Deixa eu te Conquistar
“Quando o pensamento humano se rende à repetição e à manipulação, deixa de ser reflexão e torna-se apenas eco — inútil como um espelho que já não mostra a verdade, mas apenas o que outros querem que se veja.”
Roberto Ikeda
O Deus que tudo sonda e tudo vê,
ainda chama com voz de amor:
“Confessa, deixa, e alcança misericórdia,
porque a luz sempre vence as trevas”.
Pegando o ônibus que passa pelo cemitério, às vezes sinto que a vida me deixa espiar o futuro um lembrete suave de que cada destino diário também é um ensaio para o fim.
A Educação Física se torna potente quando deixa de treinar corpos e passa a compreender as narrativas que eles produzem.
Ansiedade é como um furacão.
Bagunça pensamentos, derruba certezas e deixa o coração em alerta, mesmo quando o céu está calmo.
Quando ela sorrir um Arco-íris surge em
seus olhos, e quando ela me olha me deixa
completamente perdido num profundo e único
desejo de ama-la.
Sabe o que me deixa mais feliz? É a certeza de que Deus está cuidando de mim nos mais pequenos detalhes.
Você percebe a vida adulta quando a traição deixa de ser, de ou por amor e passa a ser, por pessoas próximas a você.
Quando a gente deixa de amar e começa a compreender
Existem momentos na vida em que o amor não acaba — ele se transforma.
E não é porque o outro mudou, se afastou, traiu, perdeu a cor.
É porque, pela primeira vez, a gente abre os olhos de dentro.
Percebe que o que chamava de amor era, na verdade, medo de ficar só.
Que o que chamava de saudade era apego ao que feriu.
Que o que chamava de intensidade era carência fantasiada de destino.
E aí, algo muda.
Já não é mais sobre conquistar, nem sobre provar.
Não é mais sobre ser vista, nem escolhida.
Não é mais sobre ter razão, nem vencer discussão.
É sobre reconhecer os ciclos internos que o corpo já vinha avisando.
É sobre honrar a alma que já estava cansada de ser rebaixada em troca de migalhas.
É sobre olhar no espelho e saber:
“Eu não preciso ser amada pra saber quem sou. Eu preciso ser inteira pra reconhecer o que é amor.”
E então a gente percebe:
Aquele “eu te amo” que mexia com a gente
mexia muito mais com o ego
do que com a essência.
E que a saudade dele ou dela
não era de quem a pessoa era,
mas de quem a gente queria acreditar que ela poderia ser.
E aí vem a virada.
Quando a gente deixa de amar como dependência.
E passa a compreender como consciência.
Quando o desejo deixa de ser “volta pra mim”
e se torna “se encontre, por favor”.
Porque o verdadeiro amor — o amor final —
não é aquele que força reencontros,
mas o que deseja cura.
Mesmo que seja longe daqui.
E quando isso acontece, não dói mais.
Não arde mais.
Não prende mais.
Só devolve paz.
Porque o amor que fica,
depois que o apego vai embora,
não é sobre posse —
é sobre presença.
O bom Pastor nunca deixa o cajado de fora do Seu pasto, porque se vier o lobo será afugentado, porque continua protegendo as Suas ovelhas.
Satanás só persegue os cristãos fiéis; mas, aqueles que estão em pecados, ele os deixa sofrer e morrer sozinhos na companhia de seus demônios.
A fonte é só Amor,
jorra em abundância e deixa as águas realizarem o próprio caminho. Elas contornam os obstáculos e seguem o destino rumo ao Oceano para novamente se submeterem ao estreito caminho das pedras em retorno a Fonte.
Assim acontece também com as almas.
Ninguém pode lhe ensinar sobre o vazio que a morte de um ser amado deixa, você vai ter que entrar no vácuo sozinho.
Um perfume que perde sua essência deixa de ser um perfume, é apenas um líquido qualquer.
Seres humanos sem a essência do Amor são somente frascos vazios.
Quando você deixa espinhos no caminho por onde passou terá de passar por caminhos onde houver espinhos para conhecer a dor que causou.
