Depoimento para uma Garota que eu Amo
Eu vou para cama todo dia com 5 livros e uma saudade imensa de você. Ao invés de estar por aí caçando qualquer mala na rua pra te esquecer ou para me esquecer. Porque eu me banco sozinha e eu me banco com um coração. E não me sinto fraca ou boba ou perdendo meu tempo por causa disso. E eu malho todo dia igual a essas suas amiguinhas de quem você tanto gosta, mas tenho algo que certamente você não encontra nelas: assunto.
Eu “não resisto a uma baixaria bem brega”! Resisto sim. Tenho um passado hippie que me deixou muitas coisas boas. Estou sempre preocupado com a ética, com a beleza, com a dignidade. Sou educadíssimo, e fui criado de maneira muito católica, com toda aquela culpa de “maus” pensamentos, “mas” ações, e uma terrível nostalgia da “bondade” (como a “Alice” do Woody Allen).
Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista… tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.
É por isso que na graça eu me mantive sentada, quieta, silenciosa. E como em uma anunciação. Não sendo porém precedida por anjos. Mas é como se o anjo da vida viesse me anunciar o mundo.
E quando você vai embora, eu quero que você volte mais uma vez. É que quando você volta, eu me lembro que as coisas nunca vão ser do jeito que eu queria, e aí eu tenho certeza que se for assim eu fico melhor sozinho. E quando você vai embora de novo, eu me lembro que eu prefiro te ter pelo menos por perto do que não te ter de jeito nenhum.
Uma vez me disseram que eu jamais amaria dum jeito que “desse certo”, caso contrário deixaria de escrever.
Eu choro contraída, como se alguém estivesse perfurando minha alma com uma lâmina enferrujada, choro como quem implora, pare, não posso mais suportar.
Eu só quero uma coisa: que baixe um disco-voador e me leve pra bem longe desta mesma ci-vi-li-za-ção de pessoas cinzentas.
''E se eu ao menos fosse considerada uma aliada sua, mas não, eu era mais um elemento do exército oposto,aquela que estava mais perto e que podia receber seus golpes mais certeiros. Você nunca foi violento, mas como era cruel.''
Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade.
Eu fora obrigada a entrar no deserto para saber com horror que o deserto é vivo, para saber que uma barata é a vida. Havia recuado até saber que em mim a vida mais profunda é antes do humano – e para isso eu tivera a coragem diabólica de largar os sentimentos. Eu tivera que não dar valor humano à vida para poder entender a largueza, muito mais que humana, do Deus. Havia eu pedido a coisa mais perigosa e proibida? arriscando a minha alma, teria eu ousadamente exigido ver Deus?
E agora eu estava como diante Dele e não entendia – estava inutilmente de pé diante Dele, e era de novo diante do nada. A mim, como a todo o mundo, me fora dado tudo, mas eu quisera mais: quisera saber desse tudo. E vendera a minha alma para saber. Mas agora eu entendia que não a vendera ao demônio, mas muito mais perigosamente: a Deus. Que me deixara ver. Pois Ele sabia que eu não saberia ver o que visse: a explicação de um enigma é a repetição do enigma. O que És? e a resposta é: És. O que existes? e a resposta é: o que existes. Eu tinha a capacidade da pergunta, mas não a de ouvir a resposta.
Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto. Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro.
Mas se eu não prestava, eu fora tudo o que aquele homem tivera naquele momento. Pelo menos uma vez ele teria que amar, e sem ser a ninguém – através de alguém.
Eu via muto bem que estavam em questão movimentos de uma subjetividade fácil, que acaba logo, assim que a exprimimos: gosto/não gosto: qual de nós não tem sua tábua interior de gostos, desgostos, indiferenças? Mas precisamente: sempre tive vontade de argumentar meus humores; não para justificá-los, menos ainda para preencher com minha individualidade a cena do texto, mas, ao contrário, para oferecê-la, estendê-la, essa individualidade, a uma ciência do sujeito, cujo nome pouco me importa, desde que ela alcance (o que ainda não está decidido) uma generalidade que não me reduza nem me esmague.
Talvez eu me torne sua garota, se nós conhecermos em uma outra vida.
Talvez eu possa dizer "te amo" da forma que você sempre desejou, por ser o que eu realmente sinta.
Talvez eu possa beijar seus lábios.
Talvez eu possa te abraçar...
Em uma outra vida.
Você quer me ter ao seu lado, não...
Você me ama mas eu não sinto o mesmo.
E eu não posso te fazer mudar de ideia.
Mas eu preciso ser sincera sobre como me sinto.
Você pode tentar, conquistar todo o meu coração.
Mas ele já pertence, a uma outra pessoa.
Eu gostaria de poder te amar, mas eu amo outra pessoa.
Então eu não posso me tornar sua, já que não sinto nada.
Talvez se eu tivesse apenas bloqueado seu número no dia em que nos conhecemos, você não estaria aqui desse jeito.
E seus amigos te zoam, pelo simples fato de você estar gostando de uma menina que pertence a outro alguém.
E você me marca em todos os seus status, você está deixando claro para todos que me ama.
Você quer que eu entregue meu coração, não ...
Eu estou abraçando e beijando o rosto de outro menino e você está odiando isso.
Mas você não pode me julgar porque sabe que eu não sinto nada por você.
Você sabe de tudo, mas nunca desiste.
Você pode tentar, me transformar em sua garota.
Mas você sabe, que eu gosto de está nos braços de outra pessoa.
E a forma como você me ama, está me machucando...
Porque eu estarei quebrando você por completo quando eu disser "Não te amo".
Você pode continuar, a me amar.
Mas você sabe, que eu nunca vou te amar.
Infelizmente essa é a verdade, então por favor me esqueça.
Pois nesse momento eu quero estar com outra pessoa.
As vezes eu ignoro suas mensagens, porque quero conversar com outro.
As vezes eu te xingo mentalmente, porque você continua a me amar.
Eu sei, não é culpa sua, você não esperava que iria se apaixonar por mim.
Você pode tentar, me amar para sempre.
Mas você sabe, que eu não vou te amar nunca.
Eu vou partir seu coração agora, porque chegou a hora de eu dizer:
"Eu não amo você, eu gosto de outra pessoa"
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