Dedicatórias Educação Musical

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A boa educação consiste em esconder o bem que pensamos de nós próprios e o pouco bem que pensamos dos outros.

A orientação inicial que alguém recebe da educação também marca a sua conduta ulterior.

Educação é a habilidade de escutar quase tudo sem perder o humor ou sua autoconfiança.

A educação é simplesmente a alma de uma sociedade a passar de uma geração para a outra.

A boa educação não está tanto no fato de não derramar molho sobre a toalha de mesa, mas em não perceber se outra pessoa o faz.

Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo.

A música oferece à alma uma verdadeira cultura íntima e deve fazer parte da educação do povo.

Ousarei expor aqui a mais importante, a maior, a mais útil regra de toda a educação? É não ganhar tempo, mas perdê-lo.

O essencial, com efeito, na educação, não é a doutrina ensinada, é o despertar.

A educação de um povo pode ser julgada, antes de mais nada, pelo comportamento que ele mostra na rua. Onde encontrares falta de educação nas ruas, encontrarás o mesmo nas casas.

Não vos parece que certos pais querem castigar nos filhos a má educação que lhes deram?

Tudo o que é enraizado e congênito pode ser atenuado pela educação, mas não vencido.

É possível guardar na mente um milhão de fatos e ainda assim ser totalmente sem educação.

A educação pública nunca resolve o difícil problema do desenvolvimento simultâneo do corpo e da inteligência.

Toda a educação se reduz a estes dois ensinamentos: aprender a suportar a injustiça e aprender a suportar o aborrecimento.

Tudo está na educação. O pêssego dantes era uma amêndoa amarga; a couve-flor não é mais do que uma couve que andou na universidade.

Música, divina música!

Tanto duvidaram dele, da teoria daquele jovem gênio musical, que ele resolveu provar pra si mesmo, empiricamente, a teoria de que não existem animais selvagens. Que os animais são tão ou mais sensíveis do que os seres humanos. E que são sensíveis sobretudo ao envolvimento da música, quando esta é competentemente interpretada.

Por isso, uma noite, esgueirou-se sozinho pra dentro do Jardim Zoológico da cidade e, silenciosamente, se aproximou da jaula dos orangotangos. Começou a tocar baixinho, bem suave, a sua magnífica flauta doce, ao mesmo tempo em que abria a porta da jaula. Os macacões quase que não pestanejaram. Se moveram devagarinho, fascinados, apenas pra se aproximar mais do músico e do som.

O músico continuou as volutas de sua fantasia musical enquanto abria a jaula dos leões. Os leões, também hipnotizados, foram saindo, pé ante pé, com o respeito que só têm os grandes aficionados da música. E assim a flauta continuou soando no meio da noite, mágica e sedutora, enquanto o gênio ia abrindo jaula após jaula e os animais o acompanhavam, definitivamente seduzidos, como ele previra.

Uma lua enorme, de prata e ouro, iluminava os jacarés, elefantes, cobras, onças, tudo quanto é animal de Deus ali reunido, envolvidos na sinfonia improvisada no meio das árvores. Até que o músico, sempre tocando, abriu a última jaula do último animal - um tigre.

Que, mal viu a porta aberta, saltou sobre ele, engolindo músico e música - e flauta doce de quebra. Os bichos todos deram um oh! de consternação. A onça, chocada, exprimiu o espanto e a revolta de todos:

- Mas, tigre, era um músico estupendo, uma música sublime! Por que você fez isso? E o tigre, colocando as patas em concha nas orelhas, perguntou:
- Ahn? O quê, o quê? Fala mais alto, pô!

MORAL: OS ANIMAIS TAMBÉM TÊM DEFICIÊNCIAS HUMANAS.

Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.

Paulo Freire
Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp, 2000.

Educação é o que resta depois de ter esquecido tudo que se aprendeu na escola.

Desconhecido
EINSTEIN, A. Out of My Later Years. New York: Open Road Media, 2011

Nota: A frase de autoria desconhecida é citada por Einstein no ensaio "On Education" (1936). Em 1965, o psicólogo B. F. Skinner publicou o artigo “Proceedings of the Royal Society of London: Series B, Biological Sciences”, onde também cita o pensamento.

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Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica.

Paulo Freire
Ação Cultural para a Liberdade

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