Depoimento de Amizade que Niguem pode Separar
Você pode ter comida boa, mas tem dia que a alma está vazia,
Você pode ter roupa boa, mas tem dia que você está nu espiritual,
Você pode ter carro para te levar a onde quiser, mas só a oração é que leva diante do trono da graça, diante de Deus.
Pode ser que amanhã
Não seja.
Olhe ao seu redor
Olhe pra si mesmo e veja
Encare as coisas simplesmente
Como algo que criaste;
Um fruto da sua mente
Bolhas de sabão flutuando no ar
Um chão bem leve
Que te leve a algum lugar
Castelos de areia
Dores, amores, vida, desilusão
Pode ser que na verdade
Essas coisas que não se vê
Sejam a única realidade da existência
Num mundo que existe não
Imagine o que seria, então
Se a gente desistisse
de tornar esse curto espaço de tempo
Em algo um pouco mais bonito
Não importa, se existe ou não.
As coisas ...jamais elas são
Do jeito que você vê,
Da maneira que eu acredito
Existe sempre
Uma terceira
Talvez
Uma énesima opção
Todas elas
Um dia vão expirar
Procure respirar
A esse ar, que na verdade não existe
Pode ser que amanhã
Eu não esteja mais aqui
Me ajude, então
A viver a verdade que ilude
da vida que eu escolhi
Escolha também a sua
Pois um dia
As folhas caem
As cores desaparecem
As Estrelas vão se apagar
Mas nem por isso nada fica
Essa vida imaginária
Nos envia sinais
Que não haverá noutro tempo
dias iguais a esses
As coisas mudam de lugar
A todo instante
Coloque perto de si mesmo
As coisas das quais precisa agora
E não se apegue muito a nada
Uma leve brisa
Leva tudo embora
E o coração, dasapercebido, chora
Aproveita o dia
Como se fosse o único
Assim como singular
É essa vida
Eterna, invisível, linda e sofrida
Repleta de momentos
Rodeados de alegria
passageiras como um pão
Não deixe que elas se vão
Sem vivê-las
E sem ser feliz
Posto isso,
Aceite e procure
As coisas nas quais acredita
Essa maneira bonita
de transformar o que não existia
Numa coisa simples
Pequena e serena
Mas pela qual vale a pena
Aceitar que realmente estão lá
Pois um dia a gente vai deixa-las
E nunca terá certeza
Se realmente as viveu.
Edson Ricardo Paiva.
Viver
Pode não ser
Algo que faça bem
Morrer
Pode ser que não seja
Algo que nos ameace
Nem tudo
Está sempre ao nosso alcance
Além da simples ilusão
Contudo
Simplesmente não me iludo
Com vida
esperança guardada
ou nada assim
Eu trago sempre escondido em mim
Um triste sorriso
de despedida
Pode ser
Que seja usado
ou não
Pode ser
que nem não chegue a dar
Aquele aperto de mão
que ninguém usa
Quando chega o fim da vida
Assim como chorei
No dia em que
de certa forma
desembarquei neste mundo
Adentrei a essa história
Inglória
e sem regras a ser seguidas
Ou a gente se entrega à ela
Senão não se entrega a nada
E pede a Deus
Perdão pelos grandes rasgos
e imensos estragos
Causados ao coração e à alma
Não existe nenhuma norma
Nem foi escrita
A forma mais bonita
de fazer ou desfazer
A aquilo que não fizemos
de fato
Talvez
O perfeito formato
Seja o ato
de somente sobreviver
e depois deixar escrito
Um simples relato
Mentiroso e bonito
a ser lembrado
Edson Ricardo Paiva.
Um dia
Eu pensei que sabia
Tanta coisa
Que hoje eu sei que não sei
Pode até parecer
Que não haja diferença alguma
Mas quando a gente sabe
Que não sabe
Aquilo que sabe não saber
de certa forma
Os nossos olhos se abrem
Pra uma visão mais profunda
Uma segunda opinião
Inunda o coração de certezas
Aclaram-se as incertezas
Pois não há como por-se à distância
de tanta coisa que se ignora
Agora
Reconheço a importância
de saber
Acerca da ignorância que me cerca
Reconheço
Que desconheço as palavras certas
Que elucidam essas dúvidas mudas
E muda o jeito de pensar e aprender
As coisas que se sabe não saber
Nem sempre
O importante é saber o certo
Antes reconhecer
O jeito errado
De quem pensava
Possuir um certo saber
Que absolutamente lhe pertencia
Pois agora eu me sinto mais perto
de algo que não possui nada de igual
Àquele deserto no qual vivia
Certo de não saber
Tanta coisa que um dia
Eu pensei que sabia.
