Depois
Morada
Você insiste em querer voltar para mim, como quem volta pra casa depois de uma longa viagem. Tem a ideia fixa de que o sentimento de volta será sempre o de reconhecimento, de aconchego, de pertencimento. Mas se esse é o sentimento que prevalece se aqui comigo você se sente em casa, não deveria ficar e fazer morada?
*Eu te senti*
Você apareceu na minha vida como o por de sol , depois de um dia triste e chuvoso . Você apareceu e tudo mudou , toda a dor , toda a angústia , tudo desapareceu , e você foi crescendo e se enraizando dentro de mim .
De uma forma que eu não sabia explicar , de um jeito puro do qual eu nunca tinha visto e nem sentindo . De um jeito que eu desconhecia ... Não parecia ser de verdade , era como um sonho , um sonho do qual eu não queria acordar . Você não parecia ser humano , era diferente de tudo o que eu já tinha visto e conhecido .
Você era uma luz , a luz da qual a minha vida precisava . Você se encantava com coisas simples e aquilo era o que te fazia ser diferente . Você sorria de uma forma tão pura quando olhava pra Lua , nas noites de Lua cheia , parecia até uma criança , todo aquele brilho aquela luz ... Eu me sentia a pessoa mais sortuda de todo o mundo , pelo simples fato de saber que alguém como você existia . Mais ainda mais que isso . Você existia ao meu lado , você era minha vontade de continuar vivendo .
Eu te amava demais , e ainda amo . Porém a vida é injusta , e o mal chegou até nós e te atingiu ... Todo o desespero , a dor e a incerteza nos afastou e te levou pra longe de mim . Mesmo assim eu não perdi as esperanças , de te ver de novo , te abraçar , beijar dizer o quanto eu te amo . Isso era o que me mantinha de pé . Porém certo dia eu me senti mal , e o ar passou a me faltar , senti uns calafrios e logo em seguida eu começei a chorar , chorava demais , descontroladamente , do nada o celular toca ... E alguém me fala que você foi embora ... Que você estava me deixando ... *Eu te senti* eu senti a sua morte . Suas dores ...
Eu senti tudo . E dentro de mim algo naquele momento também morreu . Era uma dor que eu não conseguia conter , desde então nada foi como antes . Nada tinha mais cor . Eu me olhava no espelho e só via tristeza não tinha luz nem felicidade apenas escuridão ... Eu passei a ir a todas as Luas cheias , o brilho da lua ... Me lembrava seus olhos e cada vez que eu a olhava meu amor crescia de um jeito que não podia conter ... Porém eu sabia que não podia continuar vivendo daquele jeito . O bem que vi em você , eu guardei em mim . Mas não era o bastante ... Eu não conseguia aceitar o fato de não te ter mais do meu lado ... Porém eu não tenho escolha . Eu preciso me acostumar com sua morte ... Mas nunca te esquecerei ... Sabe por que ? Porquê eu*Te senti*
Não nascemos prontos. Tivemos que aprender a engatinhar, depois andar. Não comíamos, mas aos poucos fomos aprendendo e conhecendo os sabores, alguns bons, outros nem tanto.
Balbuciamos sons e aos poucos todo errado falamos algumas palavras. Como bebê teve muitas dificuldades até chegar onde chegou e tu ainda acha que tudo é difícil? Claro que é, mas tu não parou ao teu crescimento e disse: não quero mais crescer. Continuou evoluindo, irritado as vezes, chorando muitas vezes, caiu, levantou, esfolou o joelho e até levou umas palmadas.
O que mudou? Nada, a vida continua sendo aprendizado pra ti crescer.
E a vida? Ah essa vida é uma mãe que as vezes te da umas palmadas pra ti não ser preguiçoso, covarde e até peralta com as coisas e com os outros.
No meio de tudo isso, se divirta, brinque, faça coisas legais.
Tá difícil? Grita Alto, alivia essa tensão.
Tu não é perfeito, tem todo o direito de falhar e tentar quantas vezes for necessário até acertar. O que não pode é fazer beicinho, dar uma de mimado e esperar que os outros façam por ti o que tu deve fazer.
Como diz uma amiga minha: tu não é bolha, não vai estourar.
Levanta a cabeça, tenha fé que tudo dará certo!!!
