Depoimentos Parabens para meu Amigo
Não queria admitir,
desde o dia em que te vi,
sonhei em tê-la aqui,
sobre o meu peito,
e vê-la dormir.
Que longa espera,
minha esperança
há de consumir.
Não havia como presumir,
estava fora do meu alcance.
Não consegui,
seu coração atingir.
Inquieto, ouço o som de sirenes,
estou preso ao meu quarto,
mas vejo o mundo,
pelo retângulo da janela.
Lá fora! Ah, lá fora,
o mundo pulsa, ainda que não seja como outrora.
Agora, são novos tempos,
os passados já não voltam mais,
apesar de se regojizarem em minhas lembranças.
Lá fora! Ah, lá fora.
E o som das sirenes vão diminuindo,
até não existirem mais.
Te vi caminhando pela rua,
veio ao meu encontro,
primeiro o teu sorriso,
engrandecido pela brandura.
Carrego comigo a lembrança
daquele dia,
e faço daquele momento,
a eternidade em sentimento.
Ainda que sejas efêmero,
lembro dele com o carinho
de quem não vê passar o tempo.
Pensei: posso parar o tempo,
Mas como?
Tentei não contar,
Outros contam, o tempo não é só meu
As imagens de um espaço me incomodam
A percepção do infinito, atormentam
Tão fugaz, quanto tentar segurar a areia
As ondas sempre vencem
Parte do todo
Sem percebermos que parte somos
De tudo ou do nada?
A moldei conforme o meu prazer
Suas formas sinuosas eram parte
Da minha confusão mental
Mas de barro não era
Real,
Tão real que podia beijá-la
Perene,
Tão perene que não podia tocá-la
Se desfazia
Era uma fantasia
Um modelo ideal
Mas como? Se o idealizador imperfeito é.
Certo é que um pouquinho de amor
Bastaria
Foi a minha revelia,
Não chegou ao meu conhecimento
O que acontecia,
Minha mente tapava meus olhos,
Era tudo muito nebuloso,
Afastou, afastou e continuo afastando.
Queria saber, mais que poderia.
Pura ilusão,
De que algum dia,
Estaria pleno de satisfação.
Quero ver, mais que um querer
Posso ver você
Meu amor
Por um breve arrefecer
Linda por demais
Até um deixar ver um lindo amanhecer
Estava no meu pensamento
Lembrei de você
Sua candura
De uma ternura não reconhecida
Não sei se iremos nos encontrar novamente
Mas
Estaremos juntos
Em algum lugar do passado
Lembrando e esquecendo
Até que o dia se torne noite
E o universo se apague
Eu não resolvo meus problemas; eu reorganizo meu estado de consciência, e meus problemas se resolvem sozinhos.
Confusão de sentir..
Na confusão dos meus sentimentos mergulhado,
Em meu peito, um turbilhão desenfreado,
Lágrimas se misturam com sorrisos em meu olhar,
Em meu coração, um caos difícil de suportar.
Alegria e tristeza dançam num só espaço,
Amor e dor, abraçados num eterno abraço,
As palavras se embaraçam, não encontram voz,
E a confusão dentro de mim só traz um ar de nós.
Um dia, é o riso que transborda de meu ser,
No outro, é a melancolia que me faz sofrer,
Não sei distinguir o que é certo ou errado,
E nesta confusão, sigo um caminho embaralhado.
Às vezes, sinto o amor florescer no meu peito,
Mas logo a dúvida chega e traz consigo o despeito,
E assim, oscilo entre amar e me afastar,
Sem saber qual dos caminhos devo trilhar.
Queria entender essa complexa mistura,
Onde a paixão se confunde com a amargura,
Mas sigo navegando nesse mar de emoções,
Na esperança de encontrar a paz nas minhas questões.
Enquanto isso, me deixo levar pela incerteza,
Aceitando que a vida nem sempre é clareza,
E que a confusão que habita dentro de mim,
É um convite a buscar meu próprio destino, enfim.