Edson Ricardo Paiva.
Pode ser que lá distante
Nem por isso tão longe assim
Pode ser que seja perto
Nem por isso diante de mim
Pode ser que em outra cidade
Seja algo que não se sabe
Mas somente desconhecemos
Até que nos contem
Pode ser em lugar distante
Porém, não assim...tão longe
Ou quem sabe
A gente até que conheça
A notícia de amanhã
de coisa ocorrida ontem
Assim vai passando a vida
A vida passando assim
A chuva que pode ser
Mas também pode ser que não chova
E pode ser que chova assim
Pode ser que a chuva nem caia
Pode ser que chova, sim
Porém, pode ser que não chova
Quem sabe ela caia em mim
Pode ser que a chuva desabe
Não nos cabe saber tanto assim
Pode ser que a chuva nem chova
Pode ser que me molhe, sim.
Edson Ricardo Paiva
Foge
pode ser que hoje chova
pode ser que chova, sim
também pode ser que nem chova
não nos cabe saber tanto assim
quem sabe
talvez hoje chova
e a chuva até molhe em mim
pode ser que a chuva desabe
talvez até chova, sim
pode ser que nada se mova
e talvez a chuva nem venha
mas não tenha certeza assim
Porém, pode ser que chova
olhe pro Céu, enxergue assim
enfim
se chove ou não chove
a vida se move assim
Edson Ricardo Paiva
Uma folha de papel
Que se perdeu no tempo
Que talvez, pode ser
Nela houvesse uma frase bonita
Algo que se desconhece
E que nunca vai saber
O que é que estava escrito
Uma bolha de sabão
Que o vento leva
Passou bem pertinho das mãos
Passarinho que voou
Esse mundo não possui grades, nem paredes
Que sejam fortes o suficiente
de maneira a manter eternamente nada
Nem distante
E nem perto da gente
De certa forma, alguém em algum lugar
Conhece e sabe
A quantidade de alegria
Que queríamos viver
No decorrer do dia a dia
E não nos cabe
Alguma coisa não dá certo
É sempre assim
Algo foge ao controle
Talvez seja
Porque o mundo dá voltas
As águas do Oceano
Constantemente se revoltam
Areia de Mar
Ar de deserto
Por certo, nunca os saberemos
Não temos como saber
e nem sabê-las
E assim a noite se vai
Levando consigo lembranças
de antigos amigos
O brilhar das Estrelas
Coisas tolas
Vontades quase que nulas
Grades
Sem força bastante
E no instante seguinte
Está distante
O que andou bem diante dos olhos
E que sempre foi igual
Parece ser igual
de uma maneira diferente
A vontade da gente
Nem sempre é uma verdade
Nem tampouco
Vontade da vida.
Edson Ricardo Paiva.
Todo o entendimento que há no mundo
Pode caber num pensamento
Antes é preciso aprender
Que o pensamento move a tudo
Mas o mundo inteiro
a nenhum custo é capaz
De demover a um pensamento pleno
E a qualquer desejo verdadeiro
Que seja justo e sincero
Mesmo que pequeno
Em primeiro lugar
Entenda de uma vez por todas
Que nem sempre é preciso
dormir para sonhar
Mas o ato de acordar
É indispensável
Pra poder viver os sonhos
Não importam os seus tamanhos
Entenda também
Que sempre será perdida
Toda força despendida em vão
Pra saber onde se quer chegar
Não é preciso ir até lá
Antes, aprenda a medir a distância
Arrependimento
Pode ensinar muito mais que a guerra
Guarde consigo os seus erros
E saiba ler as palavras escritas
Na lágrima de quem erra
Pois a ira
é uma péssima conselheira
E a mentira,
Uma aliada traiçoeira
Olhe ao seu redor
Descubra o que espera do mundo
Quem não sabe direito o que quer
Na verdade não deseja nada
E vem recebendo da vida
A vida inteira
A única verdade que lhe cabe
Portanto
Seja na subida ou na descida
Aceite de bom grado
O que lhe der a vida
Pois isso é tudo que te resta
Até aprender desejar
Decida
Ou então
Nada além disso te espera
Nesta
E em todas as outras vidas.
