Dedicatória para Mim

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Eu não preciso de ninguém que não precise de mim, a vida é uma troca, e não um pódio.

Eis a verdade.

A verdade é só esta.
Você faz parte de mim.
Outro amor não me interessa.
Desejo-te até o fim.
Você enfim, me completa.
E nada sem ti me resta.
Por isso digo a você.
Insisto em te dizer.
Esta é minha verdade.
Você é minha metade.
Sou metade de você.

Poema de amor.

De tanto pensar em ti.
E te amar minha querida.
Deixei de viver por mim.
E viver a tua vida.
Contigo meu senti um só.
Duas almas num só corpo.
Tu és abrigo eterno.
Com você sinto conforto.
Contigo tudo é divino.
Tudo fica encantador.
Eu me sinto um menino.
Ao sentir o teu calor.
Amor de todos os amores.
Pura e singela flor.
A ti eu dedico sempre.
Os meus poemas de amor.

APRENDIZ DE DIVAGAÇÕES

O teto, acima de mim,
Jaz sólido:
Ainda sim,
Transidamente,
Eu o olho.

Escalavrado pela impotência,
Pelo vácuo, pelo tédio
De afluirmos,
Deliberadamente,
Ao estuário da vida,
Deixo-me domar
Pelo sobrepujante cavalgar
Do heliocentrismo da elegia.

Pesarosas lágrimas silentes
E invisíveis rolam-me
Por sobre a epiderme:

Crianças ao bel-prazer
Do ódio como agasalho
Da devoluta alma,
Devoluta pele e osso,
Devoluta mente,
Devoluto corpo
Sorvem a seiva da ira
Contra o Éden misericordioso.

A eloquente voz de um homem
Esculpe, esmerila e grita
A oração: --- Sim, nós podemos, irmãos!

No entanto,
Será que esta sentença
Ganhará eco de materialização
No reino, hein, das vis-metais mentes e preconceituosos corações?

Não,
Tal convicção não acalenta
Meu escaldado ente-razão,
Mesmo quando agora
O contemplo segurando,
Firmemente, o poderoso cetro
Que norteia o rebanho
Das extáticas cabeças
Que, pelo oblíquo caminho, vão.

Na verdade,
O que, cotidianamente,
Vejo é a construção
--- cada vez mais célere ---
De megalópoles quatro palmos
Abaixo do chão.

Na verdade,
O que, cotidianamente,
Vejo são vales de incauto sangue derramado
Regozijarem os galhardos iconoclastas
Da sábia vida prolífica:
O escárnio á longevidade da sua celebração, sua mádida magia!

Testemunho
Querelas que libam,
Avidamente,
O vinho da ganância por poder
Abrir sulcos e crateras
Na mansão do nosso altruísmo.

Testemunho
O gradiente do egoísmo e da maldade
Açambarcar-se, avolumar-se,
Caminhar de mãos dadas com a ubiquidade,
Tornar-se loquacidade, astuto
E voraz canibalismo onipotente:
O arrebate do arrebol da crueldade iminente e a corrosão selvagem,
Chama alimentando a sequidão leviana, alarve
Qual ansiosamente se encontra
Ás portas do sol que liberta
A aura da universal supernova hecatômbica, fúnebre, funesta!

Enfim,
O teto, acima de mim,
Jaz sólido:
Contudo o liquefaço
Com o lume dos pensamentos
Que emana da íris dos meus olhos opacos.

Sim,
Contemplo, como se estivesse
Confinado numa câmara
Hermeticamente fechada,
A insensibilidade degustar-nos
Incomensuravelmente deleitada.

Nunca acreditei que o amor realmente existisse... Pra mim essa era apenas uma 'desculpa' utilizada pelos fracos para poder justificar a necessidade que os mesmos tinham de alguém ... Hoje eu vejo que essa necessidade é involuntária, e o 'amor', já não vejo como uma 'desculpa', mas como um sentimento ...

SOBRE MIM

Como num cajamanga
A minha parte mais doce
É guardada por espinhos

Olha o que fiz pra ti:

Hoje, eu queria...
te dizer...
O quanto é difícil pra mim..
Viver cada minuto longe ...
de vc...
Dormir...
sem que todos os meus sonhos
não sejam com vc...
Olhar as estrêlas...
e nelas não imaginar o brilho do teu olhar...
Ouvir uma linda canção...
sem me lembrar dos nossos momentos..
cheio de carinho e doçura...
Sentir abrisa...
e não pensar em teu abraço...
Sentar ao sol...
E ter saudade do calor do teu abraço...
Junto aos meus braços a me aquecer.
Não ter a todo instante...
Vc junto a mim...
Para eu abraçar...
Acorda...
E não poder de dá Bom Dia...
Não ouvir a tua voz...
Falando baixinho...
Palavras doces a me cortejar... (rsss)
Amor...
Porém...
Encontá-lo se nortou muito difícil...
Deixo aqui nessas poucas linhas...
O que mais préximo chegou ao que eu queria...
porque através delas...
Te digo que nada é mais forte e infinito...
Que meu amor por vc...
Sinto tua falta...
E te queria aqui agora... ( rss)
Fico aqui a te esperar...

