Deixa me Ir
Existem três aloprados no mundo que almejam vagas em hospital psiquiátrico. Sofrimento de um povo das Américas; esperança perene; são 564.548.912 milhões de pessoas que sofrem das consequências de ações esquizofrênicas de falsos líderes
Morrerei; comigo a vontade visceral; levarei ao sepulcro a vontade avassaladora que repousa no ataúde o encanto da eternidade
A minha dor perene não é corporal; sinto dor na alma porque assisto gestores exangues, midiáticos e dissimulados.
O mau-caráter, calhorda, desprezível vive sempre ciscando do lado, nos derredores, à procura de prebendas e benesses
Ombrear com pessoas dadivosas, ainda que por frações de segundo é algo meritório; se você nunca experimentou isso, então apenas passou pela vida sem grandes emoções
A química de Deus me transformou; de Menino do Mucuri a profissional que trilhou pelas veredas do mundo; queria ser artista da moda; queria ser poeta lírico; jurista conhecido; escritor; advogado; homem da segurança pública; sonhei ser lente exímio nas ciências jurídicas; queria promover direitos humanos; sonhei conhecer as vicissitudes da vida; o tempo passou, de menestrel do Vale, o menino mergulhou no meio social, resoluto e altaneiro para se proteger das armadilhas da vida.
Hoje, é dia de glória; de felicidade plena; faz um ano da restituição da liberdade; decreto de alforria; da cessação dos assédios morais; da boçalidade; das perseguições; das atrocidades; dos atos cruéis; das incursões maliciosas; livre das ações narcisistas; distante do cabotinismo pujante; dos vendedores de sonhos; agora sou feliz de verdade, livre das aberrações teratológicas.
Lampejos de sabedoria.
Vivemos um insofismável conflito de valores entre a virtude e o ilusionismo. Assistimos a um tétrico momento social singular de inversão de valores; onde se vangloria a imbecilidade e execra a virtude; enaltece o narcisista e menospreza o talento; aplaude a mediocridade e despreza a virtude; descarta o homem honesto e confere holofotes aos vendedores de sonhos.
As empresas privadas necessitam fazer mídia para divulgar seus produtos, por questões obvias; de outro lado, é dolorido assistir órgãos públicos e empresas corporativas fazendo muito barulho nas redes sociais, com o dinheiro do povo, cuja finalidade única é de vender suas imagens.
Dinheiro público deve ser investido no bem-estar do povo; fazer mídia corporativa ou vender imagens de órgãos sem caráter de orientação social. viola o princípio da impessoalidade, artigo 37, § 1º, da CF/88
Fazer política administrativa não garante a permanência no poder; por isso, o gestor se utiliza sempre de ações dissimuladas para não fugir do costumeiro esgoto partidário.
Até pouco tempo era comum assistir a divulgação de mídias corporativas para venda de imagens tão somente do executivo e legislativo; agora todo mundo entrou no mesmo balaio; se propaganda enchesse a barriga do povo ninguém passaria fome neste país.
Existem palavras no nosso vernáculo que não cabem na política partidária: probidade; moralidade; lealdade; respeito; ética; compromisso; fidelidade; confiança; pureza; inocência; honestidade; honradez.
As expressões mais nojentas do vernáculo pátrio: arrogância; hipocrisia; traição; deslealdade; corrupção; desonestidade; ingratidão; boçalidade; improbidade; falsidade.
Aprendi na academia e não faz muito tempo que o modelo adotado no Brasil tem essência acusatória. Há quem investiga; há quem acusa; há quem defende; e há quem julga. Ao que parece tudo isso foi reforçado com advento da Lei 13.964, de 2019, que introduziu o artigo 3º-A do CPP. Mas ao que parece investigar causa néctar e furor, satisfaz a concupiscência; todo mundo quer investigar; assim, o modelo consuetudinário é corrompido em nome da exuberância do narcisismo fantasioso.
Por mais que o boçal NÃO queira, não adianta implorar; o dia vai amanhecer; o sol vai sair com suas luzes incandescentes; as estrelas vão brilhar com intensidade; e amanhã certamente será outro dia.
Um diamante passa por um processo de transformação antes de alcançar a beleza exuberante que encanta os olhares daqueles que apreciam a raridade da vida
Entre as folhagens de vegetações frondosas, embrenhado no bucolismo de belas vistas nasce a inspiração do poeta e menestrel do Vale do Mucuri; o lirismo do menino do Mucuri é fruto da sabedoria que aflora do âmago de quem tem um bom sentimento.
Toda vez que a minha visão se depara com a beleza exuberante de cada alvorecer é sinal de plenitude de vida, com suas centelhas de lutas, vicissitudes e desafios