Deixa me Ir
A rede que protege a nossa irretocável história de vida possui malha fina capaz de filtrar as sujeitas que tentam penetrar no âmago do nosso valoroso enredo.
São 21.900 dias de muita intensidade; uma trajetória de sacrifícios em prol da defesa social, nos conduzindo à glória eterna.
Nasci com milhões de sonhos; conquistei milhões de vitórias; hoje, tenho milhões de sonhos para a eternidade.
Existe uma relação dicotômica entre traidor e traído; a primeira traição a culpa é do traidor; a segunda traição é culpa do traído que continuou acreditando nas dissimulações do traidor.
O traidor nunca se regenera; ele apenas joga para frente a peçonha do seu espírito traidor; na próxima oportunidade ele ataca novamente com o veneno do seu mau-caratismo.
Quem acredita num traidor é um inocente pecador mergulhado na perfídia que machuca o corpo profundamente e assola a alma.
O traidor é um dissimulado que possui cirurgicamente o dom artístico de convencer a vítima com seus engodos mirabolantes.
Os covardes, dissimulados, traidores e os mentirosos desalmados são malfeitores sociais que devem queimar suas almas no fogo ardente da sepultura abrasada dos pecadores.
O charlatão e o vendedor de fumaça são falsos profetas que vendem ilusões e milagres a quem se encontram em situação periclitante e em profunda vulnerabilidade social em face de acontecimentos inesperados.
O dissimulado tem o hábito de contar a mesma história para várias pessoas; mentiras repetidas; num primeiro momento, todos acreditam nas mentiras, mas logo a maquiagem se derrete, e todos saberão que na verdade o contador de história é um verdadeiro artista de cinema, um vigarista contumaz, um psicopata político, cuja perversão é achar que todo mundo é bobo.
A palavra de um homem sem palavras tem o mesmo valor que um lampião apagado, bicicleta sem rodas, futebol sem bolas, ou estrelas sem brilho.
Mil palavras faladas por um homem sem palavras tem o mesmo valor que um risco de giz dentro de um oceano.
Acreditar num homem sem palavras, sem credibilidade é o mesmo que acreditar no coelhinho de Páscoa.
A palavra de um homem sem credibilidade equivale a um oceano sem águas, um arrebol sem brilho, um céu sem estrelas ou natureza sem clorofila.
A sabedoria divina nos ensina que a língua é a vida e a morte; há pessoas que morrem precocemente porque padecem da síndrome da psicopatia linguística e adverbial, cujo CID171, provoca caos e aborrecimentos agudos. Por isso, o silêncio é sempre uma boa defesa imunológica para proteção contra o mal que assola a humanidade e viola com pena de morte o espírito de Francesco Petrarca da boa convivência
Preste atenção nas mínimas coisas da vida; na folha que balança; no vento que sopra; no canto dos pássaros; no silêncio das madrugadas; na luminosidade das estrelas; na beleza do arrebol; no sentimento em cada olhar; no amanhecer de cada dia; no entardecer dos dias e no cair das noites.
Hoje sou assaz experiente para admitir minhas fraquezas; não tenho como voltar atrás e desfazer todas as minhas veleidades; então, resta-me implorar perdão e tentar fazer muito em pouco tempo que me resta.
Conheçam os filhos na velhice dos pais; conheçam os irmãos no processo de herança; conheçam os cônjuges na separação litigiosa; conheçam os amigos quando o seu cargo público não mais existir; conheçam os amigos fiéis nas suas dificuldades.