A ETERNA MUSA D'UM POETA
Depois que eu a vi surgir, bela assim
À luz dos instantes, a me enamorar
Sob as estrelas, na alma, à terra e ao mar
– Vinde borboletas a poisar em mim...
Depois de tantos anseios, por fim
Deixou saudades do meu peito a chorar
Agora em alegrias, e a te conjulgar
Eis o meu coração, frenético, flor-carmim.
Mas por perfumes, tão enlouquecido,
No vaguear neste mundo eu sou perdido
Nas falsidades vis dos meus amores...
Sim, és tu, a mariposa da minha ilusão,
Que dentre às trevas me é fulgor, mas é vão
Dentre a paixão eterna das minhas dores...
Engole os sapos da vida, as críticas negativas e os mi mi mi.
Depois cospe, descartando o que te faz mal.
ABSORVE OS ELOGIOS
Seu carisma é intenso demais.
Pra gente com afeto de menos.
E, pouca RECIPROCIDADE.
Aprenda a viver o agora, o depois sem vida não existe. Quero sentir o cheiro das flores, não me traga elas se eu não mas estiver aqui...
E depois que a vida, me deu uma migalha do amor humano!!!! Ela já se foi e provavelmente nunca mais voltaria. Não sei porque, mais comigo foi assim... Não deu tempo de nada mais.Talvez meritocracia deve ser isso mesmo...
O sambista e o Covid 19
O sambista diletante, já aposentado, depois de contribuir ao INSS por uns 47 anos, começou a frequentar as Rodas de Samba nos Bares temáticos da sua cidade natal. O que era uma aspiração juvenil se transformou em paixão passageira e depois se tornou amor eterno. Resultou no casamento perfeito (tipo a fome e a vontade de comer). Bem assim. Desde a infância (anos 50), o dito “Sambista Diletante” tinha aprendido através das “ondas sonoras” das emissoras de rádio AM, a apreciar o Sertanejo Raiz, o Samba e o Choro, com destaque para os compositores e intérpretes dos anos 20 a 50. Nas Rodas de Samba reencontrou muitos “amigos de infância e juventude”, além de colegas de estudo e trabalho. A cada reencontro era uma festa. E também granjeou novas amizades. Os canais de comunicações Facebook, Whats e E-mail se tornaram a ligação quase que diária com alguns, uma vez por semana com outros, mas o importante mesmo era aquela agradável sensação do reencontro e da troca de energias. A música é linguagem universal, enleva, alegra, aproxima as pessoas. Até que a pandemia 2020 surgiu e foi necessário confinar as pessoas, isolar socialmente os mais vulneráveis (grupo de risco), a obrigar a população a usar máscaras faciais protetivas e seguir rígidos protocolos de segurança. Desde o início de março o Sambista Diletante se recolheu, juntamente com centenas de músicos e amantes da MPB, entrando no esquema de hibernação. E somente pelas redes sociais se comunicam com familiares e amigos. Alguns mais afoitos (e imprudentes) continuaram a frequentar os botecos preferidos, a se reunir com os amigos nas Rodas de Sambas, à revelia das orientações dos médicos e gestores públicos. Muitos contraíram o Covid 19 e alguns já partiram antes do combinado. Até quando assim será?
Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo – SP.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Depois que passamos a ter a FALSA ideia de que COMUM e NORMAL são sinônimos, bagunçamos tudo: o CERTO virou ERRADO e o errado virou o certo, a gente foi perdendo o CAMINHO e agora vemos ambos os termos como coisa natural.
O sucesso vem depois de alguns fracassos, mas nunca antes de tentativas ousadas de quem acredita que é possível.
Você cria seus fantasma, e depois foge assustado de sua criação. Há de ter coragem, quando ousamos criar!
Toda a dor passa pelo fogo do sofrimento,
depois de amassada no regaço da tristeza e regada com lágrimas de uma saudade que tem raizes profundas.
As graves convocadas durante ou depois de uma Nação ter vivido e/ou observado o Estado de Emergência ou Calamidade, não têm fundamento, pois, para além do postulado pela lei, a que se apelar aos cidadãos que tenham o sentimento de Estado, elemento basilar que fundamenta a existência de uma Pátria Una e Indivisível.
Se ajude primeiro e, depois, ajude quem puder, como puder. Colocar seu conhecimento e esforço a serviço da comunidade: isso é construir um legado.
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