Dançar
Todo palhaço tem um pouco de criança: Ele brinca,pula,canta, dança...E ri até mesmo do que não existe . Mas na verdade O que ninguém sabe É que todo palhaço é triste.
Lá estávamos nós de novo, no meio da noite
Estamos dançando na cozinha sob a luz da geladeira
No andar de baixo, eu estava lá
Eu me lembro disso tudo muito bem
Estava caminhando
e logo foi se formando
um forte temporal,
quando, repentinamente, a encontrei
de uma forma surreal,
ela estava parada
com um vestido vinho
colado no corpo
por causa da chuva,
estava com aquele olhar expressivo observando-me,
apesar de ter sido surpreendido,
não percebi nenhum mal,
não senti-me em perigo,
e rapidamente,
teve toda a minha atenção,
portanto, fui em sua direção
e quando estávamos
um diante do outro,
um som muito audível,
forte e sincero de um violino
foi nos envolvendo,
num momento que nem
cheguei a imaginar,
curiosamente, peguei a sua mão
e começamos a dançar intensamente,
não parecíamos mais dois estranhos,
dançamos concentradamente,
enquanto o mundo estava desabando
até que aquela melodia parou,
depois, próximo a nós,
um raio caiu, causando um grande clarão,
ela sumiu, a tempestade passou,
fiquei sem explicação,
mas minha mente a guardou.
O coração comete erros, é claro, faz parte, não está isento de enganos, mas neste momento, muito influenciadados pela paixão, pausemos o tempo e adentremos calmamente em alguns instantes mágicos, portanto, segure a minha mão, estamos em um lugar fascinante, à noite e com muitas luzes, um lindo salão.
Agora, nós estamos rodeados de grandes livros, um está se abrindo após o outro e assim todos estiverem abertos, seremos o casal protagonista de romance genuíno, tão cheio de vida, a rica junção de suas histórias, saltada de suas páginas, o encontro de suas linhas, as suas melhores e intensas palavras.
Pronto, chegou a hora, então, venha, minha querida, vamos dançar uma dança de época ao som de canção entusiasmante que conversa conosco exatamente o que sentimos, a grandiosidade do nosso mundo neste capítulo emocionante que partilhamos, ocasião apaixonante, a renovação de nossos ânimos.
Dançando dedicadanemte, uma cena singular, olhares que se olham, toques de mãos, uma emoção calorosa avivando os nossos corpos, ainda que possa ser ilusória, prende fortemente a nossa atenção, uma experiência maravilhosa, bem diferente de outras, dessarte, o risco se faz necessário para chegarmos à moral da história.
Eu, sincera!
Se me chamarem para falar, eu gosto.
Se me convidarem para ler, eu curto.
Se me solicitarem para escrever, eu amo.
Se me sugerirem cantar, eu arrisco.
Se me instigarem a dançar, eu adoro.
Se me intimarem a desenhar, eu tento.
Se me convocarem para cozinhar, aí eu fujo.
Beirando a dança dos velhos tempos, às vezes se sentindo acariciado, às vezes rasgado. Beirando a dança dos velhos tempos, eu danço sozinho e você não me vê e não me sente, diz que deixou de me amar tão de repente, mas de repente eu ainda o amo escondido (você não me vê e não me sente, de repente, não mais que de repente, finjo amar menos enquanto carrego o tormento do meu próprio sentimento).
Beirando a dança dos velhos tempos, nossos passos já não são mais os mesmos, você culpa minha lerdeza mas sequer nota sua ligeireza, passos contrários não dançam a mesma música e seus pés amam a destreza de outro alguém (alguém mais cheio que eu, que não precisa ser preenchido por alguém composto por espaços vazios).
Beirando a dança dos velhos tempos, às vezes se sente acariciado, às vezes rasgado. Você me olha mas não me vê, encontro meu reflexo e ainda sou humano, você me enxerga e ignora. Beirando a dança dos velhos tempos, não vivo mais como um homem feito para te amar, beirando a dança dos velhos tempos, eu minto.