Edson Ricardo Paiva.
Já pensou
Se a imperfeição
Que se enxerga na vida
E em tudo que se vê
Pode ser simplesmente
A inversão refletida
do espelho da mente
Desvendando
Que na verdade era você
Se mirando ao contrário
E que o fim
Nem sempre precisa
Ser cinza
Se ... das cinzas ao pó
E do pó ao ser vivo
O nada ecoando
No silêncio que se escuta
Pense
Que em termos absolutos
Tudo é relativo, sempre
Inclusive o pensamento negativo
Que a tudo corrompe
E que a tantos atormenta
Quando de passagem
Pela ilusão desta vida
Um novo engano
Provisoriamente eterno
E que nunca funcionou direito
E pode ser que ela
Esteja sendo vista
Ao contrário
Como a tudo que se vê
Quando a gente olha no espelho
Sem saber
Que não se olha
Sua mente somente reflete
A imagem à sua escolha
E seu ser verdadeiro
Está do outro lado do espelho
Mirando você
Viva miragem
Vivendo iludida
E vendo a imperfeição
Em quase tudo.
Edson Ricardo Paiva.
Não há felicidade eterna
Mas pode existir alegria
na medida exata
E nada menos que isso
Pois a gente pode sempre
Procurar adquirir e manter
Equilíbrio e sabedoria
Nem que seja um pouco
Pra entender as coisas que tem nome
Mas a gente nunca sabe qual é
E dessa maneira
Não tratá-las por um nome qualquer
Se houver qualquer forma
de ódio ou de amor
Que seja pelo menos
Conforme as normas das coisas normais
Pra não crescerem excessivamente
Pois eles costumam trocar de lugar
Pra depois se revelar demais pequenos
"A vida vai passando ... o tempo continua correndo. Pode ser que as coisas não pareçam eternas, ainda bem; isso faz parte do aprendizado, pois é preciso que o tempo passe, pra que a gente perceba que só o tempo não é eterno, ele apenas corre eternamente. Se as coisas que vivemos serão eternas, se as pessoas que passam pela vida da gente, se as amizades serão eternas ... tudo isso vai depender das nossas atitudes perante a vida. Tudo isso vai depender da gente e da maneira que a gente aprender, ou não, com a passagem do tempo. Mas o tempo vai continuar correndo eternamente."
Edson Ricardo Paiva.
Pode ser que a luz se apague
E quem sabe a escuridão carregue
Pra algum lugar que fique
Nas fronteiras do infinito
A cada linha que escrevi para as estrelas
Minha vida pertenceu a elas
E as estrelas nunca foram minhas
Ou quem sabe a escuridão revele
A fronteira que impediu
A lentidão do pensamento em prosseguir
É impossível que não tenha havido
Algum motivo
Enquanto vivos, nunca saberemos
A via de mão que havia
Encobria o que se ver no Céu
Restou somente o chão batido
O som da minha voz
Jamais passou de ruído
Os segredos que pensas escondidos
Fazem sentir muita pena
Transformaste a própria vida
Numa coisa sem sentido
Tiveste a chance de ter tanto
No entanto não és mais nada
Eu deixo escrito às estrelas
A última linha de outra carta
Sabendo que talvez jamais
A lentidão nos pensamento
Permita que ela seja entregue
Se pudesses ver
Saberia o quão bonita ela era
Mas agora é tarde, muito tarde
O tempo passou
E o presente não mais espera
Pode sim, parecer bem triste
Não há na vida luz que aguarde
Um segundo a mais pra se apagar.
Edson Ricardo Paiva
Mais daquilo que pode ser
Se ao menos valesse a pena
A palavra ouvida
A frase escondida nas entrelinhas
Poderia mudar tanto a vida
Que segue muda
A vida
Longa estrada, distraída
Um dia, lá no final, se percebe
Que a frase despercebida
Não foi lida
Nunca vamos saber
O que é que teria sido
Se tivesse sido
Do jeito que não se fez
Agora não tem mais jeito
Está desfeito
O que podia ser.
