Desejo Carlos Drumond
A administração, organismo autoritário,
é feita de papel, isto é, de figuração de coisas.
(In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)
Hoje o único reino que me interessa, é o reino de Deus...
O único poder que realmente almejo, é o poder de estar apto ao reino de Deus...
Construir o caminho para o reino de Deus, não é fácil. Precisamos mostrar-nos valente as adversidades da vida, não nos sucumbirmos as facilidades que o inimigo nos proporciona, É preciso coragem, sabedoria, humildade e principalmente clemência aos fracos e também aos fortes que durante a batalha dobraram seus joelhos diante ao senhor, reconhecendo a derrota...
Sou um soldado de Deus, ou penso ser...espero que Deus compreenda as minhas fraquezas, e delas faça-se a concisão do pleno aprendizado em minha vida, dando ao menos esperanças a minha pobre alma de um dia poder estar adentrando as grandes portas do Reino Eterno do nosso criador....
nene policia
De que adianta ir a uma igreja, ouvir um belo e rebuscado sermão se nossa vida não brilha? Para que buscar "as coisas de Deus se a alegria do Senhor é nossa força e o amor para com o próximo” e você na rua, no trabalho e em casa só sabe murmurar e reclamar de tudo, todo mundo não presta aos seus olhos, odeias os pobres, pisa nos mais fracos, se acha o todo poderoso? Para que usamos um terno e gravata e levamos uma Bíblia na mão quando vamos aos cultos, outros que vestem túnicas lindas e vão a missa, distribuem hóstias sagradas, se não somos capazes sequer de dar um “bom dia” ao nosso vizinho, ao pobre mendigo sequer doamos um olhar, do próximo queremos estar o mais longe possível, pensamos que o nosso mundinho sórdido é o único lugar que Deus frequenta ? Amigos aprendi na vida, talvez um pouco tarde, mas creio que foi o momento certo que Deus me preparou, o maior testemunho, os caminhos de Deus, a verdadeira devoção as causas de Deus, o melhor sermão esta naquilo que as pessoas veem no nosso dia-a-dia — através de palavras, atitudes, gestos e a bondade que deve ser livre e espontânea em cada um de nós; e não uma moeda de barganha com Deus....
nene policia.
A Máquina do Mundo
E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco
se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas
lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,
a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.
Abriu-se majestosa e circunspecta,
sem emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável
pelas pupilas gastas na inspeção
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar
toda uma realidade que transcende
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.
Abriu-se em calma pura, e convidando
quantos sentidos e intuições restavam
a quem de os ter usado os já perdera
e nem desejaria recobrá-los,
se em vão e para sempre repetimos
os mesmos sem roteiro tristes périplos,
convidando-os a todos, em coorte,
a se aplicarem sobre o pasto inédito
da natureza mítica das coisas,
assim me disse, embora voz alguma
ou sopro ou eco ou simples percussão
atestasse que alguém, sobre a montanha,
a outro alguém, noturno e miserável,
em colóquio se estava dirigindo:
"O que procuraste em ti ou fora de
teu ser restrito e nunca se mostrou,
mesmo afetando dar-se ou se rendendo,
e a cada instante mais se retraindo,
olha, repara, ausculta: essa riqueza
sobrante a toda pérola, essa ciência
sublime e formidável, mas hermética,
essa total explicação da vida,
esse nexo primeiro e singular,
que nem concebes mais, pois tão esquivo
se revelou ante a pesquisa ardente
em que te consumiste... vê, contempla,
abre teu peito para agasalhá-lo.”
As mais soberbas pontes e edifícios,
o que nas oficinas se elabora,
o que pensado foi e logo atinge
distância superior ao pensamento,
os recursos da terra dominados,
e as paixões e os impulsos e os tormentos
e tudo que define o ser terrestre
ou se prolonga até nos animais
e chega às plantas para se embeber
no sono rancoroso dos minérios,
dá volta ao mundo e torna a se engolfar,
na estranha ordem geométrica de tudo,
e o absurdo original e seus enigmas,
suas verdades altas mais que todos
monumentos erguidos à verdade:
e a memória dos deuses, e o solene
sentimento de morte, que floresce
no caule da existência mais gloriosa,
tudo se apresentou nesse relance
e me chamou para seu reino augusto,
afinal submetido à vista humana.
