Declaração de Amor para o Homem Amado

Vamos distribuir amor? Infinito é o meu amor e dedicação por ti, ainda que as palavras me escapem dos dedos quando te escrevo, ainda que a dimensão não seja devidamente entendida por ti, e muito menos por mim. Infinito é esse cuidado que eu sempre tenho contigo, ainda que a distância me impeça de colocá-lo em prática, meu amor continua sendo infinito. É infinito quando tenho notícias tua, ou quando mal sei onde tu estás, ou até mesmo o que estás fazendo. É infinito em virtude do que tu é e não pelo o que tens. É infinito unicamente por saber que não existe um limite onde eu possa enxergar lá na frente presumindo um fim. Não existe final, não enxergo qualquer possibilidade negativa para esse meu amor. É infinito aquilo que eu não posso medir, nem parar. Minha maior certeza de amor foi te conhecer e assim entender que muitas pessoas rotulam esse verbo, deixando-o dentro de uma gavetinha escura e pequena, alegando que só é amor se for assim ou assado. Precisei te conhecer para experimentar de um amor muito diferente do que já havia visto. Puro, inocente, verdadeiro. É assim que eu te amo. Não desejo nada além de amor para ti e não suporto que façam mal a ti, mas te ver feliz é a mais autêntica forma de felicidade que chega a mim. Afinal, conseguir ser feliz apenas por saber que tu estás feliz, chega a ser precioso! Te agradeço por despertar isso aqui dentro do meu coração. Infinito é e sempre será, enquanto meus olhos brilharem ao te ver, como acontece toda vez que eu olho para ti, aqui, através dessa tela ou em qualquer lugar.

Meu amor lindo puro imaculado, sentir sua essência me fez transbordar de amor e sentimentos mais belos e sublimes, sentir sua pureza dentro de mim passando pelos meus lábios alimentando meu corpo com o alimento mais que desejado e amado por mim fazendo me uno contigo. Tu és o meu amor imaculado guardado e único dentro do meu coração. Eu te amo! Ani vê ata ( eu e você) Ani ohevet otcha) eu te amo! Te amo minhas águas cristalinas!!!

Cheirinho que me traz paz
Cantinho onde quero estar
Pertinho do meu amor
Até o meu último respirar.

Que sonho mais lindo... estou com você meu amor,
estamos flutuando no céu, pulando de nuvem em nuvem...
Oh! Quão lindo quando olho para seus olhos que estão fitados a uma bela estrela, percebo nesse momento que você é tudo que eu quero, pois a pureza que sinto na sua forma de olhar, a sua respiração leve, como se reconhecesse que ali era o seu lar... Então abre um sorriso, e me diz: é você... Olho , para ti e pergunto eu ? e responde Sim, e você que vai ser minha, pra sempre. Começo a correr, e você atrás, corríamos desengonçados pelas nuvens até que você tropeçou e caiu de bruço e vi que caiu de seu bolso uma caixinha vermelha, e logo pegou e disse: Caí no ponto certo, me agachei e disse porquê, porque estamos em frente a lua, e ela será a testemunha do ato que vou fazer, pois hoje vou dizer a mulher que amo, que jamais a deixarei, pois quero ela por esposa, você aceita ser minha para todo o sempre?
Então, respondi: Sim pois o meu amor por você a cada dia dia me faz me sentir mais viva.... Então começamos a cair, e acordo...
Mas fico muito feliz em saber que já concretizamos nosso sonho de amor.

E quão malévolo é o tempo
Que mesmo agindo lento
Trouxe-me a dor
E em troca levou o meu amor


Seria isso fruto de minha hipocrisia?
Talvez insatisfação de minha própria ignorância
Que transformou-se em treva, tristeza e amargura
Porém, sempre estará lá, pois o amor é a cura

Alforria

Não me peças pra calar-me à tua fera
Nem que sejas para ti contentamento
Meu amor é felino, tu bem sabes
Na tua vida não serei aditamento

Áurea flava zombeteira me sequelas
Afrodite, Psiquê e tantas outras
Em silêncio veleidoso me revelas
Mais que beijos matinais de outra boca

Como bicho que sou, e tu já sabes
Meu ciúme não terás um só momento
Se estou preso a ti é por vontade
Da tua pele, do teu toque e teu alento

Lisboa-me, meu amor. Lisboa-me de Tejo. Lisboa-me de Fado e Mouraria. Lisboa-me na luz e na calçada. Lisboa-me de noite e de dia.
Lisboa-me, amor, Lisboa-me!

Acho que a única coisa que supera saber que o meu amor, tambem me ama, é viver com ele todos os dias.

"Talvez eu seja escritor
E só escreva sobre meu amor
Amor que sinto sem entender
Amor que espero por merecer
Ou seja um simples sonhador
E ver como sonho esse amor
Enxergar a vida num só sonho
Vida longa a qual me disponho
Na bagagem carga e coragem
Pulando regras, vencendo o medo
Pisando alto, acordando cedo
Cedo pra pensar em desistir
Forte pra sempre resistir
Resistir ao desmantelo
Pedir sem ter apelo
Dividir e não diminuir
Somar pra multiplicar
A boca cala e a mente cria
Por dentro pura ousadia
Ousadia em enfrentar
No frio cobertas de carinho
De que adianta tanta garganta
Tua chave é a alavanca
Chave invisível, chave intocável
Fechadura emperra, vira guerra
Chave forte Tomé, a chave é ter fé"

Olhei pra dentro de mim e lembrei de onde vinha meu sorriso fácil, minha leveza e meu amor pela vida. Minha consciência sobre finitude me ensinou sobre amor-próprio, sobre o tempo, sobre prioridades, sobre o que importa.
Perdoei a mim mesma; afinal, a dor que vivi ressignificou a felicidade que sinto hoje. E, nessa jornada, aprendi que há tempo pra tudo nesta vida, menos pra se acomodar com o que incomoda.
A vida é legal demais pra ser desperdiçada, não acha?!

