Democracia Mário Quintana
Alguns ainda entendem como sendo "democracia", o direito de retirar a liberdade de escolha dos outros...!
Nós que defendemos outra fé, nós que consideramos a democracia não só como uma forma degenerada da organização politica, mas como uma forma decadente e diminuída da humanidade que ela reduz a mediocridade, onde colocaremos nossa esperança?
Aquilo que foi criado para se tornar instrumento de democracia direta não deve ser convertida em mecanismo de opressão simbólica
O que chamamos democracia começa a assemelhar-se tristemente ao pano solene que cobre a urna onde já está apodrecendo o cadáver
No instante em que você ouvir a palavra "liberdade" ou "democracia", tome cuidado, porque em uma nação verdadeiramente livre, ninguém precisa dizer que você é livre.
Há um quarto de século, a maioria dos cidadãos tinha orgulho de viver numa democracia liberal e rejeitava enfaticamente uma alternativa autoritária a seu sistema de governo; hoje, muitos estão cada vez mais hostis à democracia.
A demagogia é a corrupção da democracia, assim como a tirania correspondia a corrupção da.monarquia.
Educação não melhora apenas a vida individual dessas meninas, mas também o país todo – a democracia, economia, estabilidade.
A imprensa que constrói uma democracia é a imprensa que fala o que quer, dá opinião que quer e se manifesta do jeito que bem entende.
Infelizmente, esse é o lado ruim da democracia. Quando o povo "bajulador" não sabe utiliza-la, outros pagam pela tolice do "bajulador"...
Existe diferença entre democracia e estado autoritário para essas hienas internacionais? Eles pouco se importam! Eles só se importam com uma coisa: Você está disposto a ser saqueado? Sim ou não? Está disposto a permanecer quieto durante o processo? Sim ou não? E quando uma democracia é estúpida o suficiente para permanecer calada, então é boa! Mas quando um estado autoritário declara: "Tu não roubarás mais o nosso povo", então isso é um problema.
A democracia não é nada mais do que a exploração internacional da riqueza nacional pelo capital financeiro com a tolerância tácita de Nossa classe média "nacional".
Após longos anos de pura rebeldia, justo quando minha cabeça aceitou a democracia, meus cabelos brancos se fizeram maioria e me elegeram... 'velho'.
A democracia do afeto
"Não tenho – nem nunca tive – a pretensão da unanimidade. Li Rodrigues muito novo! Deixei, há pouco, de ser escravo de cortejo. Li Freud muito tarde! Gosto de pessoas incomuns e desgosto de algumas, por muitos, cingidas de confetes. Tenho, contudo, ojeriza aos hipócritas, mas nutro respeito por meus desafetos e adversários, leais ou não, pois isto é o que pode – eu disse pode - me tornar melhor que eles, e, afinal, o mesmo direito de quem te estima assiste àquele que te abomina: Esta é, para mim, a democracia do afeto! E este sou eu: alguém que acredita- eu disse acredita - ter conquistado a liberdade de ser, pensar e, às vezes, falar o que quiser.”