Mas, como eu relutasse em responder
a tal apelo assim maravilhoso,
pois a fé se abrandara, e mesmo o anseio,
a esperança mais mínima — esse anelo
de ver desvanecida a treva espessa
que entre os raios do sol inda se filtra;
como defuntas crenças convocadas
presto e fremente não se produzissem
a de novo tingir a neutra face
que vou pelos caminhos demonstrando,
e como se outro ser, não mais aquele
habitante de mim há tantos anos,
passasse a comandar minha vontade
que, já de si volúvel, se cerrava
semelhante a essas flores reticentes
em si mesmas abertas e fechadas;
como se um dom tardio já não fora
apetecível, antes despiciendo,
baixei os olhos, incurioso, lasso,
desdenhando colher a coisa oferta
que se abria gratuita a meu engenho.
A treva mais estrita já pousara
sobre a estrada de Minas, pedregosa,
e a máquina do mundo, repelida,
se foi miudamente recompondo,
enquanto eu, avaliando o que perdera,
seguia vagaroso, de mãos pensas.
(Texto foi extraído do livro “Nova Reunião”, José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1985, pág. 300. Fonte: Projeto Releituras)
"A fé e a incredulidade trocam de lugar a todo momento no homem curioso”.
(em "O avesso das Coisas". São Paulo: Editora Record, 2007.)
“A beleza ainda me emociona muito. Não só a beleza física, mas a beleza natural. Hoje, com quase oitenta e cinco anos, tenho uma visão da natureza muito mais rica do que eu tinha quando era jovem”.
( trecho da última entrevista. in: "O suplemento Idéias", do Jornal do Brasil, de 22 de agosto de 1987.)
você pode ser dependente dos pais ,da escola, do serviço , mas nunca das drogas diga não a este mundo preto e branco
Amor-próprio
Ao contrário do amor,
o amor-próprio não acaba nunca.
Árvore
Tentamos proteger a árvore,
esquecidos de que é ela que nos protege.
Caros amigos e cidadãos Cunhenses; sou Cunhense com muito orgulho e conhecedor de meus direitos, nascido aqui há algumas décadas e estou cansado de ver esta cidade patinar em uma esteira política calamitosa, que me indigna e envergonha. Como diria Odorico Paraguaçu, “Vamos botar de lado os entre tantos e partir para os finalmente”
Minha intenção é alertar os cidadãos e mostrar que se nós não fizermos nada estaremos fadados a padecer para sempre nas mãos destes políticos medíocres e incompetentes, que foram ungidos com o voto do povo e não correspondem as expectativas dessa gente que como eu está cansado de ver o interesse da coletividade cada dia mais distante, pois os nossos políticos só se preocupam com seus interesses pessoais e bolsos.
Começando pelo prefeito, um homem que parecia que iria resgatar a esperança perdida. Vindo do setor publico, engenheiro agrônomo que parecia ser uma pessoa bem sucedida de boa índole, aparentemente a pessoa ideal para assumir uma prefeitura destroçada nas mãos de inescrupulosos ex-prefeitos de outrora....
Pura decepção. Acreditei que o prefeito Engenheiro iria aprender ter ginga política e deixar de lado seu jeito de bonzinho (arrogante e perseguidor), mas não, embora possa ter méritos como pessoa segundo o povo alega, eu particularmente descordo, mesmo assim foi um fiasco.
Os nossos vereadores conseguiram me decepcionar 11 vezes mais que o prefeito. Da mesma forma que Abraão clamou a Deus antes de destruir Sodoma, para não arrasar a cidade onde havia justos, tenho que ser coerente que dessa “Sodoma” chamada Câmara Municipal de Cunha os vereadores são muitos bons para fazerem piadinhas com a situação caótica de nossa cidade e zombarem do caos que estamos vivenciando.
No mais, todos poderiam ser exterminados com toda ira de Deus.
Já vi muitos vereadores ruins, mas iguais aos dessa gestão funesta, nunca!
