Desabafo de um bom Marido

Nenhum escritor é bom a não ser que tenha sofrido.

O Bom Combate é aquele que é travado em nome dos nossos sonhos; foi transportado dos campos de batalha para dentro de nós mesmos.

Descubra aquilo que há de bom dentro de você. Procure, acima de tudo, ser gente.

Por tudo que há de mal no mundo, nós merecemos o máximo do bom. Sem culpa.

Ora, se não sou eu, quem mais vai decidir o que é bom pra mim?

No fim, é sempre assim. Tudo que for bom, verdadeiro, tudo o que realmente nos fizer bem, permanece.

O bom da chuva é que parece que não tem fim.

Estamos todos ferrados. É bom lembrar disto.

Não direi mal de ninguém, mas só o que souber de bom acerca de cada pessoa.

Nada é bom ou mau, o pensamento é que faz as coisas assim.

No entanto como seria bom construir alguma coisa pura, liberta do falso amor sublimizado, liberta do medo de não amar...Medo de não amar, pior que o medo de não ser amado...

Li uma vez que você vive não sei quantas mil horas e pode resumir tudo de bom em apenas cinco minutos. O resto é apenas o dia-a-dia. Um olhar, uma lágrima que cai, um abraço… Isso é muito pouco na vida. Então, isso vale mais que tudo para mim.

A prudência persiste em saber reconhecer a natureza dos inconvenientes, aceitando como bom o menos mal.

Eu cultivo rosas e rimas, achando que é muito bom.

Sentia-me como se estivesse apaixonado por algo que fosse muito bom, mas não sabia exatamente o quê, exceto que estava ali, bem perto.

O bom humor é essencial, o que nos salva. No minuto em que surge, toda nossa irritação e ressentimento somem, cedendo lugar a um espírito radiante.

E sorrir, então, e dizer bom-dia, boa-tarde, talvez boa-noite, e convidar a sentar, como se costuma nessas situações, e explicar sempre que não há muito onde sentar, e espalhar cinzeiros, fechar a porta, escolher rapidamente um disco lento e abandonar a coisa que estivesse fazendo para sentar no canto oposto da cama, talvez cruzar as pernas, acender um cigarro, abrir um livro, olhar uma estrela e falar ouvir durante horas coisas duras e inúteis, e de repente me perceber novamente deslizando para um mar aberto feito boca, convite na esquina, veludo atrás de vidraça, e não ceder porque não seria de esperar que eu cedesse agora, nessas situações, embora me consuma, e penso. Então sorrir e afastar com delicadeza as inúteis durezas até que nos aproximemos das tardes no parque, e era sempre outono.

Tô tão só, Zézim. Tão eu-eu-comigo, porque o meu eu com a família é meio de raspão. Tá bom assim, não tenho mais medo nenhum de nenhuma emoção ou fantasia minha, sabe como? Os dias de solidão total na praia foram principalmente sadios.

Quem quer que você seja, seja alguém bom.

Bom mesmo é quando você tem a ousadia de seguir em frente. Mesmo que seja sozinha.