Depoimento de agradecimento

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A riqueza, não se mede pelos bens que se possui, mas sim pelo bem que se faz.

O progresso dá-nos tanta coisa que não nos sobra nada nem para pedir, nem para desejar, nem para jogar fora.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Passeios na Ilha, 1952

O homem é a medida de todas as coisas.

A solidão está para o espírito como a dieta para o corpo, mortal quando é demasiado prolongada, embora necessária.

Não merece o doce quem não experimentou o amargo.

Não se pode formar bom conceito de quem não tem boa opinião de pessoa alguma.

Casamento: Dá-se com eles o que se dá com as gaiolas: os pássaros que estão fora querem entrar nelas desesperadamente; e os que estão dentro, mostram a mesma ânsia em sair.

A política é a arte de captar em proveito próprio a paixão dos outros.

Suporta-se com muita paciência a dor no fígado alheio.

Machado de Assis

Nota: Versão de trecho do livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis.

Os homens honrados casam-se rapidamente, os inteligentes nunca.

O arrependimento é ineficaz quando as reincidências são consecutivas.

Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito.

As leis inúteis debilitam as necessárias.

De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.

Machado de Assis
A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895.

A conquista é um acaso que talvez dependa mais das falhas dos vencidos do que do gênio do vencedor.

Segundo a definição dos estoicos, a sabedoria consiste em ter a razão por guia; a loucura, pelo contrário, consiste em obedecer às paixões; mas para que a vida dos homens não seja triste e aborrecida Júpiter deu-lhe mais paixão que razão.

Fábula: O Leão e o Rato

Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.

- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?

O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.

Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.

Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.

E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.

MORAL DA HISTÓRIA:

A história nos ensina que não devemos subestimar os outros e que devemos tratar todas as pessoas com gentileza e respeito, independentemente do seu tamanho, aparência ou poder.

A história mostra que atos de bondade e ajuda mútua são importantes para criar laços de amizade e solidariedade entre as pessoas, e não porque esperamos receber algo em troca.

Se a mulher nos ama, até as nossas insuficiências nos desculpa, mas se não nos ama, não desculpa nem as nossas prioridades.

Também a dor tem suas hipocrisias.

Machado de Assis
Helena (1876).

Há certos passatempos e prazeres ilícitos, que censuramos nos outros, mais por inveja do que por virtude.