Edson Ricardo Paiva
Quando o teu relógio
Finalmente despertar
Pode ser recordação
Ou a frase que porventura
Lhe vier à cabeça
Em mais uma oração
Um ponteiro tardio
Mostrando que a hora passou
Um palco vazio
A cortina, há muito fechada
A roda gigante da vida girou
Teus relógios brilhantes
Mostram sempre as mesmas horas
Mas os tempos são outros
Este mundo está tão diferente
Luzes apagadas
Não há nada, não há mais ninguém
Um dia o relógio desperta
É momento de despedida
Nesta vida
Pra tudo existe a hora certa.
Edson Ricardo Paiva
Tem dias
Que a pior companhia
Que se pode ter na vida
É a companhia da solidão
Quem diz por aí
Que a própria companhia
É boa
Mente pro mundo
E quem se convence que é
Mentiu tanto pra si mesmo
Que o tempo lhe fez
Acreditar na própria mentira
Pois o vento batendo na rocha
Transforma a pedra em pó
E a tempestade em ilusão
Depois as carrega
A todas pra um mesmo lugar
E um dia cada pedra esquecida
Nunca mais estará só nesta vida
Muitas vezes o vento bate à porta
Absorto, em minha própria companhia
Tem dias que dá vontade de atender
Outros dias não dá não
O tempo passa, a noite esfria
Os ventos tristes já se vão, distantes
Pra bater noutra porta adiante
Fazer companhia
A qualquer outra solidão
Que certamente existe.
Edson Ricardo Paiva.
O Sol ainda brilha lá fora
Eu sinto que luz e calor
Não me pode alcançar
Corpo frio
Longe de tudo
Até mesmo da própria vida
Coração vazio
Nada mais prende mais atenção
Que a vontade de ir embora
Lá no fundo do quintal
O ruído, pouco mais que gemido
De uma alma chorando escondida
O desejo de orar me toma
Mas Deus não há
Há somente a vontade que implora
Com voz que ninguém pode ouvir
E agora?
Edson Ricardo Paiva
Agora a gente pode
Pode rir e viver
Agora a gente pode ir
Agora você pode mostrar
Aquele sorriso pronto
Eu conto as horas, todo dia
Agora a gente pode contar pra todo mundo
Que não tem lugar nenhum onde ir
Agora a gente pode rir
Mas a vida fez tanta coisa da vida
Que embora podendo sorrir
A gente não ri, nem chora
Hoje, agora, chegou a hora
Finalmente, hoje é aquele grande dia
Que a gente tanto esperava
Num tempo em que podendo rir, não ria
Alegremos nós, aos nossos corações
Aquela linda oração foi ouvida
Hoje a gente sabe
O que a vida espera da gente
Justamente agora
Que não se espera mais nada da vida.
Edson Ricardo Paiva
Um sono suave
Pode ser até
Que algum sonho tenha havido
Mas aquela doce vida
Era tão boa
Que a gente nem pensava
Em perder tempo à toa, sonhando
Lá em casa
A gente até quase ria, de vez em quando
Uma voz mais grave
Invariavelmente
Nenhum de nós tinha feito nada
Nas asas do tempo
Um avião de papel ... um brinquedo
Uma luz acesa lá fora
Pode ser que fosse a Lua
Eu não sei quem foi que guardou
As chaves do lugar
Onde se põe para sempre
A lembrança sem par
Do som dos teus passos no portão
Que hora bonita tinha o dia
Silhueta distante
Um vulto no final daquela rua
Uma festa calada
Era muda a alegria, mas era
Essa vida que voa nas asas do tempo
Quando menos se espera
O suave, a voz grave, a alegria
os teus passos.
Até mesmo a própria Lua, tão brilhante
Ainda brilha
Porém hoje brilha menos
Brilha bem menos
Que no tempo bonito e distante
Ninguém sequer o desenhou
Mas tudo isso vai pra sempre estar escrito
Aqui e ali
Nos pedaços mais simples
da vida da gente
Eternamente
Nos espaços vazios do telhado
Que chovia
No traço da luz da Lua
Que fugia do Céu
E invadia o quarto na escuridão
Na ilusão das asas
de um pequeno avião de papel.
Edson Ricardo Paiva.
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