Dedicatoria para uma Filha na Bencao das Fitas
Se você pensar em mim
Tenha junto ao teu pensamento uma certeza:
Onde eu estiver, eu também estarei pensando em mim
Depois de uma noite acordada
A madrugada acorda o Sol
Está na hora de vir iluminar
A noite precisa descansar
Atravessei esta noite pensando
Em nunca mais assumir
Mais nenhum compromisso
O rumo das coisas agora
Muitas vezes fazem vê-las
sem o mesmo viço de outrora
e então, fatalmente eu enxergo
o Quanto, de repente, estive cego
Pois nunca precisei de nada disso
Um dia a gente precisa
Caminhar descalço
Pra finalmente perceber
Que o piso é falso
Depois de uma noite acordado
Eu faço um acordo comigo
Me viro de lado e adormeço
Me esqueço de quem me esqueceu
Deixa o Sol brilhar, nem ligo
Amanhã é um outro dia
Azar o seu.
Nesta vida e neste Mundo
Só existe uma certeza:
Sempre haverão outros
E outros e outros e mais outros
e depois deles
Virão outros e depois
Mais outros
Assim como outros
Houveram antes
e existem outros hoje
Amanhã, pode ter certeza
de que outros haverão no vir
e depois deles outros
Haja o que houver
Seja o que for
Haverá sempre outros
Esta é a única certeza
Não existe outra.
EdsonRicardoPaiva
Em breve, muito breve
Uma novidade
vai brilhar nos Céus
para aqueles que estão atentos
vai reluzir nas mentes
daqueles que vivem
comumente de verdades
Vai descer lentamente.
Em breve ela deve surgir
e terá um brilho
Tênue e muito leve
Num primeiro momento
Será percebida somente
Por aqueles
Que sempre olham pro Céu
Por gratidão
E sabem com toda certeza
Que toda certeza e toda grandeza
Vem de lá
Esses vão perceber
Acordem e aguardem
Pois essa Luz
Vai chegar sem muita pressa
Mas assim que ela brilhar
Haverão de se cumprir
Todas as promessas
Que até hoje
Fizeram rir
muita gente desatenta
Não há mal que pra sempre dure e nem verdade que permaneça eternamente oculta. A mentira é uma bola de neve que o mentiroso tenta levar sorrateiramente montanha abaixo....em determinado momento ela fica tão insustentável que o mentiroso simplesmente não tem mais domínio sobre ela, que lhe escapa às mãos e corre ruidosa e rapidamente para o local mais baixo do baixo do baixo, onde se encontram todos os mentirosos e ali ela explode, deixando à vista as milhares de pequenas mentiras que nela se acumularam, impregnaram e apodreceram. As pessoas honestas sabem qual é o peso da desonestidade, são honestas para não passar pela vergonha de ser descobertas. O mentiroso contumaz é tão desprezível, que mesmo desmascarado permanece a negar, pois acredita que a mentira e a desonestidade são direitos seus e não incomodá-lo é obrigação de todos. O maior medo do mentiroso é ser enganado, mostre-me uma pessoa desconfiada e eu te mostrarei um mentiroso.
Eu sou como uma sombra
Que se projeta na calçada
Numa noite
escura e mal iluminada
Alguém
que raramente se encontra
Porém se perde facilmente
E não volta por nada
Um ser magoado e ressentido
Que percebe a ingratidão
No menor ruído que houver
Eu sou como qualquer um
Mas isso não quer dizer
Que eu seja um ser qualquer
Nisso consiste a diferença
Pois todo mundo sempre haverá
de possuir alguma
Meu sensível coração de criança
Faz que eu seja teu melhor amigo
Porém, se eu hoje não encontro abrigo
Não brigo, parece até que nem ligo
Mas à partir de amanhã
Eu serei eternamente
Somente uma ausência e uma lembrança.
