Dedicatorias para Fitas final de Curso Namorado
Alguns corpos são como flores
Uns corpos são como flores,
Outros como punhais,
Outros como fitas de água;
Mas todos, cedo ou tarde,
Serão queimaduras que em outro corpo se engrandecem,
Convertendo em virtude do fogo uma pedra em um homem.
Mas o homem se agita em todas as direções,
Sonha com liberdades, compete com o vento,
Até que um dia a queimadura se apaga,
Voltando a ser pedra no caminho de ninguém.
Eu, que não sou pedra, mas caminho
Que cruzam ao passar os pés nus,
Morro de amor por todos eles;
Dou-lhes meu corpo para que o pisem,
Mesmo que lhes leve a uma ambição ou a uma nuvem,
Sem que nenhum compreenda
Que ambições ou nuvens
Não valem um amor que se entrega.
FINA RAMA
Se me fitas e eu te enlaço
Rijos olhos no meu peito
Em tua pujança eu te abraço
Rendido a ti sou sujeito
Força bruta fere o aço
Coração pulsa suspeito
Bate cego como um maço
Nunca mais só no meu peito
E a minha terra reclama
Que eu regue os grãos e a socorra
Dando a vida que te inflama
Antes que a florada morra
E reste só a fina rama
Que guardas numa masmorra.
Texto de Ton Jófer.
Direitos autorais reservados.
Sob o véu diáfano do destino, não é o carma que nos enlaça com fitas de recompensas ou nos lança em abismos de punição. Somos nós, com o coração pulsante de intenções e ações, que tecemos o próprio tecido da nossa existência. Trabalhando em consonância com o murmúrio da Natureza, moldamos a harmonia que nos envolve, tal como as estrelas bordam o manto noturno do céu. Cada gesto nosso, obedecendo ou transgredindo as leis universais que regem essa dança cósmica, reverbera no infinito, retornando a nós em ecos de alegria ou tristeza, serenidade ou turbulência. Assim, na jornada pela vida, somos os artesãos do nosso próprio destino, sempre em busca de um equilíbrio divino e natural.
Inspirado na filosofia de Helena Blavatski
Pau de Fitas
Na auge da Festa Junina
quero ser a ventania que
enquanto dança o Pau de Fitas
balança as bandeirinhas
e nossas expectativas meninas.
Cruzar o seu encantador olhar
e com jeitinho de acarinhar,
quando a gente se encontrar
no Tramadinho ou no Trenzinho,
perceberá que és o meu amorzinho.
No Zigue-Zague não deixar
para depois assim será
quando no Zigue-Zague a dois
o calor do meu toque
carinhoso com o teu encontrar.
Quando a hora chegar
da Feiticeira a gente dançar,
a tua atenção despertar,
para a Rede de Pescador
encantar de vez o seu amor.
Me deram mil motivos
pra ser o inverso do que sou.
Varias fitas do passado me desmotivou.
Mas não vou me fazer de vitima, nem me igualar ao inimigo.
Vários se mostraram assim, separei o joio do trigo
Nada é mais significativo
do que uma troca de olhares,
quando, amor me fitas por um segundo
e os meus olhos correspondem
na hora e neles podes ler
palavras, que a ti declaram
- o amor mais sincero do mundo
Pau de Fitas
Ainda vejo o seu olhar
bonito cruzando comigo
diante do Pau de Fitas,
Os fios do destino
se encarregando de unir
o quê ninguém vai desunir.
Alegres prendas e gaúchos
dançando conosco e você
sem tirar os olhos de mim
e eu sem tirar os olhos de ti,
Tenho certeza que quando
chegar a hora você virá aqui.
Sem explicação você
me atraiu e tenho certeza
que a recíproca verdadeira,
Sei que você me deseja
porque sou mesmo parte
profunda da sua essência campeira.
Dança do Mastro
Fitas coloridas foram
amarradas ao mastro,
Sim, fitas de cetim
que lembram bem
o meu jeito macio,
Com muito carinho
hei de trazer você
bem pertinho de mim
quando a música começar,
a gente irá dançar
e nunca mais iremos nos desgrudar.
Dança das Fitas
Tem gente que acha
que é o mastro
da Dança das Fitas
e que pode falar
o quê vem na cabeça,
Não se esqueça
que o mundo gira,
e que amanhã é outro dia.
Bandeirinhas e balões
enfeitando os espaços,
O mastro enfeitado
por fitas coloridas,
O sanfoneiro tocou
os primeiros acordes,
Aqui também tem
Boi para dançar
e brincar em noite
de Festa Junina,
Você vai me amar
de um jeito que não imagina.
Eu gosto das palavras(...)
Inda que enfeitadas de laços,
fitas,e papel dourado; produzem
o mesmo efeito das embrulhadas
em papel de pão...
Haredita Angel
23.02.2023
"Eu gosto das palavras (...)
Daquelas inda que enfeitadas
de laços, fitas,e vindas em papel dourado;produzem o mesmo efeito
dasembrulhadas em papel de pão..."
Haredita Angel
23.02.2023
Quem sai com um pregador experiente está fazendo estágio que, ao final de seu curso, a sua apresentação será exemplar e sucessiva.
Não represe o rio da tua vida
Deixa em livre curso
O destino final não importa
Para águas que correm felizes.
Sonho final
Um dia, num sonho, ele caminhava tristonho, seguia o curso, ele que mal dormia, o percurso era uma oração. No seu confortável leito, em acomodação sempre desfeito, as dores eram trejeitos e incomodação.
O sono, cada vez mais raro, em abandono era-lhe caro quando chegava. Noites de insônia ele fazia poesia, sem cerimônia a lua o espiava e o inspirava. Dores, tremores, poemas com lema pessimista, mesmo assim um artista cujas lágrimas borravam as páginas, mas lavavam sua alma. E orava.
Na calma pedia aos santos que constavam da sua lista de protetores, anjos provedores, a conquista da salvação. Em vão!
Então, no seu monólogo da noite, mendigava perdão, lembrava dos tempos passados, ventos a favor, agora credor de diálogos atrasados.
Deus, como ele amava sua família, a vigília a amigos em perigos e tinha compaixão de irmãos que sofriam.
Mas a oração ouvida, sentida, não olvida, concedeu-lhe a compensação do prazer, ao seu fraco colo, no opaco solo, o nascer de sua continuidade e um final com dignidade.
(Bia Pardini)
"Sou o Heroi, o irmão,o Melhor amigo, o Amante ,o Namorado, o ,Mascote
mas no final de tudo eu só sou eu mesmo"
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