Depoimetos para Professor

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⁠A Pedagogia: Reflexões Sobre Seus Pensadores e os Desafios da Educação no BrasilA pedagogia, enquanto ciência e arte da educação, é um domínio extenso e diversificado que engloba inúmeras teorias e práticas desenvolvidas ao longo dos tempos. Entre os grandes nomes que moldaram o pensamento pedagógico, destacam-se Lev Vygotsky e Paulo Freire, cujas contribuições continuam a impactar significativamente a educação contemporânea.Lev Vygotsky e a Psicologia Histórico-CulturalLev Vygotsky (1896-1934), psicólogo russo, desenvolveu teorias sobre o desenvolvimento cognitivo que enfatizam o papel essencial da interação social. Vygotsky introduziu a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que define a diferença entre o que uma criança consegue fazer sozinha e o que pode realizar com o auxílio de um adulto ou colega mais experiente. Sua abordagem destaca a importância do contexto social e cultural no aprendizado, afirmando que o desenvolvimento cognitivo é mediado por instrumentos psicológicos, especialmente a linguagem.Embora a obra de Vygotsky não seja diretamente pedagógica, ela oferece uma base teórica sólida para práticas educacionais que valorizam a cooperação, o diálogo e a mediação. Seus conceitos são essenciais para metodologias que visam não apenas transmitir conhecimento, mas também desenvolver habilidades críticas e reflexivas nos alunos.Paulo Freire e a Pedagogia da LibertaçãoPaulo Freire (1921-1997), educador e filósofo brasileiro, é internacionalmente conhecido por sua "Pedagogia do Oprimido". Freire propôs uma educação dialógica, onde o ensino é um processo colaborativo entre educadores e educandos, buscando a conscientização dos alunos sobre sua realidade social. Sua metodologia desafia a educação tradicional, que ele chamava de "bancária", onde o conhecimento é depositado nos alunos de forma passiva.Freire defendia que a educação deve ser um ato de liberdade e um instrumento de transformação social. Suas ideias influenciaram movimentos de educação popular em todo o mundo e permanecem relevantes em contextos onde a educação busca promover equidade e justiça social.O Papel do Ministério da Educação (MEC)No Brasil, o Ministério da Educação (MEC) tem um papel central na formulação e execução de políticas educacionais. O MEC é responsável por assegurar a qualidade da educação em todos os níveis, desde a educação infantil até o ensino superior, e por promover programas de formação continuada para professores.Apesar dos esforços do MEC, a educação no Brasil enfrenta diversos desafios. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) mostram que os estudantes brasileiros ainda apresentam desempenho abaixo da média em leitura, matemática e ciências.Avanços Necessários na Educação BrasileiraPara superar essas dificuldades, são necessários avanços significativos em várias áreas:Formação de Professores: Investir na formação inicial e continuada dos professores é essencial para melhorar a qualidade do ensino. A valorização profissional e a oferta de cursos de atualização e especialização podem contribuir para práticas pedagógicas mais eficazes.Infraestrutura Escolar: Melhorar a infraestrutura das escolas, incluindo o acesso a tecnologias educacionais, bibliotecas e laboratórios, é fundamental para criar um ambiente de aprendizado adequado.Currículo Flexível e Contextualizado: Adotar currículos que reflitam as necessidades e contextos locais dos alunos, promovendo uma educação mais relevante e significativa.Educação Inclusiva: Garantir que todos os alunos, independentemente de suas condições socioeconômicas, tenham acesso a uma educação de qualidade. Isso inclui a implementação de políticas de inclusão para alunos com deficiências e necessidades especiais.A Importância da Busca pelo ConhecimentoA busca pelo conhecimento é um valor essencial em qualquer sociedade que almeje progresso e justiça. A educação é um direito humano fundamental que capacita os indivíduos a compreenderem e transformarem o mundo ao seu redor. Promover uma cultura de aprendizado contínuo, onde o conhecimento é visto como uma ferramenta para a emancipação pessoal e coletiva, é crucial para o desenvolvimento sustentável e equitativo de uma nação.A reflexão sobre os pensadores da pedagogia, como Vygotsky e Freire, revela que a educação vai além da simples transmissão de conteúdos. Trata-se de um processo dinâmico e interativo, onde o aprendizado é construído através de relações sociais e experiências compartilhadas. O compromisso com uma educação de qualidade requer a união de esforços de todos os setores da sociedade, incluindo governos, instituições educacionais, professores, estudantes e comunidades.Em suma, a pedagogia nos ensina que educar é um ato político e transformador. Ao seguir os ensinamentos de grandes pensadores e ao enfrentar os desafios contemporâneos com determinação e inovação, podemos construir uma educação que realmente faça a diferença na vida das pessoas e na sociedade como um todo.