Assim, sigo meu caminho, mesmo que desalinhado,
Com a confusão de sentimentos a meu lado,
Aprendendo a acolher cada parte de quem sou,
E a transformar essa confusão em algo grandioso.
Sentimentos eternos
No âmago do meu ser, um amor intenso,
Que me envolve em ondas de paixão ardente,
Sou um rio a correr no leito da emoção,
Sob o olhar de Fernando Pessoa, minha mente.
Neste oceano de sentimentos que me invade,
Revejo-me no espelho dos versos lusitanos,
Como um fado que se canta ao coração,
Embriagando a alma com sonhos insanos.
Ah, o amor, essa chama que me incendeia,
Que transcende os limites da realidade,
Sinto-me um heterônimo em seu enlevo,
Vivendo múltiplas vidas em sua intensidade.
E em cada verso escrito com alma ferida,
Desperto a saudade que me embriaga,
Como qualquer em seu desalento,
Procuro-te em cada esquina, oh doce amada.
És minha Mensagem, meu sonho transcendental,
Aquele que busco nas palavras de Pessoa,
A musa que desperta em mim versos eternos,
Nas linhas e entrelinhas da poesia que ressoa.
Tu és a flor nos meus versos de amor,
Sedutora e frágil como uma flor em desabrochar,
Envolvo-te em metáforas que cantam ao luar,
Exaltando a grandiosidade desse sentir a pulsar.
Ah, mas também carrego o vazio,
A contemplar a natureza e sua simplicidade,
Amo-te com a pureza de um olhar singelo,
Num encontro de almas que transcende a brevidade.
Em ti, o sereno e conformado,
Aceitando a fugacidade de cada momento vivido,
Mas, no íntimo, anseio pela eternidade do amor,
Como o poeta em mim, meu eu desmedido.
Escrevo um poema sobre o amor sem fim,
Fernando Pessoa, guia-me nesta jornada,
Com tua sabedoria e alma que não tem fim.
Que meus versos ecoem na voz dos poetas,
Numa sinfonia de palavras que ecoam no ar,
E que o amor, essa força grandiosa e eterna,
Seja a musa inspiradora em cada respirar.
"Não é apenas um amor falhado"
Na amarga tristeza que invade o meu ser,
Respiro o vazio de um amor que perece.
Desilusão, cruel e impiedosa,
Rasga meu coração, e tras uma dor dolorosa.
Era um sonho colorido, um conto encantado,
Mas o destino cruel nos dilacerou, despedaçou.
Promessas e palavras perdidas,
No abismo da ilusão, meus sentimentos se perderam.
O amor que parecia eterno, agora se desfez,
Deixando cicatrizes que sangram de vez em quando.
Os sonhos desvaneceram-se, as esperanças desvaneceram-se,
No palco da desilusão, minhas lágrimas caíram.
Mas, nas cinzas da desilusão, renasce a força,
Aprendo com as feridas, refaço o meu caminho.
As dores transformam-se em lições, curam a alma,
Eu me levanto, mais forte, além de calmo.
A desilusão amorosa é um capítulo sombrio,
Mas também uma chance de renascer do vazio.
Aprendo a valorizar o amor próprio, a ser resiliente,
Acreditar que o tempo cura, que a vida é resiliente.
Desilusão amorosa, embora doa e doa,
Não define o meu destino, nem me torna menos leve.
Continuo, com o coração mais sábio,
Em busca de um amor verdadeiro, um amor de confiança.
Pois, mesmo na desilusão, há espaço para recomeçar,
Para reconstruir as peças e voltar a amar.
Que a desilusão não me aprisione no passado,
Mas liberte-me para um amor renovado.
O Dia dos Namorados acabou, mas o meu amor por você permanece e nunca vai acabar. Enquanto eu estiver vivo, nesse mundo sempre vou te amar...
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