Dedicatória para a Mãe

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Os sonhos existem para tornarem-se realidade.

Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade
Solto para onde estás, e fico de ti perto!
Como, depois do sonho, é triste a realidade!
Como tudo, sem ti, fica depois deserto!

A maioria dos jovens da atualidade não tem sonhos, nem maus nem bons. Eles não têm uma causa para lutar.

“Sim, conheci vossas alegrias e vossas mágoas, e quando dormíeis, vossos sonhos eram meus sonhos…
E muitas vezes estive entre vós como um lago no meio das montanhas…”

“Breves foram meus dias entre vós e mais breves ainda as palavras que pronunciei.
Mas se um dia minha voz se desvanecer em vossos ouvidos, e se meu amor se evaporar da vossa memória então voltarei a vós!”

“Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores.”

“Os corações que as tristezas unem permanecem unidos para sempre. O laço da tristeza é mais forte que o laço da alegria. E o amor que as lágrimas lavam torna-se eternamente puro e belo.”

“As árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio.”

“Muitas mulheres ocupam o coração de um homem; poucas chegam a apropriar-se dele.”

“Asas Partidas
O amor é a única flor que desabrocha sem a ajuda das estações.”

“Pois as distâncias não existem para a recordação; e somente o esquecimento é um abismo que nem a voz nem o olho podem atravessar.”

“O amigo é a resposta aos teus desejos. Mas não o procures para matar o tempo! Procura-o sempre para as horas vivas. Porque ele deve preencher a tua necessidade, mas não o teu vazio.”

“A música é a linguagem dos espíritos.”

“Deve existir algo estranhamente sagrado no sal: Está em nossas lágrimas e no mar.”

“A consciência de uma planta no meio do inverno não está voltada para o verão que passou, mas para a primavera que irá chegar. A planta não pensa nos dias que já foram, mas nos que virão. Se as plantas estão certas de que a primavera virá, por que nós – os humanos – não acreditamos que um dia seremos capazes de atingir tudo o que queríamos?”

Sonho é comer um churrasco preparado por gaúchos, numa praia do nordeste, com mulheres mineiras, organizado por paulistas e animado por cariocas.

Pesadelo é comer um churrasco preparado por mineiros, numa praia gaúcha, com mulheres nordestinas, organizado por cariocas e animado por paulistas.

Desconhecido

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Luis Fernando Verissimo.

Teus olhos entristecem.

Teus olhos entristecem
Nem ouves o que digo.
Dormem, sonham esquecem...
Não me ouves, e prossigo.
Digo o que já, de triste,
Te disse tanta vez...
Creio que nunca o ouviste
De tão tua que és.

Olhas-me de repente
De um distante impreciso
Com um olhar ausente.
Começas um sorriso.

Continuo a falar.
Continuas ouvindo
O que estás a pensar,
Já quase não sorrindo.

Até que neste ocioso
Sumir da tarde fútil,
Se esfolha silencioso
O teu sorriso inútil.

Quem é capaz de domar seu coração, é capaz de conquistar o mundo.

Dona moça

Menina-moça, tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi com a Dona Chica, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado.

Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço. Disse um certo pai Ogum.

Cris Carvalho

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu.

Eu amava
Como amava algum cantor
De qualquer clichê
De cabaré, de lua e flor...

E sonhava como a feia
Na vitrine
Como carta
Que se assina em vão...

Eu amava
Como um sonhador
Sem saber porquê
E amava ter no coração
A certeza ventilada de poesia
De que o dia, amanhece não...

Eu amava
Como um pescador
Que se encanta mais
Com a rede que com o mar
Eu amava, como jamais poderia
Se soubesse como te encontrar...

Eu amava
Como a um cantor
De qualquer clichê
De cabaré, de lua e flor...

Eu sonhava como a feia
Na vitrine
Como carta
Que se assina em vão...

Eu amava
Como um pescador
Que se encanta mais
Com a rede que com o mar
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse como te encontrar...

All our dreams can come true if we have the courage to pursue them.
(Todos os nossos sonhos podem se tornar realidade se tivermos a coragem de os perseguir)

Walt Disney
How to Be Like Walt : Capturing the Magic Every Day of Your Life (2004)

Escrevo como se estivesse dormindo e sonhando: as frases desconexas como no sonho. É difícil, estando acordado, sonhar livremente nos meus remotos mistérios.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Me apaixono por sorrisos e olhares, as palavras me seduzem, mas são as atitudes que me conquistam.

Se pensar é o destino do ser humano, continuar sonhando é o seu grande desafio. E isto, é lógico, implica em trajetórias com riscos, em vitórias, com muitas lutas, e não poucos obstáculos pelo caminho. Apesar de tudo, seja ousado. Liberte sua criatividade. E nunca desista de seus sonhos, pois eles transformarão sua vida em uma grande aventura.

Augusto Cury
"Nunca Desista de Seus Sonhos", Augusto Cury, Pergaminho, 2009

Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos, coubera arrancar de seu coração a flecha farpada. De chofre explicava-se para que eu nascera com mão dura, e para que eu nascera sem nojo da dor. Para que te servem essas unhas longas? Para te arranhar de morte e para arrancar os teus espinhos mortais, responde o lobo do homem. Para que te serve essa cruel boca de fome? Para te morder e para soprar a fim de que eu não te doa demais, meu amor, já que tenho que te doer, eu sou o lobo inevitável pois a vida me foi dada. Para que te servem essas mãos que ardem e prendem? Para ficarmos de mãos dadas, pois preciso tanto, tanto, tanto – uivaram os lobos, e olharam intimidados as próprias garras antes de se aconchegarem um no outro para amar e dormir.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho da conto Os desastres de Sofia.

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Os milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos quiseram conquistá-la com seu poder, as celebridades quiseram seduzi-la com sua fama. Mas ela não se deixou achar. Balbuciando aos ouvidos de todos, disse: "Eu me escondo nas coisas mais simples e anônimas..."

Augusto Cury
Cury, A. "Você é Insubstituível", Sextante

Sonhe com as estrelas,
apenas sonhe,
elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento,
ele precisa correr por toda parte,
ele tem pressa de chegar, sabe-se lá aonde.

Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há-de matar!

Para conquistarmos algo na vida não é necessário, apenas força ou talento, é preciso, acima de tudo, ter vivido um grande amor.

Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar. Desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente... Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade.

Vilma Galvão

Nota: Adaptação do poema de Vilma Galvão, atribuído erradamente a Carlos Drummond de Andrade.

Dos medos nascem as coragens; e das dúvidas, as certezas. Os sonhos anunciam outra realidade possível e os delírios, outra razão.

Eduardo Galeano
O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2002.