Inserida por SadraqueRodrigues43

⁠Se quem decide sobre o que é mentira ou verdade está do lado que necessita que certas mentiras sejam publicadas como verdades, alguém tem dúvida sobre qual dos lados terá sempre razão?

Inserida por carlos_dourado

Um dos maiores problemas da geração atual é estar convencida de que ser desocupada merece algum tipo de premiação ou benefício.

Inserida por carlos_dourado

Somos povo, vivemos como povo, votamos como povo, elegemos representantes do POVO para defenderem interesses do GOVERNO. Onde está a lógica?

Inserida por carlos_dourado

⁠Nossa geração está criando e educando as crianças e adolescentes como se esses jamais fossem se tornar pessoas adultas, sair do mundo de fantasias e enfrentar a dura realidade da vida.

Inserida por carlos_dourado

⁠No Brasil, quanto mais se discute e reforma a educação, menos eficiente ela se torna. A sociedade, as famílias devem discutir educação. Os legisladores devem discutir formação e instrução. Discutir educação tendo a política e a economia como referências induz ao caos.

Inserida por carlos_dourado

⁠Será que tudo que o ser humano prova Deus aprova? É bom que reflitamos nisso!

Inserida por carlos_dourado

⁠Curiosamente muitos ortodoxos modernos defendem uma crença considerada heterodoxa pela igreja primitiva. Uma vez salvo, sempre salvo (calvinismo), foi uma das colunas doutrinárias do gnosticismo, considerada uma heresia e amplamente combatida nos primórdios da cristandade.

Examinemos o que dizem alguns heterodoxos. Eles se servem desses textos para quase suprimir o livre-arbítrio, argumentando que há naturezas perdidas, incapazes de salvação, e outras que estão salvas e são incapazes de se perder.
Orígenes (185-253), Tratado sobre os Princípios, 215

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠Ser Calvinista é acreditar que um pai latino (Agostinho) no V século, mesmo não conhecendo nada de Grego ou Hebraico, conseguiu entender melhor as Escrituras que aqueles líderes da igreja primitiva que tinham no mínimo o Grego como língua nativa.
Ou seja, ser calvinista exige um nível de "fé" que, nem as Escrituras o fazem.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠O Estado Brasileiro consegue a façanha de se sustentar com o dinheiro do povo e ainda diz ser esse povo sustentado pelo dinheiro do Estado.

Inserida por carlos_dourado

⁠A partir da Globalização, toda e qualquer guerra pode e deve ser considerada Guerra Mundial. As batalhas podem ser localizadas, mas as consequências são globais.

Inserida por carlos_dourado

É suspeita uma luta em que os IGUAIS defendem os DESIGUAIS. Afinal, não seria mais lógico os DESIGUAIS lutarem por si mesmos? Ou alguém acredita que os IGUAIS (Elite) querem mesmo que os DESIGUAIS (pobres) dividam com eles suas posições privilegiadas?⁠

Inserida por carlos_dourado

⁠O ser humano, na busca por sua felicidade, relevância e completude, depois de muito tempo acabou encontrando o que procurava: seu maior feito, dada a situação atual, será a destruição de sua própria espécie!

Inserida por carlos_dourado

⁠Certa feita fui questionado porque não me preocupava em escolher boas marcas de roupas e afins. Minha resposta: No dia em que as roupas, além de cobrir e proteger o corpo conseguir ocultar os abismos da alma, com certeza pensarei no assunto.

