Deixa me Ir
DIÁRIO DE UM ESTELIONATÁRIO
De repente alguém desconhecido aparece na sua frente e lhe cumprimenta com singular simpatia e leveza de semblante. Diz que o céu está lindo, de luminosidade esplêndida, as estrelas hão de brilhar numa noite de plena escuridão. Reafirma que o amor rasga o coração para jorrar o sangue do verdadeiro néctar da felicidade. E logo dispara – Qual o seu nome? A vítima, encantada com aquele tratamento de rara suavidade, logo responde, sem titubear. O estelionatário sai bem devagar, parece contar os passos, e logo, de propósito, deixa seu cartão de crédito escapulir de seu bolso. A vítima de boa-fé logo grita ao moço desconhecido e o alerta sobre a perda do documento. Nossa, meus Deus! Você apareceu aqui como musa do meu destino, salvou a minha vida, esse documento é muito importante para mim. Nesse mesmo instante, subitamente, aparece uma bela jovem e se coloca do lado da vítima, quando o estelionatário logo exclama! Tenho que recompensar vocês suas por terem achado meu documento tão precioso. Assim, o criminoso resolve recompensar, de início, a jovem comparsa, que estando com uma bolsa nas mãos, pede que a vítima a segure, enquanto acompanha o estelionatário até a uma agência bancária, nas proximidades, com o subterfúgio de sacar uma gorjeta para recompensar a comparsa. Retornando ao local, a comparsa mostra R$ 100,00 que supostamente havia recebido de gorjeta do estelionatário. Mas agora, chegou o momento da vítima real. Esta é convidada para acompanhar o estelionatário até a agência bancária, e como havia segurado a bolsa da jovem, esta pede para também segurar a sua bolsa, e meio constrangida, acaba entregando a sua bolsa para a jovem estranha e comparsa do estelionatário. E assim, o estelionatário segue até a agência bancária para sacar o dinheiro da gorjeta da vítima, que fica aguardando do lado de fora do banco. Como o estelionatário entrou no banco por uma porta e saiu por outra sem que a vítima percebesse, depois de uma hora aguardando, a vítima resolve entrar no banco a procura do estelionatário, que naquele momento já se encontra longe dali. Então a vítima resolve retornar ao local onde a jovem ficou segurando a sua bolsa. Cadê a jovem? Também deve estar em outra cidade procurando outras vítimas. Só ali é que a vítima descobre que caiu numa armadilha criminosa. Previna-se, não caia nesse golpe.
O agente público que labora na Segurança Pública e em todo o Sistema de Justiça deve ficar atento para as novidades advindas dos nossos Tribunais. Toda a hora se depara com cada decisão que não se surpreende mais, pois no dia seguinte, certamente, outras decisões virão com suas particularidades e a necessidade de se adaptar a elas, sob pena de incidir em crimes de abuso de autoridade.
AMOR PRÓPRIO. Tempero de uma vida feliz
O tempo passa e nos ensina a compreender o verdadeiro sentido da vida e entender as suas diversas opções e vicissitudes.
A mais importante e difícil das decisões que tomamos reside numa bifurcação, e aí temos que optar entre gostar das pessoas que nos amam, posicionando-nos sempre do lado delas, como escudo protetor e noutro sentido o sacrifício pessoal de lutar por dias melhores para o desenvolvimento da sociedade, às vezes, em detrimento das pessoas que amamos.
A gente aprende facilmente que mais vale a pena o amor, individual e próprio que vaidades efêmeras que não resistem o menor sopro da realidade fática, triste e utópica, hipocritamente deselegante e questuária por natureza.
Deparamos com tanta gente desqualificada que se apega no vazio do vento que assopra as folhagens dos arbustos e logo desaparece, sem deixar vestígios, sem rasto de verossimilhança, verdadeiramente oportunistas, abjetas, sanguessugas e abutres famintos, nojentos e expurgos sociais que arrotam ignorância e espalham a peçonha do ódio e da intolerância...
