Depoimento de Boa Noite para um Namorado
Seja rápido como um trovão que retumba antes que se tenha podido tapar os ouvidos e veloz como o relâmpago que brilha antes de ter podido piscar.
Uma vez me falaram que amar é se jogar de um precipício sem saber se lá embaixo vai ter alguém para segurar a gente. Foi a melhor definição de amor que já ouvi. Eu, que escrevo tanto e leio tanta gente que fala dessas coisas que damos o nome de sentimento, nunca tinha escutado nada tão verdadeiro. Amar é isso mesmo. É se jogar e não saber. É se entregar sem ter certeza. Aos poucos, buscamos a certeza do amor. Porque o amor para ser amor precisa de certezas. A certeza do encontro, a certeza da continuidade, a certeza da presença, a certeza da verdade.
Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista… tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna
Às vezes um acontecimento sem importância é capaz de transformar toda a beleza em um momento de angústia. Insistimos em ver o cisco no olho, e esquecemos as montanhas, os campos e as oliveiras.
Um Homem grosseiro é facilmente reconhecido:
Não raciocina, portanto não duvida de nada,
Não nega, portanto não crê. Cultiva hábitos há muito nele arraigados e nada aceita, medroso, além daquilo que sejam as conveniências do que vai até a porta da frente da sua casa.
Não testemunha o seu tempo: Vive no tempo do que um dia conquistou; não deixa que ninguém o conheça, posto precisar defender-se com frequência e, dessa forma, fica livre para ofender os outros.
Um Homem rude é aquele que aprende com o que lê, mas prefere não aplicar o que a teoria lhe ensinou, medroso, nada aceita do mundo presente, porque julga que já traçara seu destino e o inesperado não lhe interessa memsmo que seja a sua própria felicidade.
Mas um homem infeliz é aquele que desconhecendo os caminhos da existência e as possibilidades que neles se escondem, julga que nada precisa mudar e que tudo está certo como está.
Feliz é o homem, certamente, que apesar de todas as adversidades, cruza sem medo a via do destino, toma na mão as rédias de sua própria vida, conduz o carro dos seus dias para onde seu coração e a sua inteligência lhe indicar.
Você que tanto tempo faz
Você que eu não conheço mais
Você que um dia eu amei demais
Você que ontem me sufocou
De amor e de felicidade
Hoje me sufoca de saudade
Você que já não diz para mim
As coisas que eu preciso ouvir
Você que até hoje eu não esqueci
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que já não lhe dou
Fui tanto para você e hoje nada sou
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que já não lhe dou
Fui tanto para você e hoje nada sou
Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais.
O primeiro que tendo cercado um terreno se lembrou de dizer: "Isto é meu", e encontrou pessoas bastante simples para o acreditar, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou tapando os buracos, tivesse gritado aos seus semelhantes: "Livrai-vos de escutar esse impostor; estareis perdido se esquecerdes que os frutos são de todos, e a terra de ninguém"
O povo deve ser educado com o mesmo cuidado e ternura com que um jardineiro cultiva uma árvore frutífera de estimação.
"Bom, para começo de conversa", comecei, ainda lhe apresentando um sorriso ameno e tranqüilizador, "você é um canalha e sabe disso. Tem medo de alguma coisa, ainda não sei do quê, mas vamos chegar lá. Comigo, você faz de conta que é simplório, um joão-ninguém, mas de si para si tem-se na conta de muito esperto, de importante, de durão. Não tem medo de coisa alguma, não é mesmo? Tudo conversa fiada, e você sabe muito bem. Vive cheio de medo. Diz que agüenta. Agüenta o quê? Um murro no queixo? Claro que agüenta, com uma cara de concreto feito a sua. Mas será que agüenta a verdade?".
Vi um casal de velhinhos surdos brigando de pertinho. O amor é um casal de velhinhos surdos. Pode brigar, mas não vai embora. Fica perto.
CINCO COISAS
Quando um dia eu for embora
Quando então me despedir
Pedirei apenas silêncio
E mais cinco coisas
Minhas cinco verdades perfeitas
Cinco coisas e nada mais.
A primeira é o amor sem fim
Amor pelas pessoas
Pelas árvores pelas flores
Amor pelos animais.
A segunda é rever o outono
Com suas folhas sopradas
Sobre a terra à qual voltaremos.
A terceira é o inverno rigoroso
A chuva que amei, o calor do fogo
A aquecer nossas noites eternas.
Em quarto lugar, o verão ardente
Redonda fruta vermelha
Pairando sobre o meu paladar.
A última coisa que eu peço
São teus olhos, meu amor,
Não quero dormir sem os olhos teus
Não posso viver sem o teu olhar
Eu trocaria o sol da primavera
Para que continuasses me olhando.
Isso, enfim, o que mais quero
É quase nada e quase tudo.
Nota: Adaptação de trechos do poema "Peço silêncio" de Pablo Neruda
Por falta de um prego, perdeu-se uma ferradura. Por falta de uma ferradura, perdeu-se um cavalo. Por falta de um cavalo, perdeu-se um cavaleiro. Por falta de um cavaleiro, perdeu-se uma batalha. E assim, um reino foi perdido. Tudo por falta de um prego.
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