Inserida por carlos_dourado

⁠"Todo Ben Noach é alguém com um alto potencial a transformar o mundo e tudo que o cerca"

Inserida por ABraga

De todas as teorias e definições inventadas pelo ser humano, a única que, em minha opinião, prevalece sobre as outras é do Egocentrismo. Afinal, se todas as outras teorias foram inventadas por esse mesmo ser, há necessidade maior de uma demonstração egocêntrica do que isso?

Inserida por carlos_dourado

Todas as pessoas são sinceras e de confiança, até que surja a oportunidade ou necessidade de serem falsas e traiçoeiras.⁠

Inserida por carlos_dourado

⁠Não considero sagrado o templo em que há preocupação com algo que pode ser roubado, pois os bens de maior valor, os maiores tesouros, continuarão repousando, inatingíveis, no interior das pessoas.

Inserida por carlos_dourado

⁠E VAMOS DESCENDO A LADEIRA...
Eu cresci no carnaval.
Essa festa me proporcionou alegrias imensas.
Com o tempo, compreendi o mega-hiato social que existe nesse festejo popular.
Negros como cordeiros a puxar as cordas dos blocos com expressiva maioria branca. Era a transmutação de escravizados nos navios negreiros nos mares do tempo.
Os do bloco - que podem pagar - acessam livremente as ruas e as calçadas. O povo-pipoca só pipocava nas calçadas espremido pela repressão econômica.
Nos camarotes, réplicas de patrícios e patrícias do império romano desfilavam sua beleza segregadora.
Os catadores de recicláveis garantiam, numa agilidade grotesca e fantástica, a limpeza do excesso de fantasias etílicas.
Sim, foliões, o carnaval termometra nossa visão condicionada que atesta as desigualdades sociais e outros tipos excludentes.
Os blocos afros desfilando às madrugadas, já longe dos holofotes preguiçosos da conveniência monetário-midiática.
E é difícil entender Gerônimo cantando "Eu sou negão!", Daniela cantando "A cor dessa cidade sou eu!!", Saulo cantando "Salvador, Bahia, território africano...".
E a "Negalora" da Claudinha Leitte?
Aqui não tem preto para ativar seu lugar de canto, não?
As letras marcantes do carnaval baiano devem muito à cultura afro-baiana.
Com o tempo, conforme dissera, fui notando essas contradições as quais são exibidas a partir de uma naturalidade quase pétrea.
Pegaram uma negra do cabelo crespo e alegaram que ela não gosta de se pentear (será que ela não curte escova e luzes, para se parecer com a sua desidentidade?) , por isso, na Baixa do Tubo, considerado bairro de pequeno poder aquisitivo, ela será humilhada. Vão passar batom na boca da vítima, porque é comum ridicularizar o preto (muitos memes fazem isso e são compartilhados "de boamente").
Mesmo com tudo isso, o povo, que "não sabe que não sabe", quer viver o carnaval. É um momento de escape, de fuga da realidade, de fantasiar-se.
Dopamina, ocitocina, serotonina e endorfina explodem nos circuitos.
Muitos recarregam o seu emocional nesse momento de subversão autorizado pelo Estado.
Seja na tradição do frevo pernambucano, na explosão temático-tecnológica do carnaval fluminense ou nas multidões axé-musicalizadas em sudorese contínua na Bahia, uma parte significativa do país ama o reinado fugaz de Momo.
Dinheiro envolvido? muito. Demais. São bilhões de reais em lucratividade. Mas esse dindin o povo nunca viu a cor.
Apesar de tanto, o povo aceita a alegria da loucura autorizada, decretada pelo sistema regulador das nossas vidas.
É uma pena que não haja similar empenho de sociedade e governo para evolucionar a educação do nosso povo, em prol de um carnaval mais equânime, mais justo, mais acessível socialmente falando.
Infelizmente isso é uma utopia, uma quimera...
Em função de uma pandemia altamente contagiosa e letal, não haverá carnaval.
A festa não acabou, porque sequer começou.
Vamos aproveitar, dessarte, para pensar no folião mais importante (você), no trio elétrico mais possante (o amor, o trabalho digno e o conhecimento) no bloco mais "estourado" do carnaval:
O bloco da VIDA!!!
Ao ritmo da percussão em nosso peito!
E VAMOS SUBINDO A LADEIRA!

