Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura

Ao homem livre não faz falta um deus.

O coração nunca envelhece. Basta um serviço, um nada, um abraço e tudo nele se ilumina e aquece.

Chega uma época em que nos damos conta de que tudo o que fazemos se transformará em lembrança um dia. É a maturidade. Para alcançá-la, é preciso justamente já ter lembranças.

Há conhecimento de dois tipos: sabemos sobre um assunto, ou sabemos onde podemos buscar informação sobre ele.

O estilo nem por sombra corresponde a um simples culto da forma, mas, muito longe disso, a uma particular concepção da arte e, mais em geral, a uma particular concepção da vida.

Nenhum homem tem a memória tão boa para se tornar um mentiroso bem sucedido.

É sem dúvida mais fácil enganar uma multidão do que um só homem.

Eloquência positiva é aquele que persuade com doçura, não com violência, ou seja, como um rei, não como um tirano.

Um homem que rouba por mim fatalmente roubará de mim.

A necessidade é um mal, mas não há necessidade de viver nela.

O pior governo é o mais moral. Um governo composto de cínicos é frequentemente mais tolerante e humano. Mas quando os fanáticos tomam o poder, não há limite para a opressão.

O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento quando tudo parece perdido.

Geralmente levo mais de três semanas a preparar um discurso de improviso.

Até na pessoa mais cansada o amor é como um despertar.

A vida de um homem culto deveria simplesmente alternar-se entre música e não música, como entre o sono e o despertar.

Edificante Poema Escrito em Portuñol

Don Ramón se tomo um pifón:
bebia demasiado, don Ramón!

Y al volver cambaleante a su casa,
avistó em el camino:
um árbol
y um toro...

Pero como veia duplo, don Ramón
vio um árbol que era
y um árbol que no era,
um toro que era
y um toro que no era.
Y don Ramón se subió al árbol que no era:
Y lo atropelo el toro que era.
Triste fim de don Ramón!

A principal tarefa na vida de um homem é a de dar nascimento a si próprio.

Um dos segredos da vida é fazer degraus com as pedras em que tropeçamos.

O homem, na sua ansiedade de refutar a evidência de que é um macaco, reforça a crença de que é um burro.

Todos os meus dias são um adeus.