Dedicatoria para uma Filha na Bencao das Fitas

Cerca de 241020 frases e pensamentos: Dedicatoria para uma Filha na Bencao das Fitas

⁠CAL"MARIA"
À espera da bonança
Uma hora a gente dança
Logo adiante também cansa
E o que sobra é a mudança.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠TEMPOS RELEGADOS
De onde vem essa mania
Que depois de uma ruptura
A vida fica vazia
Relegar toda a ternura
Que esculpiu a alegria
Não precisa ser tão dura
No passado e na porfia!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠ALMA VIVA
E depois de tanto fervor
Vem uma estranha tendência
De crítica destrutiva
O que se vestiu de amor
Foi despido em transparência
Não sobrou uma alma viva.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠CATACUMBA
Há uma dor tão profunda
Que a escuridão inunda
Mais baixo mais afunda
Vai dobrando a corcunda
A má fase retumba
Na esperança fecunda
Saia da catacumba!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠ESCOTILHAS
Quando você parece uma ilha
Isolado de todo contexto
Tentando fugir das armadilhas
Discutir em vão eu não me presto
Submarino sem escotilha
Qualquer norte será um regresso.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠NEGATIVO
O pensar negativo
Parece uma besteira
Não é conotativo
Um espinho na areia!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠O que ontem era meta, hoje é apenas mais uma etapa, e é no somatório destas que nos aproximamos do êxito: em tudo!
(Alfredo Bochi Brum)

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠NADAS
Quem se imagina tão pleno
De uma alma imaculada
Como embriaguez de Sileno
Um vazio cheio de nadas.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠Que o espírito do renascimento nos faça valorar a preciosidade de uma vida útil e que deixe rastros de luz a iluminar o caminho de novos ciclos!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠ASPEREZA
E a língua é uma grosa
Só vê o que não presta
Lixa arranhando o outro
Não serve pruma prosa
Sem luz nem numa fresta
Jamais será encontro!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠INSEGURANÇA
A tal insegurança
Faz do certo lambança
E o peso da balança
Uma rara lembrança
Do que tem importância!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠REVÉS
Entre tantos pois és
Se vai mais um revés
Balancear os porquês
Seguir mais uma vez!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠TONHO
Uma Taura velho medonho
Repontador de alegria
Esse era o amigo Tonho
Que nos deixou nesse dia
Transformou a vida em sonho
Rastros de amor e família.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠RESPINGOS
Nem tudo é o que parece
As andanças são distintas
Resta invocar uma prece
Quando se está na berlinda
Quanto mais a ti conheces
A Virtude te respinga!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠GÔNDOLAS EM VENEZA
Qual a Força da Natureza
E qual seria o Seu Tamanho
Uma Gigante com certeza
Chega soar um tanto estranho
Poder trazer tanta tristeza
Mas quantas vezes eu me acanho
Pensando só em miudezas
E o que aqui hoje acompanho
Não são gôndolas em Veneza!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠⁠DESBASTE
Uma certeza anunciada
Independente da moda
Passarela dolorida
Que a tesoura esteja afiada
Pra agilizar essa poda
Da tal árvore da vida
Quando não restar mais nada
Pra fazer girar a roda
Seja suave tua partida
Que não seja prolongada
Ao que aqui já não se amolda
Noutro plano segue a sina
Com a alma acomodada
Pelo exemplo que empolga
Aos que seguem nessa lida!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠MINORI
A simplicidade habita aqui
Em uma Costa bem povoada
Plantações perto de Deus eu vi
Pro mar, toda casa é uma sacada
Minori, um nome a te vestir
Mas é tua grandeza incontestada
Abraça o Tirreno e o porvir
Assim a ti te basta e mais nada.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠MELHOR COMPANHIA
Em algum momento do destino
Duvidar ter um só caminho
Uma paisagem a florescer
E assim, mesmo sem perceber
Deixar tudo fluir natural
Não creditar retorno anormal
Confiar em tudo que te animas
Mudança em boa companhia
Pois não haverá nada mais puro
Que estar em ti o Porto Seguro.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠Não sabia se estava exausta ou triste. Já não distinguia uma coisa da outra. Desliguei-me tanto de mim mesma por tanto tempo que já nem sabia definir as minhas próprias emoções — Os meus próprios eus. Agora, limitava-me ao ser. Eu era, sem saber o que era. Apenas era, porque sim. Reduzia-me a isso: Eu sou. Sou o quê? Sou alguém. E fui sendo até ser o que sou agora.
Sei que sou alguém pois tenho consciência, mas sei também, que ao mesmo tempo, não sou um alguém.

Inserida por AliciaSalvaterra

Entender o poder das palavras torna o nosso silêncio uma virtude.

Inserida por AcassioBernardo