reduzir as desigualdades patrimoniais em caráter permanente ou reduzir a dívida pública excepcionalmente elevada, o imposto progressivo sobre o capital é, em regra geral, um instrumento muito melhor do que a inflação.
A história da renda e da riqueza é sempre profundamente política, caótica e imprevisível. O modo como ela se desenrolará depende de como as diferentes sociedades encaram a desigualdade e que tipo de instituições e políticas públicas essas sociedades decidem adotar para remodelá-la e transformá-la.
O mais estranho é perceber que o ser humano não gosta da ideia de uma sociedade justa, sem desigualdades, fome e pobreza. Isso é resultado direto de relações cada vez mais desumanas e do egoísmo.
As favelas representam a ferida aberta de um Brasil que proclama crescimento enquanto despreza sua própria gente, relegando vidas à margem em um cenário onde o descaso estatal se traduz em uma sentença cotidiana de exclusão e resistência forçada.
Uma folha amassada
Assim como uma folha amassada, cada indivíduo traz consigo marcas e dobras que contam a sua história. É exatamente nas “imperfeições” que reside a beleza da experiência humana.
As desigualdades sociais podem apresentar diferenças marcantes, mas lembre-se: as folhas mais amassadas podem conter as ideias mais vívidas.
Conseguiremos valorizar cada narrativa sem considerar a sua aparência?
Conseguiremos reconhecer que tudo e todos têm algo a oferecer?
Não sei ao certo... Mas tenho certeza de que cada folha amassada guarda uma profundidade que espera ser descoberta.
Já tive vários funcionários em minha casa, mas uma coisa eu lhe digo com propriedade. Nunca ouvi meus pais dizerem “essa manteiga de baixa qualidade é para os funcionários e as de qualidades é para nós”, e entre outros produtos […]
Não dá pra andar de carro
com o preço do combustível.
Pobre tem que andar a pé
nesse país tão sofrível.
Com o povo a padecer,
riem os donos do poder,
andando de conversível.
Sem a aceitação das diferenças naturais entre o homem e a mulher acaba se buscando igualdade onde não se pode ser igual, o que acaba gerando verdadeira desigualdade.
A escravidão continua aprisionando a TODOS.
Com algemas reais e outras ilusórias!
As que nos causam mais danos são as ilusórias.
(Nepom Ridna)
Em que medida os sistemas educacionais, os aportes dos egressos universitários e os modelos adotados de ensino superior latino-americanos estariam contribuindo para a redução da desigualdade econômica e social?
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