Churrasco, cerveja, conhecidos... Mas por dentro sinto-me sozinho. E às vezes também é tudo escuro e frio. Whisky, Gin e vinho... música alta para preencher o meu vazio. Mais um cigarro. Mais uma dose. Mais uma foto com a gente. E sempre estamos querendo mais... Às vezes a gente sorri mas não está contente. E no final a gente só quer um pouco de paz! Hoje não bebo pra comemorar. Bebo pra esquecer os meus problemas e tudo mais que atormenta minha mente. Tudo destruído por dentro da gente mas fingimos estar tudo bem por fora. Às vezes a gente fica mais quer ir embora. E perguntamos para nós mesmo: E agora?! O teu corpo dança mas a tua alma chora. Há barulho e conversa lá fora. Mas há tanto silêncio em você... Silêncio em mim. Mas não é o fim! Ainda não! Dentro de cada coração as suas dores, os seus medos... Quanta confusão?... Quantos segredos? Ilusão! E assim, às vezes a gente segue errante seja onde for... Eu também já não jogo e nem aposto. Disso também eu já não gosto. Por que da última vez em que eu apostei eu apostei em ti. E eu só perdi. E me esqueci que a casa sempre vence. E entendi à duras pena que não é qualquer coisa que já me convence. A dor que sinto já não tem tamanho. Às vezes eu te perco. Às vezes eu te ganho. Perdemos muitas coisas, muitas pessoas pela estrada... Às vezes achamos que já não nos resta nada. E às vezes pensamos que já não temos mais nada a perder. Mas pode ser que temos muito a ganhar! Vamos comemorar pelo que ficou! A festa ainda não acabou! Agora tanto faz! Hoje é só um dia a mais! Vamos rir para não chorar!... Vamos esquecer e dançar?!...
Na espiral dos sentimentos, chorei à sua partida. Era um prenúncio do esperado. O vendaval desta espiral bagunçou tudo e, aos poucos, está colocando tudo em seu devido lugar. Esse vendaval levantou a poeira que um dia foi ao chão junto com as minhas lágrimas. A lágrima era perene e, junto a ela, um rio com águas puras se formara.
Na espiral dos sentimentos, chorei à sua vinda. Já era algo premeditado pelo destino. Desta vez, havia um redemoinho nesta espiral, ele acompanhava a pauta musical mais linda que já ouvi até agora. Neste redemoinho, pude ouvir a tua melodia. Ao som das teclas do piano, naveguei na sinfonia tão desejada por aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de navegar em águas puras, verdadeiras.
Na espiral dos sentimentos, chorei com sua estadia. Agora, nesta espiral, havia uma tempestade. Jorravam os orvalhos sóbrios em direção à imensidão de tudo aquilo que o vento irá percorrer um dia. Flutuei levemente como uma folha ao cair da árvore. Foi o meu melhor voo! Decolei sem medo em direção ao vento.
Na espiral dos sentimentos, chorei com o nosso encontro. Já sei que um dia o destino se encarregaria para que este momento acontecesse. Aqui, um vento leve faz morada nesta espiral. A doce e leve calmaria chegou. Um bálsamo. A lágrima desse encontro representou os tantos desencontros dos ventos vindos do sul. Estamos à deriva em busca da tão sonhada bússola.
Na espiral dos sentimentos, chorei, e continuo chorando. Desta vez, com nuvens formadas com as lágrimas que chorei um dia. Uma chuva intempestiva me invade, ela me faz renascer. Começo a dançar no vendaval. Poucos irão perceber o arco-íris que se formou durante esta tempestade. E, raramente, irão perceber como a espiral dos sentimentos chorou comigo. As sensações que permeiam estes momentos não é um mistério para quem já dançou na chuva um dia.
Ainda, quando jovem, sonhava em conquistar sonhos e mais sonhos. Mesmo que distante, eu não deixei de acreditar que um dia poderia conseguir tudo àquilo que foi plantado em meu coração. Os meus desejos eram terra fértil naquilo que eu sempre quis ter.
Confesso que foi bem pesado carregar o fardo de ter que suportar a responsabilidade de arcar com as consequências dos sonhos que eu queria atingir um dia. Hoje, olho para trás e vejo que valeu a pena cada vez que eu me abdiquei de momentos de prazer que poderia me tirar do foco.
Quando sonhamos, quando queremos algo, quando almejamos, temos que ceder em alguma parte da vida para conseguirmos tudo àquilo que queremos. Não é fácil, eu sei. Aqui eu deixo a motivação de que por mais distante e impossível que seja o seu sonho, por mais que demore que chegue, digo-te que é aos poucos que conseguiremos tudo àquilo que sempre queremos.
