Depoimento para uma Garota que eu Amo
Fiquei pensando esses dias e cheguei a uma pergunta. Será que eu estou apaixonado por você?
Porque logo quando o dia amanhece, a primeira coisa que eu vejo é essa sua foto no papel de parede no meu celular, que bela paisagem é o seu olhar, seu sorriso me faz viajar.
Assim é todos os meus dias quando eu acordo, sempre penso em você meu amor, até quando estou indo dormir.
Eu prefiro continuar sendo a bruxa chata e medonha do que ser mais uma princesinha perfeita que deixa sua aparência angelical e meiga tomar conta de sua personalidade.
Eu prefiro continuar aprendendo,ensinando,lendo e questionando,ao fingir que tudo é maravilhoso e pensar que não preciso me esforçar e lutar por nada,pois existe uma espécie de fada que vai me auxiliar e sujar as mãos por mim sempre que for preciso.
Eu prefiro continuar sendo esquisita,estranha e sendo queimada em fogueiras diariamente do que ser egoísta ao ponto de entrar num palácio montada num cavalo branco e me esquecer de toda ferrugem que existe ao meu redor.
E eu continuarei sendo eu mesma:bruxa,fada,mulher ou menina,não importa. Eu sempre serei uma contradição pra mim mesma.
“Sou bem clara quanto ao que eu gosto, o que eu não gosto, e o que eu quero. Não sou uma puxa-saco. Não sou bajuladora. Não fico falando besteiras. As pessoas podem me ver como uma vaca, mas, na minha posição, eu tenho que ser capaz de proteger a minha imagem.” (Revista Maxim, 03/2008)
Seria eu uma malévola se os desejassem os mesmos sentimentos que os quais sou aprisionada a viver!
Os quais de tamanha intensidade e fulgor dilaceram minha alma como uma espada afiada cravada em minhas entranhas.
Se um dia por acaso eu me tornar uma pessoa fria e sem sentimento nao foi por falta de vontade, é porque quando passamos muito tempo na escuridão aprendemos a ter medo da luz e quando passamos muito tempo sem carinho aprendemos a ter medo do amor.
Eu não escolhi gostar de você, isso simplesmente aconteceu. Foi uma coisa natural, do jeito que deve ser.
Eu não sou linear, eu não sou uma pessoa terminada, eu não quero rótulos nem roteiros prontos, não existe começo nem fim em mim. Eu existo. Não sou produto, sou só coração. Vivo em um meio que me parece eterno. Um meio que me faz escrever, ser e mudar a cada dia. Se eu começasse a escrever minha vida, seria assim: Eu sou reticências. Sou 3 pontinhos. Sou o não-dito. Sou emoção e desejo. Palavras são o meu antídoto. Anti-monotonia, anti mau-humor, anti todo o amor que não há.
...Por que eu haveria de querer ver a Deus melhor que neste dia? Eu vejo algo de Deus em cada uma das 24 horas e em cada instante de cada uma delas, nos rostos dos homens e das mulheres eu vejo Deus e no meu próprio rosto em cada espelho, acho cartas de Deus caídas pela rua e todas assinadas com o nome de Deus, eu as deixo onde estão, pois sei muito bem que aonde quer que eu vá outras me hão de chegar pontualmente sempre e por todo o sempre...
Eu sou uma subjetividade, mas não sei o que sou a não ser naquilo que faço. Porque quando faço algo, eu me "re-conheco", isto é, eu conheço a mim mesmo de novo.
“Olhando assim, ninguém diz. Mas há toda uma explicação do porquê eu ser desse jeito. Só eu mesmo, que sempre estive comigo, aguentando as barras, as rupturas, os socos na cara. ”
Sabia que tinha alguma coisa fora do lugar em mim. Eu era uma soma de todos os erros: bebia, era preguiçoso, não tinha um deus, idéias, ideais, nem me preocupava com política. Eu estava ancorado no nada, uma espécie de não-ser. E aceitava isso. Eu estava longe de ser uma pessoa interessante. Não queria ser uma pessoa interessante, dava muito trabalho. Eu queria mesmo um espaço sossegado e obscuro pra viver a minha solidão. Por outro lado, de porre, eu abria o berreiro, pirava, queria tudo e não conseguia nada. Um tipo de comportamento não se casava com o outro. Pouco me importava.
Me deu vontade de cantar, sacudir, me levantar e uma saudade de gritar: "EU SOU LIVRE".
A esperança não morreu, um novo dia amanheceu e a liberdade... olha eu sei ainda existe.
Hoje eu nao quero saber se o Papa morreu ou se o mundo ainda esta em crise.
Hoje eu não tenho nenhuma pressa, então nada me stressa, então nem vem de ideia triste.
Porque só havia uma coisa em que eu precisava acreditar para poder viver, eu precisava saber que ele existira. Era só. Todo o restante eu podia suportar. Desde que ele tivesse existido.
O eu, porém, é apenas mais uma compreensão equivocada. De modo geral, fabricamos a noção de um eu que parece ser uma entidade sólida. Somos condicionados a considerar essa noção como algo concreto e real. Pensamos, Eu sou esta forma, levantando a mão. Pensamos, Eu tenho forma; este é o meu corpo. Pensamos, a forma sou eu; eu sou alto. Pensamos , Eu habito esta forma, apontando para o peito. Fazemos o mesmo com os sentimentos, percepções e ações. Eu tenho sentimentos; eu sou minhas percepções… Sidarta, porém, deu-se conta de que não existe, em lugar nenhum, uma entidade independente que corresponda ao conceito de eu, dentro do corpo ou fora dele. Como a ilusão de ótica do círculo de fogo, o eu é ilusório. Ele é uma falácia – fundamentalmente um erro e, em última análise, inexistente. No entanto, do mesmo modo que podemos nos iludir com o aro de fogo, todos nós nos iludimos ao imaginar que somos o eu. Quando olhamos para o nosso corpo, sentimentos, percepções, ações e consciência, vemos que são diferentes componentes do que pensamos ser o nosso “eu”, mas, se formos examinar esses componentes, verificaremos que o “eu” não reside em nenhum deles.
Às vezes ,me sinto uma gota de água ,tentando construir um mar,mas se eu não tentar,não conseguirei nadar.
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