Dedicatoria de Pais para Filhos
Filhos são aljavas de pais que honram o propósitos de Deus para formar uma só família na terra, que serão tomadas na volta de Cristo para compor nos Céus uma única família universal de todas as nações, desta e outras gerações do passado.
Não é só a educação dos filhos que é necessária, mas a dos pais também.
Os pais são guias e os filhos são Mestres. Nem sempre ouvimos os guias, mas obrigatoriamente teremos de aprender com os Mestres.
O amor – seja de pais, filhos, amigos ou parceiros de vida – não deve ser reclamado. Muito menos mendigado. Simplesmente se traduz por alegria em cada encontro e em saudade nos intervalos entre dois reencontros.
Quando se tem vários filhos as neuroses dos pais acabam sendo diluídas entre os irmãos, tipo um processo chamado na medicina de “vírus atenuado”. Mas quando se teve um único, todas as esquisitices acabam desabando sobre um só. Portanto, apesar de meu filho hoje se declarar ateu, o simples fato dele ter sobrevivido a mim e à mãe dele e, ainda por cima, são, é a prova mais viva e cabal de que Deus realmente existe, e de que milagres acontecem.
PAIS, MÃES E FILHOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Nunca tive saudades do meu pai. Tive, sim, saudades do pai que meu pai não foi. Na verdade, saudades de qualquer saudade que teria, se a minha história e de meus irmãos com ele fosse outra.
Ao me tornar e “retornar” pai, passei a ter medo. Um medo imenso de que minhas filhas algum dia não tenham saudades do pai que tiveram, mas, do pai que não fui. Ou que tenham saudades de qualquer saudade que pudessem ter, se nossa história fosse outra. Se tivéssemos história, pelo menos que valesse a pena lembrar.
Pais e mães deveriam refletir mais a respeito disso. Deveriam se preocupar em construir com seus filhos, histórias relevantes. De amor e presença. De atenção e cumplicidade. Se houver sofrimento - e sempre há -, que o sofrimento seja compensado por esses atributos indispensáveis à relação pai, mãe e filhos.
Que seja por egoísmo. Pelo simples deixar saudades. Não tem problema, porque esse egoísmo tem a capacidade mágica de salvar os filhos de uma frustração eterna.
Os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consciência. Evidentemente as técnicas psicológicas e a metodologia da educação tornam-se fatores nobres para o êxito desse cometimento. Entretanto, o amor - que tem escasseado nos processos modernos da educação com lamentáveis resultados - possui os elementos essenciais para o feliz desiderato. No compromisso do amor estão evidentes o companheirismo, o diálogo franco, a solidariedade, a indulgência e a energia moral de que necessitam os filhos, no longo processo da aquisição dos valores éticos, espirituais, intelectuais e sociais.
É a Sally!
Pais, não provoquem vossos filhos à ira, mas apresentem-nos no treinamento e na admoestação do Senhor. - Efésios 6: 4
Benjamin West estava apenas tentando ser uma boa babá para sua irmã mais nova, Sally. Enquanto sua mãe estava fora, Benjamin encontrou algumas garrafas de tinta colorida e começou a pintar o retrato de Sally. Mas no momento em que a Sra. West voltou, manchas de tinta mancharam a mesa, as cadeiras e o chão. A mãe de Benjamin examinou a bagunça sem dizer uma palavra até ver a foto. Pegando-a, ela exclamou: "Ora, é Sally!" E ela se abaixou e beijou seu filho pequeno.
Em 1763, quando tinha 25 anos, Benjamin West foi selecionado como pintor de história para o rei George III da Inglaterra. Ele se tornou um dos artistas mais famosos de sua época. Comentando sobre seu começo como artista, ele disse: “O beijo da minha mãe me fez um pintor”. Seu encorajamento fez muito mais do que uma repreensão jamais poderia ter feito.
O apóstolo Paulo instruiu os pais: “Não provoque vossos filhos à ira, mas apresente-os no treinamento e na admoestação do Senhor” (Efésios 6: 4).
É fácil perceber o erro em uma criança, mas é difícil olhar além de uma ofensa inocente para ver um ato de criatividade e amor. Que desafio educar nossos filhos de acordo com os padrões de Deus, saber quando dizer: “Está uma bagunça!” E quando dizer: “Ora, é Sally!”
Senhor, dá-nos a sabedoria para fornecer
a atmosfera adequada
para conduzir nossos filhos em seus caminhos
pelo que eles vêem e ouvem. —Sesper
Correção faz muito; o incentivo faz mais. David C. McCasland
ENCORAJAMENTO CONSTANTE
Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados. —Colossenses 3:21
O Dia dos Pais é comemorado em muitos países ao redor do mundo. Apesar das origens, atividades e comemorações diferirem muito, todos honram os pais por seu desempenho como genitores.
Este ano decidi fazer algo diferente para o Dia dos Pais. Ao invés de esperar por um cartão ou um telefonema dos meus filhos, enviarei palavras de gratidão para eles e para minha esposa. Afinal, sem eles eu não seria pai.
Paulo instruiu os pais para influenciar positivamente no desenvolvimento de seus filhos, ao invés de ser fonte de ira e desânimo. Ele escreveu: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). “Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados” (Colossenses 3:21). Os dois versículos são mencionados em passagens sobre amar e honrar uns aos outros nas relações familiares.
O papel de um pai muda à medida que os filhos crescem, mas nunca termina. Elogios e palavras de ânimo são bem-vindos e não importa se o filho tem quatro ou 40 anos. A oração é sempre poderosa. Nunca é tarde demais para consertar um relacionamento rompido com um filho ou uma filha.
Pais, agora é um bom momento para dizer aos seus filhos, o quanto vocês os amam e os admiram. —DCM
Dar-se a si mesmo é o melhor presente que um pai pode oferecer ao seu filho. David C. McCasland
Nesse país a onde o dinheiro fala mais do que a moral e a honra,filhos matam pais,os pais,filhos,decerto amigos também matam uns aos outros.
Muitos Pais não usam a inteligência na criação de seus filhos, preferem caminhos mais "fáceis" como a autoridade e até a violência verbal e física.
Depois ficam se lamentando e perguntando: onde foi que eu errei?
Queremos afecto, mas a família vai ficando complicada de mais:
como filhos, queremos fugir dos pais, que nos irritam e parecem
nada ter a ver com a nossa realidade; como pais, intimidam-nos os
filhos que não conseguimos entender. As mudanças rápidas nas relações
pessoais enchem-nos de desconfiança. Além disso, não sabemos
comunicar: confundimos palavra e grito, silêncio e frieza.
Funcionamos como solidões em grupo, embalados pelo sonho
de uma fusão impossível que aliviasse as nossas inquietações e nos
desse significado.
O olho do outro está grudado em mim e sinto-me permanentemente
avaliado, nem sempre aprovado: se eu não for como sugerem
ou exigem o meu grupo, a família, a sociedade,se não atender às propagandas,
aos modelos e ideais sugeridos, serei considerado diferente.
Como adolescentes queremos ser iguais à turma, como adultos
queremos ser aceites pela tribo: a pressão social é um facto
inegável. Não controlada, ela anular-nos-á.
Uma infância feliz, é o maior presente que os pais podem proporcionar aos seus filhos quando crianças!
Muitos pais colocam,mas não ensinam seus filhos o caminho que devem andar. O motivo é simples,eles também não aprenderam.