De todos os Amores por Mim Vividos Ate hoje

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As tristezas não foram feitas para os animais, mas para os homens; mas se os homens as sentem muito, tornam-se animais.

A ingratidão é filha da soberba.

A vida é um sono de que o amor é o sonho, e vós tereis vivido se houverdes amado.

Nas mulheres jovens, a beleza supre o espírito. Nas velhas, o espírito supre a beleza.

A natureza deu-nos duas orelhas e uma só boca para nos advertir de que se impõe mais ouvir do que falar.

Depois de se fazer amor, o primeiro a falar diz uma tolice.

Ninguém está livre de dizer tolices; o imperdoável é dizê-las solenemente.

A covardia é a mãe da crueldade.

Sentir, amar, sofrer, devotar-se, será sempre o texto da vida das mulheres.

A tolerância é a virtude do fraco.

O casamento deve combater incessantemente um monstro que devora tudo: o hábito.

Vivam os meus inimigos! Eles, ao menos, não me podem trair.

No alto

O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.

Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.

Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,

Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão.

Machado de Assis
Ocidentais (1880).

Ao longo da tua vida tem cuidado para não julgares as pessoas pelas aparências.

De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.

Machado de Assis
A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895.

Tudo está fluindo. O homem está em permanente reconstrução; por isto é livre: liberdade é o direito de transformar-se.

O progresso dá-nos tanta coisa que não nos sobra nada nem para pedir, nem para desejar, nem para jogar fora.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Passeios na Ilha, 1952

Não merece o doce quem não experimentou o amargo.

O coração de uma mulher é um abismo, do qual ninguém conhece o fundo.

stop
a vida parou
ou foi o automóvel?

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Alguma Poesia, Belo Horizonte, Edições Pindorama, 1930