Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura

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Sou feliz!
Grite bem alto — para o mundo ouvir — e, principalmente, para aqueles que tentaram arrancar de você a pureza da alma, mascarando-se com uma fantasia de benevolência e bondade.
Sorria… porque as máscaras sempre caem. E a bondade fingida, essa bondade bandida, se revela como o sol nascente: lenta, mas inevitável.
Então, sem medo e sem reservas, diga novamente: Sou feliz!

SOU FRUTO QUE ANCESTRALIDADE ALIMENTOU!

Bebo na fonte dos que vieram antes.
E cada gole é história, é sangue, é luta.

Luiz Alberto, voz que atravessou paredes e leis, plantando sementes no chão do parlamento.
Luiza Bairros, que caminhou sobre pedras e flores, deixando pontes para quem viesse depois.
Makota Valdina, guardiã do sagrado, que ensinou que rezar também é resistir.
Lélia Gonzalez, afiada como lâmina, que cortou o silêncio imposto à nossa existência.
Abdias Nascimento, que fez da arte um quilombo e da palavra, um grito que não se cala.
Beatriz Nascimento, que nos mostrou que quilombo é mais que terra — é corpo, é memória que se move.
Jaime Sodré, que guardou saberes como quem protege um tesouro.
Rufino, que mantém aceso o canto dos que vieram de longe e nunca deixaram de chegar.

Eles e tantos outros são como raízes que rasgam a terra para encontrar água.
São como árvores que mesmo sob tempestade não se curvam.

Eu bebo desse legado.
E, ao beber, me fortaleço.
Ao beber, lembro:
resistir não é escolha, é necessidade.

A Justiça Racial não é um sonho que se guarda na gaveta.
É direito. É urgência. É agora.
É ferida aberta que precisa de cura,
mas também é cicatriz que nos lembra da nossa força.

Eu não me rendo.
Eu não me calo.
Eu não me dobro.

Enquanto houver tambor,
enquanto houver corpo negro em movimento,
enquanto houver criança negra que ousa sonhar,
enquanto houver mãe negra que ergue preces ao amanhecer,
enquanto houver quilombo que respira,
eu estarei aqui.

Com a cabeça erguida.
Com os pés fincados no chão.
Com a coragem herdada dos meus ancestrais.

Porque eu sou continuidade.
Sou memória que anda.
Sou chama que não se apaga.

E a resistência…
é a minha forma mais bonita de amar.

Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.”
Resiliência é caminhar mesmo quando os ventos sopram contra.
Não é ausência de medo, mas certeza de que Deus sustenta.
Ele não abandona, Ele fortalece.
E quando as pernas já não aguentam, a mão d’Ele te levanta.

A minha competição é individual e o maior adversário que tenho sou eu.

Sou a prole da escuridão, e o fardo de uma rebelião é a herança que carrego.

Quando vc se vê sobre o mar da vida...


Há dias em que não é o mundo que me engole — sou eu que me afundo em mim.
A superfície parece perto, mas é como vidro: vejo o sol lá em cima, sinto o calor à distância, e ainda assim não consigo atravessar.


Seria simples nadar, se o peso não estivesse costurado nos meus ossos.
Seria fácil pedir socorro, se a voz não se dissolvesse antes de chegar à boca.
E assim fico, boiando no sal da minha própria tristeza,
enquanto os outros, da praia, acenam como se fosse só mais um mergulho.


Dizem para nadar até a areia, mas não sabem que a areia já não existe para mim.
Que a ideia de “voltar” é tão distante quanto um porto que nunca conheci.
O mar é fundo, frio, e tem o mesmo nome que eu.


E no silêncio submerso, percebo:
às vezes não é que a gente queira se perder.
É que o cansaço de tentar se salvar
parece mais letal do que simplesmente deixar-se afundar.

Se sou capaz de sonhar,
devo ter coragem de
enfrentar os pesadelos que, indubitavelmente farão parte deste processo.

Ao olhar pra esse mundo... Tentando ver o mundo com o olhar de Deus ( nem sou digna disso) mas, eu estaria enojada, esgotada, arrependida de fazer algumas pessoas conforme a minha própria semelhança.
Aí, eu volto e penso! Não temos capacidade de ter o olhar de Deus, pois somos humanos e só Deus é o único que em meio a uma criação caótica, ainda consegue ter amor, piedade e misericórdia!
Uma coisa sei... Jesus hoje é o nosso advogado de defesa, Ele é amor. Perdoa e tem misericórdia!
Mas quando Ele se tornar juíz, Ele passa ser a própria justiça, ou seja, fogo consumidor! Aí eu quero ver!

Eu sou o que há além da vida.

Cada ferida que carrego é prova de que não fui derrotado. Pelo amor de Cristo, sou mais que vencedor, e nada pode mudar isso.

Não há glória em mim, mas no Senhor,
não há triunfo fora da Sua vontade.
Tudo o que sou é dádiva de Deus,
tudo o que faço é para a Sua honra.
Meu caminho é luz, meu destino é vitória,
porque Ele é fiel e nunca me abandona.

Sou surda, mas minha voz é visível em minhas mãos.

Já fui novo demais para entender, e hoje sou velho demais para me arrepender.

De tudo que sou, de tudo o que sinto, exala em mim o desejo de ser livre.

Eu sou grato a ti meu Deus tanto pelas "potencialidades intrínsecas" quanto como pelas "graças imerecidas".

A resistência vive✊🏾


Igual Maria Doze Homens, sou destemida, não temida
Não sou capoeirista, mas me esquivo dos golpes da vida
Enfrento Doze problemas, mas também resolvo os Doze
Minha força é um golpe de martelo
Segurando uma foice


Desde quinze, dezesseis, dezessete, dezoito
Abolição de dezenove, e o reflexo no vinte
A dor da minha ancestralidade, nunca foi sequer pintada
Só mostram o sangue azul nas pinturas de Da Vinci


De séculos em séculos minha resistência vive
Meus ancestrais resistiram na luta do século XV
Quem lutou no XVI, também lutou no XVII
Continuou no XIX, pra alcançar o século XX


Desde quinze, dezesseis, dezessete, dezoito
Abolição de dezenove, e o reflexo no vinte
A dor da minha ancestralidade, nunca foi sequer pintada
Só mostram o sangue azul nas pinturas de Da Vinci


... Abolição no Dezenove
... E o reflexo no vinte...
... Mesmo sem as mãos de Da Vinci...
... A resistência vive...

"Sou quando digo, mas, quando dizes não, sou mais."

“Não sou o tabuleiro, sou apenas o jogador.”

Poema da Tarde


Sou pertinaz em falar das tardes.
Ora, o que há de mais ocioso? A noite?


Pobre noite... dama
que corre de mão em mão.


O efervescer ardente é denso
aos meus olhos molhados de suor.


E a tarde vai... voa como
meus funestos versos fracos.


Tarde! Pra quê serve a tarde?
Extenso descanso dos glutãos,
carrasca dos sertões...


Dona insana do meu labor.

Buscando minha essência no passado, a menina que fui precisar acordar a mulher que sou.