Debates
"Palavras podem ser mal interpretadas, mas um soco... Um soco é um argumento sem margem para interpretações"
Cuidado!
Crítica não é negação.
Estigmatizar o crítico como " negacionista " é fugir do debate matando o oponente... sem enfrentar o tema questionado.
Há um discurso reinante com características de ofensa e descrédito de contra quem pensou contrário do senso comum referente ao que ele acha completamente certo nas suas convicções, essas pessoas, normalmente, defendem a africanidade, cabralismo, teorias mirabolantes de pretos e brancos. Os que realmente conhecem sobre esses assuntos debatem e ensinam sobre, não mostram ser dono de África e Cabral. Até porque, há tanto por onde argumentar que não há espaço para deselegância.
Ideologia é o que a definição da palavra já informa, apenas estudo, teoria de alguma coisa, que forma indivíduos de fé em algo não provado. Tem muito valor para um grupo que a tem por regra, mas não para todos, pois pessoas acreditam no que lhes dá o suporte e não no oposto, isto tem nome, conveniência diante do que não consigo mudar, alterar, vencer;
"Quem consome cultura de má qualidade, não é digno, de opinar sobre cultura, não é digno de opinar sobre o conceito profissional na cultura".
Se todos já tivéssemos entendido a verdade de que o político é o nosso funcionário Colaborador e nós o seu Empregador, debates não passariam de uma Entrevista Pública, eleições não passariam de Processos Seletivos e mandatos não seriam mais que contratos de Prestação de Serviços.
É tolice pensar que se pode vencer o tolo em uma conversa, é mais sábio correr da sua falácia em quanto se pode.
As esplanadas enchem-se de gente, os invejosos parecem doutores de filosofia e a maledicência tem ares de debate profundo.
Interpretar sempre da melhor forma possível o argumento do outro, perguntar e tolerar.
Interpretar da pior forma possível, descontextualizar, fingir que não entendeu, deturpar e cancelar.
É a diferença entre honestidade, justiça, civilização e desonestidade e barbaridade
Idade Mídia
Vivemos a era da conexão plena e da desconexão absoluta. Nunca estivemos tão juntos em redes e tão apartados em ideias. Nunca se falou tanto e se pensou tão pouco. A esse fenômeno contemporâneo, poderíamos chamar de “Idade Mídia” — um tempo em que a opinião ganhou status de argumento, e a ignorância, muitas curtidas.
A figura do homo idiota — não no sentido ofensivo, mas etimológico, grego, do sujeito que se abstinha da vida pública e refugiava-se no particular — retorna com força. No período helenístico, esse era o cidadão que ignorava o debate político e voltava-se apenas à sua esfera privada. Mas havia, ao menos, o silêncio. Hoje, o homo idiota não apenas opina: ele grita, compartilha, cancela, vocifera. Tem o direito à fala, mesmo sem o menor interesse pela escuta.
Não se trata de um ataque à democracia — longe disso. A liberdade de expressão é o alicerce de uma sociedade plural. O problema não está na liberdade, mas no esvaziamento do conteúdo. Falamos muito, mas dizemos pouco. Informados por manchetes, formamos certezas antes mesmo de compreender as perguntas.
Seguimos, então, a passos de moonwalker — deslizando de costas, imitando movimento para frente, mas indo para trás. Temos tecnologia avançada, filtros estéticos, inteligência artificial, mas carecemos de diálogo honesto, empatia e pensamento crítico. Avançamos nas ferramentas e regredimos nos fundamentos.
A Idade Mídia é o tempo em que se troca sabedoria por performance, reflexão por lacração, silêncio por barulho. E, assim, com a ilusão de progresso, dançamos rumo à mais elegante das involuções.
O pior tipo de pessoa da qual você pode debater um assunto é aquele que utiliza-se apenas de senso comum, achismos e opinião própria sem fundamentar nenhum argumento baseado em estudos e evidências, ou pior, aquele tipo de pessoa que defeca agressões e provocações.
No final das contas você percebe tudo o que fez foi papel de tolo diante de tais fatos, como se ousasse discutir com uma criança ignorando sua própria lógica e diminuindo-se à idade mental da mesma.
À essa altura da minha vida eu já devia ter aprendido isso.
Por que embora munidos desse conhecimento muitas vezes insistimos nesse erro?
Estupidez ou apenas narcisismo de nossa parte por nos recusar a ficar em silêncio diante de tais falácias?
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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