As coisas são assim:
Você pode passar uma vida
Qual fosse existência perdida
Indo procurar bem longe
Alguém que muito lhe foge
Faz previsão de viagem
Bota provisão no alforge
Gasta muitos pares de botas
E outras mais, sobressalentes
E sai a escalar Montanhas
Dormir ao relento
Enfrentar chuva e vento
Contente
Numa procura tamanha
Que talvez nunca termine
Ou acabe em desesperança
Por não encontrar
Aquilo que não enxergaste
No teu ponto de partida
O Par de olhos
que tanto procuraste
Atravessaram a vida, lindos e tristes
Pedindo-te que voltasse
Querendo enxergar você
Andando pela vida
Vivendo e fazendo de conta
Que não existe uma razão
E que também
Não faço questão de nada
O Mundo se move
Chove, enquanto entardece
Parece até que nem me molha
Anoitece o dia
Escurece a vida
Somos todos passageiros
Quando não, prisioneiros do tempo
Quando nada fazemos dele
Simplesmente observamos
O que ele faz com a gente
Enquanto somente
Andamos pela vida
e vemos
O tempo passando
Do jeito que ele sempre faz
Lentamente correndo
Deixando a gente pra trás.
Cada pessoa
Que Deus coloca neste mundo
Traz consigo uma verdade
E Deus lhe confia
A possibilidade
de melhorar
Um pouco este lugar
E dividir
Com as pessoas ao redor
Aquilo
Que de melhor puder
Trazer e dividir
Alguns fazem Ciência
Outras fazem Arte
Outras mais, exemplificam
Outras, coitadas
Por pensar
Somente em si mesmas
e não conseguirem fazer
Nada de original
e fazem igual
A quem só quem faz o Mal
E enquanto a Deus Convier
Lá de cima, Deus aguarda
Que cada homem e cada mulher
Aprenda
E enquanto isso
Cá embaixo
Uns vivem
Outros se encaixam
Conforme lhes convém
E cada um
Vai deixando no mundo
Um pouco daquilo que tem
Até não restar mais ninguém
Uma pitada de Sal
Uma Xícara de Açucar
Pra dar um pouco de gosto
Nesta vida
Melhorar aquilo
Que foge ao normal
Posto isso
Cumpramos todos os compromissos
Se uma xícara não der
Derrama, mulher
Um quilo
Se não tem gosto de nada
Coloca mais uma pitada
E se mesmo assim
Não tiver açucar em casa
Naqueles dias
Em qua a vida atenta
Abra as asas da imaginação
E coloca pimenta em tudo
Pois
Quando o dia
Parece perdido
é que a gente
Realmente cresce
E escreve aquela nova página
E muda aquelas mínimas coisas
Que devia ter mudado
e deixou pra depois
Pois você não está sozinha
Enquanto eu estiver aqui
Seremos pra sempre
Nós dois
Igual ao que sempre foi
e quando não for
Não se esqueça
Que quando começava assim
Eu sempre colocava
Uma pitada de sal
E lembre
de lembrar de mim.
Preciso descobrir
Urgentemente
Uma forma
De parar o tempo
Um modo
de fugir às normas
A que todo mundo
Claramente
Se acostuma
O tempo passa
Sopra o vento
E vai mudando
Lentamente
E não há nada
Que se faça
A não ser
Ir rumando junto
Junto àquilo
Que eu desejo
tanto descobrir
Como se faz
Para
Pará-lo
Não consigo entender
o motivo
De Deus ter me feito homem
Se me deu uma alma de pássaro
Um pobre pássaro
Sem asas para voar
e nem rios ou cântaros
Onde beber
Um pássaro que vive
Num lugar onde não chove
Um homem que vive
Uma rara doença
Muito grave
de enxergar a dureza do mundo
Com uma alma um tanto suave
Esperando que um dia, finalmente
Essas asas me venham
Lá do Céu
E que as Mãos de Deus
Me levem.
