Depoimento para uma Garota que eu Amo
Sobre o amor não tenho palavras
É sentimento que eu só sei sentir
As vezes não me deixa nem dormir
Mas é o que tenho na alma que me acalma
Sem contar as vezes que me abala
Me deixando triste cabisbaixo
Não tem cura nem me da espaço
Pra se recuperar do desespero
Não tem abraço e nem tem beijo
Que apague todo esse mau trato
- Eu sou o meu maior desafio, o meu maior problema e a minha própria frustração. Eu sou o meu amigo e o meu inimigo, vou de mocinho a vilão a base de pecados , tristezas , dúvidas e alucinação .
Aquieta minha alma Deus,
faz meu coração ouvir tua voz...
mesmo sem entender eu creio em ti.
Quando penso em desistir eu clamo a ti Espírito Santo
me assegurando que tudo vai ficar bem...
Eu preciso acreditar e confiar no que você me diz...
sou tão falha e pequena, mas o Senhor é maior que tudo.
O Senhor é maior que os meus problemas, não vou desistir a sua voz me encoraja a prosseguir e todos hão de ver que o Senhor é o meu Deus.
Não desista! Falta tão pouco pro sol raiar, ah se você soubesse o quanto você é amada(o) pelo seu Criador. Pois jamais Ele deixou você desamparado...
Pois creia a sua bênção chegará!
Eu sou a charada por poucos decifrada
Por vós amada por todos desejada
A cara encriptada, coroa do reino fantochada
Por todos disputada, por todos procurada
O dilema a malícia a felicidade fictícia
A corrupção do polícia a censura da notícia
Matéria palpável desejada em abundância
Mal inevitável o prólogo da ganância
Sou o pseudónimo do ser anónimo
Corpo de lúcifer é meu sinónimo
Fui a razão da fúria de cristo
Sou desde então o advogado do ministro
Sou a razão das solidárias ajudas
Fui a razão dos chicotes dos tugas
Sou a causa da fama do judas
Sou e serei o ser que tu não mudas.
Sou a máscara do vosso baile
O tecido do vosso xaile
O defeito insuperável pela qualidade
Plumas no leito que trazem infelicidade
Eu sou o mal mas por ti necessário
Ser decimal, sinal vital binário
Na minha ausência a presença do precário
Na abundante existência o sorriso do proprietário
Sou debatido na igreja, no ministério
No político partido no Vaticano em mistério
Sou o vício do ambicioso sem critério
Ser maligno que ninguém leva a sério
O meu pacto com o homem só vai até o cemitério
Quando vivo garanto-lhe um império
Sou o incentivo das maldades do hemisfério
Motivo do debate bélico no Iraque.
Onde estão os meus amigos quando eu preciso?
Quem são os meus amigos que até hoje não visualizo?
(São os novos ou antigos?), estou ainda indeciso
Não são os mortos nem os vivos (que fique o aviso)
Este monólogo não é recente e já me assombra o juízo
Quando olho-me atentamente, já virei um narciso
Embora descontente consigo soltar um riso
Vivo assim indiferente e apartado da «ISO»
Estou frustrado, zangado e sinto-me abandonado
No chão fui lançado, pisado e humilhado
Excluído, ignorado, sem motivo apartado
Quase sempre isolado, no ermo refugiado
O que fiz de errado? Por que sou desprezado?
Sei que serei mal interpretado pelo que tenho falado
Então, que fique explicado por que estou revoltado
(Males tenho enfrentado sem ninguém do meu lado)
Tudo que faço não presta, para vocês sou um falhado
Toda malta me detesta e na rua sou apontado
Tratado como a besta, de todo mal sou culpado
Mas se olhas a minha testa
Não há nenhum número marcado
Escrevo assim e assado, de como estou inspirado
Escrevo hoje estressado e amanhã mais relaxado
Escrevo o quanto sou odiado e o quanto posso ser amado
Mas escrevo preocupado se serei devidamente captado.
Não sou um chorão em busca de consolo
Se achas-me um bebezão, és mesmo um tolo
Isto sai-me do coração, digo-te, não enrolo
Estende então a sua mão, dá-me então o seu colo
É simples amigão, será que é pedir de mais?
Quero acreditar que não, sejamos cordiais
Estou sozinho na escuridão onde os demónios são reais
Afundo nesta podridão, deambulando em espirais
Conheço bem a solidão, já explorei todas vantagens
Hoje acabou a diversão, preciso de novas viagens
Sair do meu quarto, contemplar novas paisagens
Ouvir novos sons, escutar novas mensagens
Mas sozinho já não, necessito de um companheiro
Dispenso a multidão, procuro o verdadeiro
Os poucos que virão, que venham por inteiro
Está é a condição para atarmos o laço derradeiro
No Inverno, no Verão, no Outono, na Primavera
Em qualquer estação, estarei a sua espera
Serei o seu guião, seu escudo contra a quimera
E espero de si irmão que remuneres da mesma maneira
Termina assim este monólogo que inicia com uma questão
Os meus amigos quem são, os verdadeiros onde estão?
