Descoberta de Si Mesmo
Com o amor dá-se o mesmo que com o vinho. Perdoem-me as leitoras o pouco delicado da confrontação; mas bem vêem que ambos embriagam.
Não querer associar-se senão com aqueles que aprovamos em tudo é uma quimera, é mesmo uma espécie de fanatismo.
O fato de sermos habitados por uma nostalgia incompreensível seria mesmo assim o sinal de que existe um além.
Pensar. E se o pensar fosse uma doença, mesmo que dela resulte uma pérola?
É tão indulgente o homem para consigo mesmo, que nunca julga ter-se aproveitado bastante da liberdade de se portar mal.
Saber tudo de tudo. Ou tudo de algum saber. Decerto é impossível e mesmo indesejável. Mas que tu sintas que é bela a luz ou ouvir um pássaro cantar e terás sido absolutamente original. Porque ninguém pode sentir por ti.
Todos nós somos levados ao mesmo lugar; / na urna agita-se a sorte de cada um: / mais cedo ou mais tarde, a sorte terá de ser lançada, / e nos fará entrar no barquinho em direcção ao exílio eterno.
Até mesmo num casebre se pode ter a doença da riqueza; assim como num castelo se pode encontrar alguém no caminho da cura.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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