Parece que em certas tardes
O tempo passa
Um pouco mais devagar
Como se fosse
Uma tarde escolhida
Pra que a gente
Olhasse nuvens antes de chover
Contasse ondas do Mar
Imaginasse Estrelas distantes
Pensasse na vida
Conscientes
de que elas estão realmente lá
E depois olhasse
pras paredes que nos rodeiam
E, de alguma maneira
Tivesse em mente
Que por mais que se conte
Olhe e imagine
Aquilo que conhece
Algo vem e nos fala
Que se realmente quisermos
Pode ser que não seja tarde
e ainda pode acontecer
Que tudo aquilo
Que ontem parecia
Impossível e distante
de repente
Nos alcance
e nos toque
E faça
Que a sua mente troque
A maneira de ver
e de sentir
e de contar
e de querer
Aquilo que era impossível
e veja
Que talvez até nem seja
Pois, com certeza
Não é
Minha vida é igual
A uma folha de papel
Voando ao vento
Há momentos
Que chega bem perto do Céu
E outros
Em que é varrida
de outras vidas
Qual fosse uma folha morta
Que caiu da casa vizinha
Minha alma
É como uma pena de ave
E flutua suave
Chegando pertinho da Lua
Aquela Lua bonita
Que enfeita e ilumina
As noites quentes e tranquilas
Aquelas noites que parece
Terem existido só na infância
Folha ou Pluma
Vida ou Alma
Pouca gente se importa
Com sua importância
Hoje em dia
Ninguém mais tem tempo
Pra olhar estrelas,
Atentar para o brilho da Lua,
Pensar nas coisas do Céu
Ou algo assim.
Enfim
Vou seguindo sozinho
Livre e feliz
Contente com as coisas que fiz
Satisfeito
Com o jeito que eu as quis
Tenho a Paz de consciência
E sou uma daquelas pessoas
Que olha as Estrelas
Escreve Poemas pra Lua
Enxerga as coisa boas
Que há no mundo
Tomara que a minha alma
Flutuando
Passe um dia pela sua.
Minha fome
É uma arte
Que faz parte
da minha natureza humana
Minha fome
Me consome
Mas
Mesmo estando um trapo
Eu sempre retiro
O fiapo que tem na banana
Mas eu sei
Que tem gente que come
Há momentos
Em que a fome
é de conhecimento
Mas tem coisas
Que depois que a gente sabe
a gente pensa
Que era melhor não ter sabido
Tem hora
Que é fome de afeto
A palavra correta
Falada no ouvido
Fome de descanso
Fome de viver
Num mundo mais manso
Fome de abraço
Assim que passar
O cansaço
Tem dias
Quase todo dia
Que sinto fome de poesia
daquelas que consomem
Com toda tristeza
E me nutrem de beleza
Depois disso tudo
Me sento à mesa
repleto de fome
Não dá pra fugir
À minha mais primária natureza
de homem
De vez em quando
Tudo que eu preciso
É respirar um pouco
Pode até parecer
uma ideia louca
Mas não é todo dia
Que a gente atenta
Nesses desalentos
Que nos atingem a alma
de forma tão costumeira
E a gente nem pensa
Em sair um pouco lá fora
Ou pelo menos abrir a janela
Inspirar o ar pelo nariz
Soltar pela boca
e acalmar-se
Pensar em tantas coisas que eu quis
e não aconteceram
Lembrar das coisas erradas que fiz
E simplesmente me perdoar
Jogar pra fora todo arrependimento
Juntamente com o ar
E olhar as coisas ruins
Indo embora; no vento da noite
Simples assim
A vida se renova
Com uma pequena porção
Pura e nova
desse presente da natureza
Simplesmente
Basta querer
Pois
De vez em quando
Todo mundo precisa atentar para o fato
Que o ato de respirar
É algo um pouco além de somente
Inalar e exalar o ar
Edson Ricardo Paiva
Pouco antes
de eu nascer
Enviei a Deus
uma prece
que dizia
"Me salva, não quero viver"
Porém
Nem tudo pode ser feito
do jeito que a gente queria
Então que se faça
o melhor que a gente possa
pois a maior graça
