Descobri
Ingênua
Um mundo que não é o meu
Finalmente saí da bolha e descobri coisas que não queria enxergar
Talvez eu só seja ingênua demais para acreditar
Tento me encaixar, mas não pertenço a tudo isso.
Medo
Medo de não conseguir encontrar o que eu procuro.
Triste
Triste em ver tanta coisa fora do lugar.
E agora essa ansiedade que consome
toda a minha mente.
Me deixa aflita.
Então tiro do peito o coração.
Mas ele fica pulsando em minha mão.
Será mesmo que fiz o que é certo?
É normal isso?
Melhor é deixar a razão se sobrepor.
Primeiro, comecei a me valorizar mais. Segundo, fiz as pazes com meu espelho. Terceiro, descobri que quem me ama tem que gostar de cada pedaço podre meu.
Demorei tanto tempo pra encontrar a pessoa certa, quando encontrei, descobri que a distancia acaba com quase tudo, pelo fato de você estar longe agente não consegue ser feliz junto, pelo caso de você não estar perto, nós não sabemos bem o que queremos, e o pior você não consegue me esperar sozinha e eu acho que comigo é do mesmo jeito, de que me adianta ter ciúmes de você e demonstrar não vai mudar nada então eu a partir de hoje não vou mais demonstrar ciúmes pra você tudo que eu sentir vou escrever aqui.
- Ei moço, eu descobri que te amo e preciso te falar.
- Bobinha, eu já sabia que você estava me amando.
- E agora?
- Agora? Agora eu vou cuidar da minha vida.
- E eu?
- Você? Você fica a minha espera. Estou indo cuidar de você.
Venci sem aplausos e descobri meu valor, o reconhecimento do mundo não me define, no silêncio da vitória encontrei medida, minha força veio de dentro, não do som.
Meu peito já foi terreno árido, mas hoje floresço até onde não existe água, descobri que algumas forças só nascem do nada, e que sobrevivência também é uma arte divina, eu sou prova viva disso.
Aprendi a identificar ausências que não doem e presenças que adoecem. Descobri que saudade não é medidor de afeto, é apenas o eco do que fazia sentido. Algumas pessoas me fazem falta; outras só faziam volume. Foi libertador perceber a diferença.
Eu descobri que não há nenhuma maneira mais acertada de descobrir se você gosta de pessoas ou não do que viajar com elas.
DESCOBRI QUE SOU IDIOTA!!!
Hoje reparei um pouco mais na pessoa refletida no espelho(EU). Fiz uma séria constatação. EU SOU IDIOTA! Isso mesmo, idiota. Mas não pense que tenho vergonha disso.
Nos dias de hoje, ser idiota é privilégio. Os idiotas de hoje são aqueles que conseguem sorrir mesmo quando a dor aperta. São aqueles que ainda dizem "Eu te Amo" olhando nos olhos, que valorizam abraços e gostam de andar de mãos dadas.
Idiotas são aqueles que crêem num sentimento sincero, que ainda esperam encontrar um amor perfeito, que escrevem e lêem poesias e que mandam flores.
Idiotas são românticos, no sentido mais meloso da palavra, mas não se envergonham disso. São aqueles que se permitem chorar quando a dor machuca, quando o amor se vai ou o filme emociona. Cantam músicas de amor como se fossem hinos, mesmo porque, para seus corações apaixonados realmente são.
Idiotas são sentimentais. Se magoam com a menor das brigas e lutam pela reconciliação. São aqueles que não ligam para o que os outros dizem, eles se dão por completo.
Idiota é aquele que pede desculpa mesmo sem ter errado, que pede licença, que dá bom dia, boa tarde, boa noite. Que pergunta “como vai?”, “precisa de alguma coisa?”, “ta tudo bem?’. É aquele que não esquece nem do amigo que não dá mais notícias, aquele que lembra da infância e comemora o quanto foi bom.
Idiota é aquele que ri de si próprio, que brinca de descobrir desenho em nuvem, que anda descalço e toma banho de chuva. Que chora por briga de amor, e que a cada briga acha que o mundo acabou, mas que logo perdoa.
Idiota é aquele que, mesmo nesse mundo corrompido, insiste em ser sincero. Que estende a mão pra ajudar quem for, que faz o bem sem olhar a quem.
Idiotas se preocupam, se arrumam e se enfeitam para ver a pessoa amada. Querem estar sempre belos, nem que seja só pra se olhar no espelho.
Idiotas se divertem.
Idiotas têm amigos.
Idiotas amam.
Idiotas são felizes...
Depois disso tudo, eu te pergunto:
Vale ou não a pena ser idiota?
Mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele consegue escapar.
Descobri uma lei sublime, a lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o modo de compensar uma janela fechada é abrir outra, a fim de que a moral possa arejar continuamente a consciência.
Na verdade eu nunca desejei ter um coração de pedra.
O anseio sempre foi um coração de flor ou de amor. Foi então que brotou amor no coração da flor!
De repente, eu descobri como é bom falar de criança, velocípede, bicicleta, autorama. Como é bom ter coisas bem simples, um abraço, ter amigos, café com pão e manteiga, passear no parque onde o verde passa a ser uma mudança de atitude. Um sentimento...
Procurei por muito tempo mensurar o amor e descobri que o amor é grande demais para poder se imaginar, insignificante demais pra podermos ver, leve demais pra sentir, e pesado demais pra segurar. O amor é abstrato demais pra qualquer outra coisa senão vive-lo
E quando eu estava sozinha, carente de presença, de alguéns. Nos meus momentos de maior desespero, doença, desesperança e solidão. Encontrei, descobri o Melhor de mim, minha força, meu poder em Conseguir. Mas nesse estagio descobri também o pior de algumas pessoas a minha volta. E sigo em frente deixando o que não Acrescenta e não Soma, pra trás.