É muito pesado o fardo de ter que carregar tudo isso sozinho. Mas eu te confesso que depois que tudo isso passa, depois que você sente na pele todas as provações que aparecem para você desistir na caminhada, depois que você conquista tudo àquilo que sempre quis... que a vida se torna tão leve, mais tão leve quanto o vento que sopra em direção ao horizonte.
Precisamos nos libertar de tudo àquilo que nos aprisiona.
Precisamos nos libertar de tudo àquilo que nos impede de sonhar.
Precisamos nos libertar de tudo àquilo que atravanca os nossos caminhos.
Precisamos nos libertar dos demônios sentimentais que carregamos.
Precisamos nos libertar do desejo de agradar a outrem.
Precisamos nos libertar da prisão que nos impede de viver os nossos sonhos.
Precisamos dançar e sacudir os demônios que há em nós e derrubá-los.
Por mais que demore a realização do seu sonho, não desista! Persista! Um dia, ele se realizará! E, no final, você estará bailando com os demônios que um dia foram empecilhos na sua caminhada em direção àquilo que você sempre quis ter.
Precisamos nos libertar para voar!
Se você soubesse que um dia a música acabaria e você sofreria com saudades do seu par, você teria deixado de dançar?
Nós estamos distantes fisicamente, porém, a nossa conexão é tão grande que, mentalmente, estamos bem próximos, estás presente em alguns dos meus sonhos mais frequentes, motivados pela intensa vontade de estarmos juntos, partilhando um amor ardente, unindo os nossos mundos.
Dentro de um sonho daqueles citados, num cenário elegante, estou diante de ti, onde o tempo aparenta parar, enquanto que os nossos corações abrasados e agradecidos não param de acelerar, assim, os nossos olhares dialogam na linguagem do nosso mútuo sentir, uma emoção singular.
Ainda sonhando, prossigo, seguro a tua mão delicada, a tua cintura, aproximo o teu corpo ao meu, sinto o perfume no teu pescoço e nos teus lindos cabelos, rapidamente, uma música de fundo toma conta de todo o ambiente, espalhando uma distinta veemência, propícia para dançarmos calmamente.
Claro que não desperdiçamos a oportunidade e entre beijos, dançamos por um certo momento, passos simples transmitindo verdade, sentimentos acalorados por sermos conduzidos por nossa reciprocidade, na qual, ficamos embevecidos e somos avivados pela profundidade.
Aquela sonoridade aos poucos vai dando espaço ao silêncio, é quando paramos de dançar, em seguida, torna possível ouvir o ofegar da nossa troca de afetos, o pulsar intenso de cada coração num sincronismo verdadeiro, um alto grau de exultação que certamente não tem preço.
Sempre com uma sensação demasiada de realismo, tanto que desconfio que sonhas o mesmo, seria um bom motivo para justificar os detalhes profusamente vívidos que fazem eu esquecer de que não estou acordado, vivendo ricamente a vida contigo, um viver sem dúvida memorável.
DANÇANDO CONFORME A MÚSICA
Hoje eu danço conforme a música, num ritmo mais calmo. Meus passos, dois pra lá e dois pra cá, faço uma volta e paro em frente ao meu par. Fixo o meu olhar, continuo no nosso ritmo, nada me faz parar.
Hoje eu danço conforme a música, mas meus problemas não vão passar, minha dança talvez faça amenizar. Seguro em suas mãos, delicadamente, encosto minha cabeça em seu ombro, fecho meus olhos, libero minha mente. Me aproximo um pouco mais e sinto seu coração batendo forte... Me sinto única!
Esqueço de tudo e continuo no ritmo conforme a música... O tempo passa e então a sua passada muda. O DJ troca o som e sua cara mais sisuda... Já não mais danço como antes, agora é diferente. Ele soltou as minhas mãos e se tornou ausente.
Me deixou, mas eu continuo minha dança. Agora danço só, no meu ritmo, com minha festança. Vida que segue e eu imponho minha perseverança. Não é porque ele me deixou que vou ficar parada, pois é melhor ficar sozinha que mal acompanhada.
Me sintonizo novamente ao ritmo de um novo som e um brinde a felicidade é muito bom. Vejo de longe ele me olhando, atormentado, vendo um outro me aplaudindo, admirado.
Fecho meus olhos e abro meu coração, para um novo amor que vá surgir, uma nova direção, para mudar novamente o meu molejo, porque dançar junto é o meu benfazejo.