Será que aparecerão e os falsos se afastarão?
Ou nem se quer saberão por desconhecerem esta Compilação.
Eu sou um, ser humano comum
Nascido em um ano, em um parto cesariana
Obra sem um plano, fruto de um engano
Sou apenas um humano e por destino Africano
Vestido e alimentado apesar de ser um dano
Criado e educado por um casal Moçambicano
Onde a Mãe é maltratada por um marido insano
E ele é humilhado pelo patrão tirano
Mas meu Pai se esforçava pelo meu futuro
Enquanto a Mãe chorava naquele quarto escuro
Eu apenas observava que ser adulto é duro
Nada que vivi almejava por muito que fosse burro
Todos anos matriculava em uma classe diferente
Nunca reprovava era simplesmente inteligente
Não copiava, sabia naturalmente
Dedicava-se, encarava os estudos seriamente
Do pouco que tinha, da carência dos parentes
Firme se mantinha, até mostrava os dentes
Morávamos numa casinha, daquelas indecentes
Sala, sanitário, cozinha e quartos insuficientes
De bens materiais sempre fomos carentes
O amor dos meus Pais valia mais que mil presentes
Nunca pedi demais, apenas que fossem pacientes
Com os sonhos triviais que pareciam indiferentes.
Mas o tempo provou que a luta não foi em vão
O escuro apagou-se no findar da tribulação
Meu Pai alegrou-se e saltitou de emoção
A Mãe abraçou-me e chamou-me; Campeão
É assim que acontece, quando o sonho não esmorece
O espírito se enaltece e a força aparece
E quando o medo padece o caminho livre, logo vê-se
E tudo que você merece, com o tempo te pertence
Difícil é acreditar, é mais fácil imaginar
Não sou eu a afirmar, apenas estou a contar
O que muitos estão a vivenciar, outros por começar
Sem motivos para continuar, desistem de tentar
Qual a razão de respirar, beber e se alimentar?
Se não for para se esforçar, por uma causa lutar
Ficar aí a lamentar de nada te vai adiantar
Irmão tenta se animar que o mundo está a girar
Viver não é sonhar põe-te já a acordar
Com este modo de pensar não vais a nenhum lugar
Não sou quem vai ditar como deves-te comportar
A escolha é peculiar e o tempo está a passar
A vida é um mar, vive quem sabe nadar
Morrer é se afogar, apoia-te em algo para boiar
E se a vida for um pomar, devemos sempre cuidar
Constantemente regar para nunca deixar murchar.
Meu Pai biológico fugiu quando eu nasci
Minha Mãe criou-me com todo amor que mereci
Na casa dos meus avós, local em que cresci
No bairro da Mafalala que até hoje vivo aqui
Tudo aquilo que sei e tudo que aprendi
Dou graças a eles e amizades que colhi
E não a um deus que nunca se quer o vi
Que diz que me ama e que morreu por mim
Santa ignorância isso não faz sentido
Pare com essa arrogância não sejas fingido
Durante sua infância eras um ser temido
Ficavas todo comido quando fosses desobedecido
Matavas quem quer que fosse, sem dó nem piedade
Velhos, mulheres, até menores de idade
Não tinhas limites ao praticar crueldade
Desculpa lá, és mesmo uma divindade?
Falas sempre de amor naquele livro seu
Mas só patrocinas a dor, ainda exiges o meu
Respeito a si senhor, não, estou feliz como ateu
Folgo aos domingos e saio para beber «maheu»
Criaste-me do nada sem a minha permissão
Com liberdade de escolha como sinal de compaixão
Sou feito à sua imagem mas censuras-me a razão
Por que me deste então? Responda-me a questão
Sei que não podes do momento, tens de ouvir uma oração
Anotar um juramento, escutar outra confissão
Assistir ao sofrimento do mendigo deitado no chão
Que dorme ao relento cobrindo papelão
Por que permites o mal, se és «todo-poderoso»?
Se não acabas com o diabo é porque és medroso
E não me venhas com a falácia que seu pensar é misterioso
Acabe com essas tretas e prove que és manhoso.
Crias regras, absurdas de compadecer
Se és único ser supremo, não há lógica no seu proceder
Cá entre nós, diga-me o que estava a acontecer?
