Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura
Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura.
(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares – Fonte: Domínio Público)
Tem dias que sou a pessoa mais feliz do mundo, por estar viva, solteira, ter superado tanta coisa e ter te esquecido. Mas, você sabe que sou bipolar, não poderia ser feliz assim todos os dias!
E vem as recaídas, fico triste, deprimida, chorando pelos cantos achando que o mundo não faz o menor sentindo e percebo o quanto ainda gosto de ti.
Também há dias que preciso de culpados, preciso culpar alguém por tudo, culpo você, as pessoas ao nosso redor, a mim mesma e até a Deus. Mesmo sabendo que nada vai mudar os nossos erros, nada irá te trazer de volta, você já tem sua vida, seguiu novos caminhos e é assim que deve ser.
Tenho a certeza que esse sentimento, as recaídas, as tristezas e alegrias que guardo de ti são coisas minhas, tão minhas, que nem sei porque estou te escrevendo, porque estou te contado isso. Talvez, pra ver se dá uma pequena aliviada no que estou sentindo agora ou talvez lá no fundo queira te contar isso tudo..
Sofro ao ver você sofrer
Sofro porque gosto de você
Sofro por que sou a razão desse sofrimento
Sofro por ter que me distanciar
Sofro pra te aliviar
Sofro mas sofro feliz
Sofro ...Para em paz você ficar....
Ela é balada,
é madrugada, amor esperto.
Eu perto dela, sou fim de tarde,
sou amizade, amor discreto.
Sou horrível por dentro e por fora
Inimigo da minha própria memória
Vivendo o que eu não sei o que é
Sendo o que for que vier
Chuva em dia de sol eu sou
Posso ser a poeira das estrelas
Uma ponte sobre o abismo
Posso ser também
Posso ser o "quem sou eu?"
Quem sou eu?
Caos de mim eu sou
Dias sem belos dias eu sou
Tentando transformar o tédio em vinho
Visando-me fico
Flutuo como o nada sobre o nada
Sendo o que sou, sou o "me pertenço"
Também sou aquele tal de "desconhecido"
Estrela brilhando na madrugada
Posso ser ou não ser
Porque de ser em ser eu vou sendo
Sendo aquilo que não sei
Sou em meu ser
Sem querer ser outro ser
Porque à mim me tenho
E serei isso até o fim...
Que fim?
Fim de ser o único pilar de mim
Sendo o que sou, vou ser sempre...
E exageradamente o que não sei quem sou...
Me afogando na alma do meu inferno vazio
Nasçendo serei nada
Vivendo serei o ser de mim
Morrendo eternamente
Vou me transformar
Em fim
Soneto variante
Hoje sou diferente do ontem
Ontem eu era diferente do hoje
Amanhã serei díspar no reloje
Variamos no tempo, outrem
De manhã sou um de tarde outro
Se vivo! Diferente anoitecerei
É o destino em seu decreto lei
Sou um, sou vários, aqueloutro
Passo a passo na cadência
Rugas, choros e sorrisos
E assim parindo essência
E nestes todos atos incisos
Ando onde me há subsistência
Até quando tiver regência e improvisos
Luciano Spagnol
Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão.
Sou grata pelos amigos que me ensinam constantemente o que é o amor, perdão, caridade, companheirismo...
Pelos problemáticos que me ensinam a não repetir sua atitudes. Pelos maus que me ensinam o quão feio é ser má.
Pelos mentirosos que me ensinam que não vale a pena enganar aos outros quando a única coisa que realmente importa no final do dia é uma consciência tranquila.
Sou grata a todos que passam pela minha vida, todos acrescentam coisas boas e mesmo que sua passagem pelo meu caminho tenha sido terrível o que fica é sempre aprendizado.
Sou do tipo que tenta ser perfeito em tudo que faço. E infelizmente, mesmo tentando ser perfeito em tudo, ainda sim cometo erros bobos, então... seja você mesmo! Busque sempre fazer as coisas do jeito certo, se vai ficar bom ou não... não interessa! Faça, faça e faça!
Quem sou eu,
para, na minha insignificância,
julgar quem quer que seja?
Apenas, tenho o direito me entristecer
quando os ferimentos causados à minha alma
ainda sangram...
Cika Parolin
Sou o resultado das minhas escolhas, tenho a liberdade divida e a sabedoria também, então cabe a mim decidir o meu destino.
Poeta do cerrado
Sou da terra, do triângulo mineiro
Sou poeta do cerrado, estradeiro
De poeira e chão batido, cavaleiro
No espírito embebido, alma de peão
Caipira do amor poetando paixão
Trago nos olhos o sal do sertão
Do curral, do fogão de lenha, lamparina
Da moda de viola, catira e da ave de rapina
Sou araguarino, origem e apreço na sina
Sou interiorano com cheiro do mar
Onde nas tuas ruas eu pude me achar
Estrangeiro no Rio de janeiro, fui morar
Sou brasileiro de sobrenome e nação
Mineiroca de cognome de pura emoção
Aventurado no cerrado goiano sem direção
Não esperem de mim o que não sou.
Não me indiquem caminhos corretos.
Por que não quero acertar sempre.
Não me peçam para ser igual a ninguém.
Serei sempre eu mesmo, com a certeza
de seguir somente o meu coração.
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