Meu amor, peço perdão pelas nossas brigas e pela minha imaturidade. Sei que é difícil, no entanto, peço que me perdoe mais uma vez, pois um dia não estarei mais aqui. Não poderei mais sentir o gosto dos seus lábios, fazer aquele carinho no seu cabelo, nem te abraçar apertado como um urso. Não estarei mais disponível para te auxiliar nos momentos difíceis, não poderei compartilhar meus segredos contigo e minha felicidade se dissipará. Certamente, lembrarei com carinho dos nossos bons momentos, mas serei atormentado pelas lembranças das brigas e discussões que desgastaram nossa relação. Profundamente arrependido, lamentarei em meu leito não ter usado esse tempo de maneira adequada contigo.

Alguns dizem que o amor é cego porque ele não vê os erros, só vê amor. Eu digo que o meu amor por ti também é cego, mas por outro motivo, pois, o teu brilho, um brilho mais brilhante do que o Sol me levou a perder a visão, me encheu de ilusão... Quando você me deixou eu vi e vivi em um mundo sem amor, com dor, e sem teu sorriso para acabar com a escuridão, a escuridão que eu chamei de solidão.

Calm

Acalma-se agora, meu amor.
Tudo vai ficar bem.
Eu entendo você.
A solidão se foi.
Estou aqui agora.
Eu protejo você.
Agora durma, meu coração é seu.
Eu estarei aqui para te amar.
Seu coração vai bater através de mim.
Eu vou preencher o vazio que habita em você.
Apenas feche os olhos e respire fundo.
Vou manter o fogo aceso da lareira para aquecê-la.
Vou enfrentar o mundo por você.
Vamos manter a chama acesa do nosso amor.

Eu tenho um amor
Amor dos grandes
Amor perfeito
Se tem defeito não vi
Meu amor
E real dar pra tocar
Sentir
Cheirar
Esse meu amor
É tão lindo
Cabelão
Olhão
Bocão
Pode parecer exagero tudo ão
Mais não é que seja defeito
Por que meu ão quer dizer perfeito
Pra mim ela se tornou
Companhia perfeita
Brigamos
Brincamos
Sorrimos
Meu amor
Sempre soube que es
Pra mim a melhor
Por isso que digo
Eu tenho um amor
Amor real.

O tempo pode passar e nós vamos ficando velho mas o meu amor por você sempre vai ser o mesmo.

finjo-me esfinge

meia lua meu amor
é tua

a outra metade
guardei-a para o compadre
que me beija a boca
quando chegas tarde
da casa da outra

EM CONFISSÃO (soneto)

Meu amor, minha paixão (dor e o contento)
Meu fado azarão, dedo turvo na predileção
O meu devaneio vestido, e desnudo o alento
Quanto o vulgo, sentimento, pura desilusão

Santo confessor! Ao meu flagelo fique atento
Sabeis tudo, tudo.... - dos segredos do coração
Meus lamentos, em vão, desastrado juramento
Nas juras, ao luar, evolou só insensata emoção

Um cativo na noite infinita, ó noite tão infinda
Sabeis que sem afeto o mundo é uma mentira
E que rude é a lágrima que escorre tão sofrida

Eis o meu amor, quebrável, em súplicas ainda
Santo confessor! Deste desventurado caipira
Quem pode detê-lo sem pô-lo de partida? ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/03/2020, 23’13” – Cerrado goiano

Eu só vou onde o meu coração fica em paz. Só onde o meu amor é regado eu floresço e só onde os meus abraços são presentes eu sou laço. Só vou ao encontro do olhar que for cúmplice e só me demoro nele se há luz.
Somente onde o meu riso faz eco eu sorrio, só onde a minha alma encontra abrigo eu anoiteço e só onde sou capaz de sonhar eu adormeço. Só onde encontro poesia sou verso e só onde há reciprocidade eu amanheço.

Meu amor me dilacera
Te venera
Suga minha energia e traz a melancolia da espera
Vem, me desperta
Desculpa flor, nosso amor é sequela
Sentimemto nunca foi suficiente
As circunstâncias é o que guia a gente
Nada conspira a nosso favor
São trinta dias de dor e dois de amor
Mas sempre me curo com o teu calor
Se te seguro, pulo no escuro
Tu tem o poder de me dar ar puro
Agora. Nesse instante. Respiro a dor.
Abnegar de você é
Desesperador

rosas sangram num tempo chuvoso
ela se despiu quando deixou
meu amor estava ali,
se matou quando amanheceu...
a luz deixou tudo até anoitecer,
bêbado de um sonho,
a crueldade da paixão,
o vinho acabou,
ninguém compreende,
as lastimas do espirito perdido,
nos teus lábios frios
pobres magoas deixadas na luz que se apagou,
no instante que desejo começou a fazer sentido.