Por isso, o mais importante é viver o momento atual, o agora, nesse exato instante, ser feliz com intensidade, esquecer os idiotas e imbecis, seguir a receita da sua felicidade, amar sempre, voraz e inesgotavelmente, não deixar para depois afirmações, não deixar de fazer as nossas vontades, é o tempo de demonstrar a expressão do amor verdadeiro.
Não espere a nuvem mudar de lugar para você ser feliz, não espere, imóvel, a noite chegar para que as estrelas aflorem sua inspiração, seu viés romântico e lírico, é no brilho lunar ou na incandescente luz solar que se valoriza do sentido da vida, abrace agora a pessoa que te ama verdadeiramente. Esta mesma que está do seu lado, aí agora.
Não se apegue em opiniões de falsos intelectuais, de subversivos sociais, chacais de um mundo lunático. Tempo de não perder o curso da história!
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Optei em arrostar o perigo e defender os interesses da sociedade, tendo por consequência o sacrifício da minha liberdade e de familiares.
Não me pergunte qual o caminho a seguir, porque a rota pode mudar segundo os interesses mutáveis da coletividade.
Todo gestor público deve fundamentar as suas decisões, agindo sempre para atender o interesse da coletividade, isso não é área de sombra nem prolixidade, trata-se de transparência e necessidade.
A solidez de minhas atitudes foi projetada por meio de quimeras de um menino do Mucuri, que resoluto, seguiu o seu caminho, fiel ao dever e à austeridade de atitudes.
A atividade privada é exercida visando sempre auferir ganhos econômicos e lucratividade; diferentemente, na atividade pública o produto a ser entregue é a satisfação social do serviço prestado, almejando o sistemático controle estratégico, eficiência gerencial e accountability.
Política partidária é o suprassumo do engodo, das falsidades e das impurezas; um lixo irreciclável; uma pocilga nojenta; uma patologia incurável.
Lirismo estonteante
Aurora se desponta.Altaneira e próspera.
Fonte grande de emoções.
Villagio Di perolas.Lugar de exuberância.
Desfile de gente bonita.Pista cercada de árvores.
Belos chilreios de pássaros.Canários sobrevoam.
De canto a canto.Arvores frondosas.
Tapete da saúde.Canteiros floridos.
Ar puro e clima ameno.Santuário de paz e amor
Valho-me da anáfora para dizer
Nada me atrai, nada me atrofia, nada me corrompe
Do polissíndeto afirmo que, e amo ser ético
E amo a verdade, e amo o certo
Da gradação, digo que sofro, resisto
E morro pela ética
E assim, na hipérbole, digo que existe
Um oceano de paz dentro de mim
Não nasci para ser capacho de vendedores de bazófias, de discursos contorcionistas, de narcisistas contumazes; a razão é sempre melhor que seguir discursos vazios de falsos líderes.
Um sistema político corrosivo e mutilado; gente séria, honesta e inconcussa deve passar distante de um modelo imutável de patologia contaminante.
Numa manhã ensolarada, galhos e folhas de árvores balançam em ventania, exalando brisa suave; um colorido homiziado em destaque nos coqueirais da Alvorada; um cenário perfeito para o poeta descrever a imensidão da beleza que se desenha no infinito de Contagem.
Um traçado ultramoderno de artes simbólicas; exuberância e lirismo profundo; a imaginação voa distante na plenitude da praça da Jabuticaba onde o sonho de tempos de outrora se desenha na imaginação do poeta do Vale do Mucuri, deixando aflorar sentimentos de leveza e alegria profunda
Em plena madrugada, céu estrelado, abraçado a plenitude da solidão, num vazio esplêndido, o menestrel do Vale do Mucuri, com intensa inspiração poética transborda e exala sua essência com versos poéticos capazes de inundar o mais tenro coração com recheios de lirismo.