Todos ao entrar neste covil ficam hipnotizados pelo Prefeito, o vilão espertalhão que sempre manipula as marionetes do seu mundo encantado, o fabuloso reino dos bonecos do legislativo. Como não bastasse a manipulação externa, temos ainda compondo esse circo, atrações como pessoas se enriquecendo do dia para a noite. E o pior é que os vereadores marionetes por não terem números mais atrativos para a platéia (nós eleitores) aceitam fazer o patético espetáculo sendo coniventes e solidários com tudo.
Ficam em minha mente vários questionamentos:
Será que os vereadores marionetes estão só fingindo que são burros?
Senhores vereadores, integrantes desse circo também denominado de Câmara Municipal de Cunha, alguém aí nesse picadeiro já parou para pensar como vários cidadãos que estão ou trabalharam na prefeitura, e que outrora andavam de chinelinho de dedo vendendo sacos reciclados, ficaram milionários do dia para noite, cidadãos que entregavam carta nos correios de bermudinha hoje ostentam posse de grandes aplicadores em dólares e turismo estrangeiro, professorzinhos assalariados hoje grandes empresários e proprietários de mansões, proprietários de pousadas quebrados hoje ricos como se fosse milagre, etc, etc,etc ?
Como pode senhores vereadores pessoas usando postos de gasolinas e consumindo petróleo a nossas custas?
Como uma pessoa com tão baixo nível de instrução dita regra na prefeitura?
Senhores vereadores marionetes, enquanto vossas excelências dormem os vermes correm a democracia ,que corroem a esperança dos pobres; os vermes aplaudem o descaso e a covardia de vocês com as coisas que poderiam prejudicá-los.
Como vocês no futuro vão falar aos seus filhos e netos que colaboraram para o progresso de nossa cidade?
Vocês são o que há de pior na política, julgam-se inteligentes e astutos estrategistas, mas não passam de um bando de Maria vai com as outras que não têm noção do mal que estão fazendo a cidade de Cunha. Rezo todos os dias a Deus para que ele não permita que nem um dos onze vereadores sejam eleitos novamente.
Peço para as pessoas de bem de nossa cidade que reflitam sobre tudo que estou relatando.
Bertold Brecht, um influente dramaturgo e poeta alemão, disse: “Que continuemos a nos omitir da política é tudo que os malfeitores da vida pública mais querem”.
Vereadores de Cunha criem vergonha na cara e trabalhem com seriedade. Deixem de fazer espetáculos ridículos para este bando hienas famintas do PSDB, a final apenas este quadrilha aplaude seus shows decadentes de quinta categoria as segundas-feiras, que ainda tem o respaldo online do bobo da corte José Antonio Proprietário da Rádio FM Serrana, que alias trata-se de uma rádio comunitária que pertence ao povo.
Esta minha indignação manifestada neste pequeno discurso, é a tradução do grito calado de milhares de cidadãos que não tiveram coragem de mostrar o que pensam sobre os políticos de Cunha.
Não canso de dizer aos meus filhos “É a noite que é belo acreditar na luz”.
Ainda tenho esperança, que o nosso povo mude, mas mude radicalmente para melhor, ou seja, a esperança esta na reforma porque o novo ao menos trás esperanças de mudanças....
Nene policia
Zen
Prática budista que faz falta a governantes e políticos:
exige meditação profunda.
(In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)
Voz
Cala-te, mas que não seja demasiado,
para não perderes o uso da voz.
( In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)
Amor
Entre um e outro amor,
é aconselhável um pouco de respiração.
Autógrafo
Pedir autógrafo a autor lisonjeia sua vaidade
sem melhorar a qualidade da obra.
Bem
Há boas ações que se praticam porque
não foi possível deixar de praticá-las.
( In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)
Cão
O fato do cão ser fiel ao homem não quer dizer
que ele aprove as ações do dono.
( In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)
Busque a excelência em tudo que fizeres, e aprenderá fazer diferença entre ela e a mediocridade que a maioria busca. acredite a mediocridade tem publico.
Cão
Rendo homenagem ao cão; ele late melhor do que eu.
( In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)
Banqueiro
O banqueiro ignora que tem dinheiro suficiente
para fechar o banco e começar vida nova.
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