Inserida por ProfessorLuisAlberto

⁠EU DEVIA APRENDER A ME CALAR!
Hoje foi um começo. Sofri, mas creio em algum reflexivo resultado inicial. Por mais de cinco vezes, eu percebi que não deixava a minha sócia de existência encerrar um pensamento. Eu acobertava o pensamento dela com o meu. Ela falava. Eu interrompia. Ela falava; eu interrompia. Ela falava, eu interrompia. Ela falava eu interrompia. Ela falarrompia...
O machismo estrutural afeta o nosso psicológico. E isso é forte em mim. Venho enfrentando esse meu comportamento em prol do respeito humano. Eu achava que respeitava bastante, até porque fui “menino criado com vó”, e ela me ensinou a respeitar as mulheres no sentido de assédio e abuso, sexualmente falando. Porém, com o tempo, aprendi que há outros tipos de assédio e abuso.
Ao interromper uma linha de raciocínio, estou praticando abuso. Ao me achar mais inteligente em detrimento de outrem, estou praticando assédio. Esses comportamentos são tenebrosos, infelizes e não nos fazem evoluir, pois realizam a manutenção de uma pseudoautoridade e um real autoritarismo de um “status quo” machista.
A cultura e as relações com o meio, enquanto linguagem, acabam definindo pontos de vista nocivos, sem que paremos para refletir sobre a coerência dos aprendizados embutidos em nossos campos do conhecimento. Pedrinhas confundem-se com sementes, dado nada vicejar nesses terrenos do discernimento ativo. Apenas aceitamos como verdade e pronto.
“E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” Isso consta na Bíblia, em 1Tímoteo 2:14. A mulher, pelo que parece, transgrediu, porque foi enganada. Então, se um estelionatário me enganar, eu não sou vítima dele, mas comparsa ou cúmplice na transgressão, na infração, na violação da lei?
Em 1Timóteo 2:11-15, “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio”. Talvez, em razão de ensinamentos como esse, não tenhamos uma papisa, uma rabina ou uma aiatolá. Ou seja, os líderes máximos das religiões abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamismo) são homens.
Vocês podem rebater imediatamente dizendo que tais sentenças são coisas do passado. Mas o que dizer do que ocorreu em fevereiro deste ano (2021), quando Yoshiro Mori, presidente do comitê olímpico de Tóquio, disse que mulheres “têm dificuldades em ser concisas. (...) Se uma levanta a mão (para falar), as outras acham que também devem se expressar. É por isso que todas acabam falando”. Ele ainda deixou claro que o comportamento das mulheres, nesse sentido, era “irritante”. Com essas declarações, Mori recebeu duras críticas veiculadas na mídia. Ele, então, retratou-se e renunciou ao cargo. Agora é ex.
Nós, homens, em uma parte expressiva, não nos damos conta do que fazemos com as mulheres quando sem perceber lhe cerceamos a fala e nos colocamos num degrau acima.
Aliás, o ato de um homem, de forma desnecessária, interromper a fala de uma mulher tem nome: MANTERRUPTING, neologismo criado pela jornalista Jessica Bennett. Outra situação que passa despercebida ocorre quando uma mulher já explicou algo, e o homem explica de novo, como se ela não tivesse condições de ser clara ou concisa, o que pode criar um embaraço, um mal-estar ou um constrangimento. O nome disso é MANSPLAINING, termo inspirado pela americana Rebecca Solnit.
E é isso, gente!
Eu preciso terminar aqui, porque – que bom! – a minha amada está me chamando e estou ansioso para ouvir tudo o que ela tem a me dizer.
Sem interromper, aprendendo a me calar. Abrir a boca então? Só para amar!

Inserida por ProfessorLuisAlberto