Defendo meus Amigos
Somos seres em experiência humana que vivemos passando recibo ou atestando nossas praticas. Porém esquecemos algo precioso que é, aguardar em silêncio os nossos atos falarem por si...
MEUS VERSOS.
Márcio Souza. 28.11.17
Meus versos soltos ao vento,
São livres e sem intenção,
Rolados do pensamento,
E surgidos do coração.
São palavras de carinho,
Que procuro escolher,
E compartilho um pouquinho,
Aos que gostam da vida e de viver.
Não sei se é sorte ou é sina,
Confesso não são perfeitos,
Vou fazendo, minhas rimas,
Do meu modo e do meu jeito.
Não tem hora, nem momento,
Surgem assim tão de repente,
Passeiam no pensamento,
E desaguam em minha mente.
São versos sem pretensões,
Nada mal intencionados,
Só para curar os corações,
Carentes e apaixonados.
Algumas coisas que faço.
Que só dou conta que fiz,
Por manifesto ou abraço,
De algum amigo feliz.
Como escritor e poeta,
Tento fazer rimas certas,
Não ligo muito às métricas,
São frases soltas e discretas.
Versos livres como o vento,
Não me amarro em padrão,
Emergem do pensamento,
E da porta do coração.
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados)
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Sou feita de brisa ...
Mas tenho meus espinhos!
Dou flores a quem precisa
Respeito a quem merece
Carinho a quem padece
Desprezo a quem me esquece .
Não sei em que momento eu me perdi
Mas quando caiu a ficha
Me encontrei desnorteado
E sem saber onde ir
Eu tenho que me achar
Mas não sei por onde começar
Não sei como procurar
Não sei quanto tempo vou durar
Noites em claro me confundem
Me deixam sonolento e calado
Dias longos de mais
Noites frias de mais
Sei que não sou o único
E fingir que estou bem é mais fácil
Fingir que tudo vai bem é o que todos fazem
Então sigo com os meus problemas e você com os seus
A projeção astral, hoje é algo normal, me sinto bem distante dessa realidade; lembrei que nem sou daqui. Caminhando por essas ruas encontrei dores, projetei minha consciência para um outro tempo, voltei e lhes trouxe amores. Não compreendia o porque de tanta maldade, mas estava espalhando amores, flores, derrubando toda a negatividade e colorindo todo o cinza que encontrava com vários tipos de cores.
Acordei, percebi que não estava dentro do meu quarto; novamente eu estava com a consciência além do espaço-tempo em um nível muito avançado, novamente minha consciência tinha se projetado e eu acreditado que tinha acordado.
A realidade, a vida como se conhece na terra e a existência são apenas um ponto de vista, que aqui nem estão sendo considerados.
“As dores e os sofrimementos são passageiros. Não tenha medo de enfrentá- los. Eles são APENAS mecanismos que aceleram a nossa evolução”.
Eu não consegui sentir sua energia dessa vez; apenas observei um sorriso distante, preocupado e recheado de incertezas. Como sempre, eu só queria demonstrar que estaria do seu lado, mesmo estando longe, mas sempre por você.
MEUS IMATUROS ANOS
Os meus imaturos anos dia deste
Acarquilhou no tempo, foi embora
Deixando a saudade, vil senhora
Cá no peito, no horizonte celeste
Diversa, macróbia, que cá mora
Alquebrada, da vida quer teste
Se o já é valedouiro a toda hora
Da sabedoria se diz inconteste
E da idade, a acama, cafajeste
Todo que ora não fui sou agora
Troça e ri tal qual a uma peste
E nos desvarios me levo afora
Sem que o sonho me moleste
Pois, a alma é nova, sem outrora...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
O conhecimento é uma das maiores libertações que a alma do homem poderá obter em toda a sua jornada.
O conhecimento não depende do tempo, mas sim de uma forte dedicação aos estudos durante os dias, noites e madrugadas acompanhado de algumas xícaras de café.
O conhecimento é um bem muito valioso, é um grande investimento de tempo em pesquisas, cálculos e equações para compreender de fato o que é a realidade. Quanto mais se obtém conhecimento mais livre e diferente de tudo o individuo se torna. Infelizmente o conhecimento é um preço alto e poucos o desejam.
Eu não sei se me entrego a felicidade ou a tristeza, mas quanto mais eu realizo estudos e pesquisas mais eu percebo que a realidade nunca existiu.
Resende, 12 de Abril de 2019.
Eu lamento e ao mesmo tempo fico aterrorizado ao ver parte da história de toda humanidade se perder em meio às chamas.
A beleza que eu percebi nos seus olhos era pura, como às águas usadas nos rituais de purificação.
Os nossos desejos e hobbies serviam de motivação para continuarmos em nossas viagens além do tempo.
A nossa maneira de ver o mundo nos trazia uma grande liberdade naquele momento. Não foi apenas um encontro de amigos, nos conectamos de verdade.
Além do espaço-tempo!
Tenho 50anos, sei ler,escrever,fazer contas,mas não tive o prazer de poder estudar.Aos 11 anos de idade, minha mãe me deu a notícia que não iria mais na escola, pois teria que tomar conta do sobrinho. Eu decepcionada respondi, eu preciso estudar,então ela disse, não temos dinheiro para comprar os livros. Impressionante é que eu nunca consegui retornar a escola, pois o trabalho estava sempre em primeiro lugar. Aos 7 anos andava 6 kilometros para chegar na escola num pequeno município. A moda era uma conguinha azul, meu sonho colocar uma nos pés, mas nunca realizei, ia com os pés no chão. E pelos caminhos, trilhas,haviam muitos espinhos de sapê, juá...subia e decia,era cansativo mas as vezes até divertido. A minha sala era no salão da igreja, tínhamos 5 minutos para fazer xixi atrás da igreja, não havia banheiros . Eu nunca pude levar merenda pra escola,antes de ir eu comia hiame que meu pai cozinhava também para os porcos . Minha mãe sempre adoecia e meu cunhado a levava para a cidade para ir ao médico. Com o tempo eu percebi que a doença dela era não ter o que fazer para comermos. Assim que ela saia eu ia pra cozinha preparar o jantar, abria o armário e só encontrava os restinhos dos alimentos. Eu pegava o restinho do arroz, que era um bem quebradinho, que meu pai comprava na máquina, era mais barato. Juntava com o feijão, ia na horta e pegava cheiro Verde,aqueles tomatinhos azedinhos,não me esqueço da enxadinha que eu usava para arrancar batata doce e hiame,resumindo ,fazia um belo sopaõ. Enquanto isso Meu pai dava seus pulos e minha mãe voltava aliviada, pois a sopa ainda sobrava. As 17horas eu colocava querosene nas lamparinas. A água esquentava no fogão a lenha, para lavarmos os pés rsrs . E a noite eu lia os romances Sabrina, dormia num colchão de palha, e a lamparina ficava sobre meu peito, é eu lia até tarde sem maldade alguma,sem noção do perigo.
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