Dedicatorias fim Curso de Medicina

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Eu sou um escritor difícil
Que a muita gente enquizila,
Porém essa culpa é fácil
De se acabar duma vez:
É só tirar a cortina
Que entra luz nesta escurez.

Mário de Andrade

Nota: citado em "Como escrevo?" de José Domingos de Brito, Novatec Editora, página 185.

Os superiores nunca perdoam aos inferiores que ostentam a aparência da sua grandeza.

Muitos homens têm um orgulho que os leva a ocultar os seus combates e apenas a mostrarem-se vitoriosos.

Os homens estimam-vos conforme a vossa utilidade, sem terem em conta o vosso valor.

Contra o calar não há castigo nem resposta.

Muito se perde por falta de inteligência, porém muito mais por preguiça e aversão ao trabalho.

São curtos os limites que separam a resignação da hipocrisia.

As desgraças buscam o desgraçado mesmo que ele se esconda nos cantos mais remotos da terra.

A beleza na mulher honesta é como o fogo afastado ou a espada de ponta, que nem ele queima nem ela corta a quem deles se aproxima.

Morremos quando não há mais ninguém por quem tenhamos vontade de viver.

O pobre lastima-se de querer e não poder, o avarento ufana-se de que pode, mas não quer.

O infortúnio é um degrau para o gênio, uma piscina para o cristão, um tesouro para o homem hábil e um abismo para o fraco.

Nunca devemos dizer tudo, pois seria tolice; mas é indispensável que aquilo que se diz corresponda ao nosso pensamento; de contrário, é maldade.

Quando não podemos gozar a satisfação da vingança, perdoamos as ofensas para merecer ao menos os louvores da virtude.

Se, por vezes, o juiz deixar vergar a vara da justiça, que não seja sob o peso das ofertas, mas sob o da misericórdia.

A glória é um veneno que se deve tomar em pequenas doses.

O compromisso multiplica por dois as obrigações familiares e todos os compromissos sociais.

A paixão da leitura é a mais inocente, aprazível e a menos dispendiosa.

A igreja é o único lugar onde alguém fala comigo e não tenho de responder.

A descoberta

Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava da Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
os selvagens
Mostraram-lhes uma galinha
Quase haviam medo dela
E não queriam por a mão
E depois a tomaram como espantados
primeiro chá
Depois de dançarem
Diogo Dias
Fez o salto real
as meninas da gare
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha.

Oswald de Andrade
ANDRADE, Oswald. Poesias Reunidas, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978

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