Que existe em tudo isso
é saber que existe um compromisso
um trato bilateral
e mesmo
Que eu conseguisse
Fazer meu melhor
e realmente melhorasse
tudo ao meu redor
Nada faria sentido
Quando a resposta que vem
lá do outro
Não fosse infinitamente
Maior
e melhor
Edson Ricardo Paiva
Existem muitas coisas
Que marcam a passagem do tempo
Outras mais a podem simbolizar
Uma torneira que goteja
Um ponteiro lento e constante
O movimento do Sol
Mudando a sombra de lugar
a todo instante
E assim a vida passa
Sem que a gente a veja
A fogueira se apaga
e a fumaça se dissipa
Chega outra sexta-feira
Acontece o ano inteiro
E quando você olha pros lados,
distraído
Esse ano já tornou-se
Ano Passado
Os bons momentos que você recorda
São tempos idos
dias distantes
Cada dia que a gente recebe
sem perceber
Se dissipa
Qual fumaça da fogueira
A gente viveu cada momento
Minutos que passaram lentos
Numa vida galopante
Você foi seguindo
O tropel da cavalgada
Até que um dia se dá conta
Que o movimento lento e constante
dessa viagem
Teve sempre o mesmo sentido
E esse sentido é pra frente
Agora você tem
O tempo que não chegou
E o momento presente
Mas não existe no mundo
Estrada
Que possa te levar
novamente àqueles lugares
a vida sempre pode ser vivida
Mas não pode jamais
Ser revivida ou melhorada
Faça o seu melhor agora
Amanhã
Poderá não te restar
Mais nada
Edson Ricardo Paiva
Uma centelha de vida
Surgiu, brilhou, voou
Escapuliu
Aquele tempo passou
e ninguém viu
Nem Percebeu
O tempo é um relógio
Quebrado e parado
Todas as coisas impossíveis
Apenas assim as são
Até que se tornem possíveis
O colorido que se apagou
Não mais poderá
Eternizar-se assim
Não se pode enganar o tempo
Aquela centelha de vida
Que surgiu
de onde ninguém sabia
Que viria
Voou, brilhou
Salvou o dia
Escute a melodia
Que vem do outro lado do espelho
E a tudo desmonta
Pra que as coisas possam
Eternamente e pra sempre
Remontar-se novamente
Num sonho
e é lá
Que a gente se encontra.
Edson Ricardo Paiva
A simplicidade
Nem sempre é uma coisa fácil
Como a menção da palavra
te pode sugerir
é bem complicado
Ser uma pessoa simples
Assim como a humildade
Te pode custar algumas quedas
Pois, nem sempre a realidade
Corresponde
Àquilo que está escrito
Simplicidade
é um estado de espírito
e é algo difícil de alcançar
por aqueles
Que enxergam somente
A superfície das coisas
e vivem a vida
Superficialmente
Simplicidade
é saber dividir
Tanto o ar quanto o ouro
é saber se doar
sem nunca esperar retorno
é aprender a aprender
Com quem aparenta não saber
é fazer sempre alguma coisa
por quem nunca fez nada por você
é entrar em contato com Deus
Mas não um Deus invisível
inatingível ou intangível
Mas saber e ter certeza
que Deus
Apesar de Preponderante
Pode sim, guiar os teus passos
e orientar a sua vida
a todo instante
Simplicidade
é não ter medo
das quedas ou das perdas
Quando se vive e quer seguir
A Aquele que te guia
desde o nascer do primeiro dia
até a hora derradeira
Simplicidade
é ir onde não se pode ir
enxergar o que não se pode ver
e quando voltar
testemunhar
Que a verdadeira fé
te faz acreditar no que não viu
pois pressente na alma
e ouve no silenciar dos ventos
A calma ardente
Que te faz querer somente
Viver a simplicidade
das coisas complicadas
e compreender que todas elas
somente são desse jeito
Porque a gente
Não tinha entendido direito.
Edson Ricardo Paiva
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