Outra Pele

Sinto a luz da tarde
como outra pele
e saio de mim

O gosto é acre
no tempo das promessas
e o ar anil quando arde
no teu corpo
de seda e jasmim

Não leio palavras nos teus olhos
mas sei a prata dos silêncios
e o barulho dos sentidos

Sei que pelo amor
até as pedras
adoçam os gumes
e se moldam à mão
que lhes trava o voo
Pelo amor
sangram as escarpas
seixos e papoilas

Há vermelho nos trigais

Eu estou aqui sem você
Mas em alguma lugar dentro de mim você ainda está vivo!
Estou aqui sem você,pensando por que?
Se era pra durar para sempre?
Então por que acabou?
Os dias passam,como se fossem apenas minutos...
Parece que foi ontem que você estava aqui
Me beijava e me abraçava
E me fazia feliz
Hoje restam apenas lembranças
Doces lembranças que se tornam aos poucos amargas
Que se dissipam aos meus olhos,como a leve brisa da manhã...
Talvez alguma dia nós nos reencontremos...
E nos completemos como se fossemos um só...
E talvez nesse dia,quem sabe eu volte a sorrir
Volte a simplesmente ser feliz...

Tem momentos em mim, que eu só devo a voce.

SOZINHA

Aqui! Sozinha!
Sentada à beira do caminho!
Pareço perdida de mim mesma,
Sem noção das horas
Que passei neste lugar.

O tempo!
Às horas!
Quem precisa das horas?
Tudo que preciso e necessito
Se resolve em minutos,
Segundos! Talvez!

Tudo que preciso neste momento
É de um carinho.
Mas, sem arrependimento,
Pois o seu procedimento
Me deixou em desalento.

Por isto, estou aqui!
Sozinha! Sentada à beira do caminho!

Direitos autorais reservados: Eliud Oliveira (Ely Poeta)

Que você seria a minha vida e morte nunca foi segredo pra mim e muito menos pra você. Então morre comigo pra sempre. Porque quero viver pra morrer e morrer de tanto te amar.

Jota Cê

-

"Hoje resolvi sair de mim
Deixei meu corpo virar manequim
Pra quem quiser pelos meus olhos ver
E sentir na pele minha
Tudo que já avisei ter tido que sofrer.

Sente a dor da minha vida
Enrugada e ferida
Pelas balas já perdidas
Que o lamento me acertou.

Saiba
Que essa textura de amargura
Que perfura a língua tua
Nada mais é que meu sabor.

Esse perfume ta grudado
E não sai nem bem lavado
Com todo o ódio
Que guarda o teu coração.

Não me seque,
Nem me estenda
Mas entenda que não sou oferenda
E que jamais sentirá o gosto
De engolir o meu perdão.

Não sei se sou rancorosa
Mas de ti não tenho pena
E só quero que entenda
Que de mim já tem o 'não'.

Ele é teu
Faz o que bem quer
Mas aceite que não sou mulher
De me calar nem no caixão"

(Em homenagem a Marielle Franco)

Mateus Ribeiro de Aquino
@mateusribeir0

Eu estava perseguindo aquele peixe mas ele foi embora, e quando vi já estava fora de mim, acho que acabei me perdendo de novo no coração de desejo.

A minha vida é tudo pra mim, e nem os erros que cometi até hoje conseguem deslustrar a imagem do homem sortudo que sou.

Sou extensa, fluida ...
... carrego em mim o oposto daquilo, a que me entrego em definição. Portanto, expandir é meu prazer, a metamorfose diante dessa sutileza que não tenho, é o que tenho de mais concreto e o intangível é o que me contorna!

Do que adianta fala mal de mim pessoa mudo nem pra agrada minha mãe vo muda pra agrada você sonha faz bem mas não tanto meu anjo... BJO BJO....

É quando penso em mim
E começo a escrever
Que percebo ser assim
Rústico ao mundo sem querer

Mesmo rígido percebo
Que existem borboletas no meu peito
Que se debatem pra sair
E rígido que sou digo, fica aí

Não quero que vejam
Não é tempo de permitir
A qualquer momento elas podem me arruinar
ao sair, todo o mundo verá
além das minhas qualidades
junto a elas meus defeitos

Existem borboletas no meu peito
Trago fumaça para acalmar
De noite banho com whisky
E diminui o debater do meu peito
Se acalma me deixando dormir

"Dotes atuais"

No que defino grave... declarar o que pensou

Viu em mim uma mercena, sem saber..

Quem sou eu, no meu íntimo valor

... ... ...

De mim fez a poesia com maldosa inspiração!

Me diz que hoje a beleza conta o tempo em deflação

Que o tempo voa..e não lhe cede compaixão



Indaga o preço do meu nobre sentimento:

Ignorando a profundeza do meu ser

Furta meu eu..lhe faz verdade..em pensamento

Uma vitrine e o objeto de prazer



Lembrando os dotes pelas filhas, por seus pais

Quase tudo se repete..tão iguais

Muito recicla do passado ou inversões

No que modela, as maquiagens sociais



Valorizando a quem detém esse poder..

Dona do corpo que é só meu..posso dizer

Cabe a mim a decisão de escolher

a quem destino o prazer do desfrutar



Em verso e prosa o poeta declamou!

Vivo seu mundo numa paixão insuportável

"Ser" objeto... por si só abominável...

Vida é "Vitória" pago o preço desse amor



Declama em versos...ao falar de mim

E quem sou eu, pra evitar que pense assim

Um bicho homem por natureza animal

Vê na mulher sua atração florar enfim

Doce desejo do "Pecado Capital"



Rendo-me sim, num talvez.. quem sabe!!

O que pode oferecer antes que a paixão acabe?

Me perguntaram:
"O que você viu nela?"
Eu respondi:
"O que faltava em mim."
Me perguntaram de novo:
"Quem é ela?"
E eu disse:
"É a flor mais bela do jardim."