Depois
Você é a pessoa em que comecei a amar, pensei em acreditar...mas depois que te conheci, achei uma forma de te deixar!
Enquanto vivos somos criticados, depois de mortos, reconhecidos.
Em vida, somos uma ameaça ao Ego alheio.
A crítica, nada mais é que um subterfúgio do Ego, para se enaltecer ou vitimizar.
Pense nisso...
Diz o ditado: "Morro e não vejo tudo".
Eu digo que só vou morrer depois de ter visto tudo, ou pelo menos, quase tudo.
Primeiro você tem que ter certeza do que quer, depois criar um plano estratégico para atingir a sua missão.
O pior da insônia é saber que a madrugada não tem limites...
Ainda mais depois de uma coca-cola, o caminho do banheiro vira uma Highway!
A Criação de filhos vai além, primeiro criamos nossos filhos para Deus e depois para os filhos de nossos filhos !
No começo faz falta. Dói. Sentimos muito.
Depois não sentimos mais.
A ausência é preenchida por outras coisas, outros compromissos... Outros.
E a dor da ausência, assim como o seu causador, não é mais presente.
Patricia Volpe
Depois de muito me segurar, tive vontade se me sentar na calçada,molhada da chuva e chorar , chorar pela falta do seu telefonema chorar por voce nao me amar, chorar pelos caes de rua , pela paz mundial,pela crianças orfas de amor e carinho,pela doença incuravel pelo sonho frustrado,chorar de soluçar de perder o ar tirar toda a dor com mao puxando e olha-la cara a cara,dar um soco e lhe dar um ponta pé ,e dizer aqui voce nao entra mais , e oha aqui ,voce nao vai levar nada porque nada aqui é seu.
Afrenia
Não sei se era dia ou noite,
Não havia consciência temporal.
Só depois percebi; muito depois.
Mas aí tudo já se perdera.
Primeiro desceram de mim
Os noventa e seis rios soberbos
Das doze geleiras capitais,
Fundidas sob um fulgor magnífico.
Depois, multiplicaram-se, estes rios,
Em centenas de capilares azuis,
Nervosos e densos (pulsantes),
Rugindo no tapete de finas listras.
Agora é o caos; uma convergência vã,
Incerta, desprovida das certezas eternas.
Perderam-se os pontos cardeais, todos,
Inútil pensar; nada mais importa.
(Versos Livres de Luiz A Vila Flor)
"" É preciso ser poeta antes da poesia, depois dela, ninguém mais o é , mas no intervalo dá para se revelar....""
Só conseguimos ver o parceiro como ele realmente é, depois "do choque de realidade". Se a admiração prevalece, poderemos afirmar que começa uma verdadeira história de amor.
Chuva
Você começa de mansinho,
Vem encharcando meu cantinho.
Depois se torna insistente,
Molhando o teto da gente.
Oh, chuva, não estrague meu jardim,
Nem tire estas flores de mim.
Pensando bem...
Isso pouca importância tem.
A flor nasce de novo,
Mas a casa de meu povo?
E o berço da criança,
Que ainda está na fiança?
Oh, chuva, conta pra gente,
Isso tudo começou de repente?
Ou há muito vem avisando
Que a Natureza estamos definhando?
Por que tantos sua falta padece,
E outros sua chegada estremece?
Oh, chuva, por mim tão aclamada,
Vague por outra estrada,
Cujo solo árido lhe espera,
Como se fosse uma quimera...
Aqui a gente suporta,
Que chegue meia e volta,
Mas o pobre da favela
Que precisa fazer pinguela?
Dê uma volta a mais,
Pois pra você tanto faz.
Se no mar vai desaguar
E salgada vai ficar...
São preces de quem precisa,
Por que fica tão indecisa?
Famílias perdem seus entes
E você continua indiferente,
Às vítimas de sua corrente!
Eu sei, não depende de você
Essa água poder conter.
Foi o homem, incrédulo da ciência,
Sabendo disso, não tomou consciência!
Oh, chuva, o que podemos ainda fazer,
Para de seu bem merecer???
(Mel 11/01/2011)
Era possuída por uma teimosia silenciosa, matutada, uma insistência em fogo brando; depois armada por uma convicção poderosa, golpeava ferinamente e decidia tudo, deixando o outro estatelado.
Dizem que é o medo da morte, e do que vem depois da morte, que leva os homens a voltar-se para a religião à medida que os anos se acumulam. (...) Sim, voltamo-nos inevitavelmente para Deus, pois esse sentimento religioso é por natureza tão puro, tão delicado para a alma que o experimenta, que compensa todas as nossas outras perdas.
"Dizem que é o medo da morte, e do que vem depois da morte, que leva os homens a voltar-se para a religião à medida que os anos se acumulam". Escreveu Aldous Huxley em um de seus romances. Mas como explicar a busca da religião por um sem número de jovens que têm a morte tão longe de seu pensamento? Um jovem nunca pensa na morte. Penso justamente co contrário de Huxley, os homens buscam a religião justamente quando são mais jovens porque seu idealismo casa com as ideias difundidas pela religião. Ao acumular idade vão se distanciando porque a experiência da vida vai deixando-os céticos, desiludidos. A fraternidade apregoada pela religião costuma não ser mostrar presente em suas vidas. O mundo é diferente daquele idealizado pela religião e só o mais idoso pode perceber.
A água que te banha é esgoto
Logo depois de te banhar;
E tudo que tu come são fezes,
E tudo, no fim, lixo escroto.
Nada se cria, nada se destrói;
Nada brota em solo aleatório
Do que cravas no dente e rói,
Permanece por tempos nesse solo.
Pro lixo estou me lixando
Mas se o lixo se vai propagando
De esgoto em esgoto afundando
Se esgota o planeta, o homem, o plano.
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