Miau Ki Jackson. Agora entendi por que os egípcios adoravam gatos: sua verdadeira magia estava em dançar e criar alegria!
Por tu demonstrares uma graciosidade farta, inquestionável, de uma arte que está profundamente viva, cuja essencialidade é de uma borboleta admirável, terna, vestida de liberdade, uma impetuosidade intensa, notável, dessarte, até o presente momento, é provável que estejas na tua melhor fase.
Ao que parece, a tua amável serenidade fica mais exposta durante o dia, um frescor de felicidade, já à noite, é a vez da tua intensidade se destacar tal como um vôo de vivacidade ou uma dança de passos precisos, conduzidos pela veemência que há no teu coração, ardente e muito emotivo.
Por intermédio destas singularidades, consegues ser um sol que afugenta a escuridão que estiver a tua volta, trazendo tranquilidade, o fervor atraente de uma paixão com o refulgir da tua verdade, a grata sensação de ter-te por perto, fazendo parte de alguns memoráveis momentos.
Imagino ainda que com a tua versão noturna, poderias optar entre voar livremente por um céu carregado de estrelas, contemplando o máximo de belas paisagens lá do alto e dançar intensamente, envolvida por uma música que pudesse tocar a tua alma, qualquer que fosse opção, seria certamente aproveitada.
Que bom que finalmente você chegou! Sendo sincero, já estava esperando por sua chegada, como sempre, está charmosa, transbordando de tanto amor e agora, podemos felizmente desfrutar de uma ocasião só nossa.
Que durará todo este domingo, no qual, iremos ao parque, apreciar atenciosamente a natureza, um caminhar muito despreocupado, adentrando gratos uma beleza viva, uma riqueza bastante amável e tão expressiva.
Durante, poderemos parar um pouco para trocarmos palavras, alguns beijos e também algumas saborosas risadas, tomar sorvete, um toque benquisto de simplicidade em um banco de praça, um bem recíproco evidente.
No fim da tarde, sairemos em busca de um lugar alto e sossegado para contemplarnos o pôr do sol, a vinda da lua majestosa trazendo a noite e em breve, veremos o espetáculo de estrelas esplendorosas.
Mas antes, está ouvindo esta canção? Agradável, não é mesmo? Acredito, não devemos menosprezá-la, logo, dê-me sua mão e venha dançar comigo, terei cuidado para não pisar no seu pé, apesar deste seu belo sorriso.
"Viver a Maturidade: Encontrando a Sua Autenticidade"
Por: Alexandre Aniz
Às vezes, na busca pela juventude eterna, esquecemos que a verdadeira riqueza da vida reside em abraçar quem realmente somos no momento presente. A jornada da vida é uma maravilhosa sinfonia de ciclos, cada um com sua beleza e propósito. É natural desejar sentir-se jovem e vibrante, mas a chave está em encontrar o equilíbrio entre a energia da juventude e a sabedoria que os anos nos proporcionaram.
Imagine a vida como uma dança, onde você é a protagonista. Não importa em qual fase dessa dança você esteja, saiba que cada passo tem seu valor. Não há necessidade de tentar replicar passos antigos quando o ritmo mudou. Dançar a sua própria dança, com graça e confiança, é o que torna a jornada verdadeiramente significativa.
Às vezes, a sociedade nos pressiona a manter um padrão de juventude que não corresponde à realidade da nossa experiência. Lembre-se de que a verdadeira beleza e realização não estão ligadas a um número, mas sim à maneira como vivemos cada momento. Celebrar a maturidade significa aceitar-se plenamente, com todas as cicatrizes e vitórias que a vida nos proporcionou.
É importante reconhecer que a maturidade traz consigo um profundo senso de autenticidade. Você é uma obra-prima em constante evolução, e cada capítulo da sua vida é uma página que conta a história da sua força e resiliência. Abraçar a maturidade é abraçar a si mesma, com todo o amor e compreensão que merece.
Portanto, não se preocupe em viver como se tivesse uma idade que não é a sua. Em vez disso, abrace a sabedoria que os anos lhe trouxeram, continue a crescer, e lembre-se de que a verdadeira magia da vida está em viver cada ciclo com autenticidade e gratidão. Você é bela em todas as fases da dança da vida.
#Aniz
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A chuva nunca foi choro; é o suprassumo celestial, uma sinfonia líquida que nutre a terra. Melhor do que dançar sob a chuva é dançar com a chuva.
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