Declaração de Perdão
O mundo é dividido como uma Bíblia. Amor e perdão, ódio e condenação. Anjos gladiadores, anjos protetores, céu e inferno.(Walter Sasso)
O Deus, o amor, a caridade e o perdão estão presentes em todas as culturas civilizatórias da humanidade, das mais diferentes formas mas com um único sentido.
Diante de qualquer grande sofrimento, se houver tempo pedimos perdão mesmo que não nos julguemos culpados. A dor de quem sofre, encobre os limites da humildade, da razão e da sanidade sendo assim cabe a quem se aproxima, por compaixão exercer uma dose bem maior de generosidade. Não existe certo ou errado e sim abandono, solidão e cumplicidade. Todos nos precisamos um dos outros, indivisivelmente, para que tenhamos a certeza que vale a pena, viver.
Odeio, quase sem perdão, quem me tira da solidão, promete ilusão e fica com joguinhos infantis dizendo não.
A educação e a cultura devem ser caminhos para o perdão, renovação e o amor para que o futuro seja diferente.
Mães são sempre todas e todos que com amor, compreensão e perdão, exercem a úmida e ativa maternidade na promoção e renovação da vida.
Distante da humildade não há a verdadeira amizade do mesmo modo generoso que distante do perdão não há o verdadeiro amor que a tudo transcende e completa, só ilusão.
Pessoas não são objetos, são processos.
É por isso que o perdão é essencial para construir conexões reais.
Temos que compreender
A essência do coração
Junto a paz que não se compra
E a alegria do perdão,
Tão completo e tão divino
Que revigora a razão!
Pedido de perdão no final da vida não é arrependimento. Perdão no final da vida é covardia profunda.