Quando criaste o Homem, estavas a um passo de enlouquecer?
Qualquer um ficaria, eu não te vou julgar
Sozinho no vasto universo, sem ninguém para conversar
Sei que é insuportável mas tu devias superar
Enfrentar seus problemas e tentar se acalmar
E não se rebelar pôr-se nervoso a criar
Um mundo para governar, um homem para te adorar
Dia e noite te louvar, de joelhos a implorar
Por um mundo novo sem o mal para atormentar
Egoísta, estúpido, egocêntrico, arrogante
Invejoso, maldoso, orgulhoso, ignorante
Malicioso, impiedoso, ser supremo principiante
De «todo-poderoso» não passas de um amante.
Tudo que falaste, tudo que escreveste
Todo ódio que demostraste com os crimes que cometeste
Não passavam de um teste (foi a resposta que me deste)
Eu não te devo nada pois, foi tudo que me deste
Se queres ser louvado procure outro burro
Que anda atrás da luz como se estivesse no escuro
Amizade e amor seguro, por hoje é o que procuro
Se não podes ajudar suma, que já não o aturo
E avise suas ovelhas que este carneiro virou lobo
Não me abordem na rua, não me façam de bobo
Não me deem folhetos, revistas nem amuletos
E não me falem de um deus que incentiva incestos
Para mim basta, estou indiferente a tudo
Acordo, carrego a pasta, vou a busca do meu canudo
A fome em África é vasta por um motivo absurdo
Para mim já basta rezar a um ser mudo.
Pai-nosso que estás no céu, o que fazes por aí?
Vem a nós o seu reino no Iraque, no Haiti
Seja feita a sua vontade tanto no céu como aqui
Livrai-nos do «malamém» e do fanatismo por si.
Eu não nasci assim estranho como sou
E não culpo a mim ou quem me criou
Sou fruto da sociedade ela que me moldou
Na busca de integridade que a mesma rejeitou
Por mais solitária que seja minha pessoa
Um tanto arbitrária, céptica que até enjoa
Preciso de companhia, além do meu ego
E procuro dia a dia, a falsidade não me entrego
Pois viver de aparências e não ter identidade
Convergem na mesma triste realidade
Fingir gostar e ser só para ser aceite
Digo: não é viver quero ser diferente
Apurado ou não seu campo de visão
Aparência é ilusão, obstrução da percepção
De conhecer o que é, além da configuração
Exterior que também, é uma distorção
Serei o que quero (eis o cerne da questão)
Opinião nem espero para saber que é enganação
C.D.F. (cabeça de ferro), que seja isso então
Ao menos me venero quando rejeitado na nação
Diferente de vós, ó fracos de coração
Que procuram aprovação, de quem vos pisa sem educação
Estúpidos sem noção, aparentam o que não são
Carentes por atenção, marionetes da globalização.
Todos sentimos a necessidade de se enquadrar em um grupo social, que partilha das mesmas ideias que as nossas. Quando somos rejeitados a primeira, por vezes vestimos máscaras só para sermos aceites. Vivemos de aparência para agradar a terceiros, não queremos ser vistos como estranhos. Mas eu digo, ser estranho é ser diferente, e ser diferente num mundo de iguais, é o que nos torna especiais.
Cada dia que se passa
Não tem um momento que eu não lhe abraça
Sempre pensando em você
Enquanto pessoas querendo ti ver sofre
Mas a questão é, porque eu a amo
Porque sempre eu a chamo
De Meu bebê, De Meu neném
Ou até mesmo de Meu bem
Seu jeitinho fofo que eu adoro
O único sorriso que não sai de minha cabeça
Todos os dias que eu acordo
Já vou logo pensando na sua presença
O carinho que recebo de você
É a melhor coisa que eu ganho na minha vida
Pois isso é algo que nunca vou esquecer
Enquanto ainda estou a viver
Quero que saiba que sempre te amarei
Alguém que jamais esquecerei
Um pedaço de meu coração
Que quando encontrei no chão, segurei em minhas mãos e jamais o soltei
O meu amor por você é tão grande
Quanto milhares de milhões de pessoas subindo na escuridão de um monte
Se um dia estiver no mar e sentir meu gosto, é porque tantas lágrimas eu derramei que me tornei o mar, mas não se preocupe, eu nunca te machucarei e sim a protegerei com minha força, e com o sal das minhas lágrimas os mares espantarei, um com o mar eu me tornei, mas não me arrependerei, pois agora te encontrei e sempre contigo estarei.
Quando mais agradeço mais eu cresço quando mais dinheiro vai abençoado mais volta multiplicado o ato de abençoar tudo e todos .