Depoimento para meu Filho de 18 anos

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Os agravos despertam a cólera nos peitos mais humildes.

Rir de tudo é coisa de tontos, não rir de nada é coisa de estúpido.

Viver é gozar e sofrer, resistir e batalhar com os homens, as coisas, os eventos e os elementos.

Eu ainda não tenho condições de dizer o que aconteceu comigo, porque eu tenho medo de empobrecer o que eu vivi ali.

(...) - Não lhe assustam meus caprichos e eletricidades?
- Se eu os adoro! respondeu Seixas.
- Não lhe parece difícil fazer a felicidade de um coração desabusado como este meu, e tão aflingido pela dúvida?
- Tenho fé no meu amor; Com ele vencerei o impossível.(...)

Antes do poeta mostra-se o homem, antes do talento o caráter.

Machado de Assis
Diário do Rio de Janeiro, 26 jan. 1862.

Quer saber o valor de sua vida? Veja o quanto você ama...

Só mais uma coisa. Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas.

O valor e o preço de um homem consistem no seu coração e na vontade, é la que se encontra sua verdadeira honra. A valentia é a firmeza, não de suas pernas e braços, mas da coragem e da alma.

Crimes suaves, que ajudam a viver...

Nenhum ser humano é igual a qualquer outro ser humano. Cada ser humano é um estranho __ímpar!...__"

Mas não podes renegá-los, porque então é a ti que te renegas.

Um mal não é um mal para quem não o sente.

Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça.

Tudo o que podemos dizer sobre nossas vidas segundo me parece não passa de palavras.

Aprendi novas palavras e fiz outras mais bonitas "

"Não desperdiça seu tempo
Querendo ser flor antes da hora.
Cumpre o ritual de existir,
Compreendendo-se em cada etapa".

De repente do riso fez-se o pranto
silencioso e branco como a bruma
e das bocas unidas fez-se a espuma
e das mãos espalmadas fez-se o espanto
de repente da calma fez-se o vento
que dos olhos desfez a última chama
e da paixão fez-se o pressentimento

Era uma vez um Mundo.

Oswald de Andrade
Andrade, O. Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade, 1927

De que vivermos se não de paixões?